Usar dois SELECTS
separados faz sentido apenas se você for pegar dados de tabelas diferentes ou critérios muito variados a cada registro.
Cada vez que você faz uma query pelo PHP, é feito um novo pedido ao servidor de DB, que tem que fazer o planejamento e a execução dos dados. Enviando uma query só que seja enxuta (como um join simples), o planejamento é feito uma vez só e os resultados são processados de uma maneira mais otimizada pelo SGBD.
No exemplo dado, ficaria desta forma:
SELECT
agenda.data,
paciente.nome
... etc, especificando os campos um a um ...
FROM
agenda
LEFT JOIN
paciente ON agenda.id_paciente = paciente.id_paciente
Note estes pontos:
Se você quer performance, e economia de dados, não deve usar o *
, e sim definir os campos que vai usar, um a um.
Não tem problema nenhum o uso do *
, desde que você tenha uma razão real para usá-lo, o que não parece ser o caso do exemplo; porém, ao especificar os campos manualmente, você tem apenas processamento e tráfego dos dados que realmente necessita, e a ordem deles é previsível no retorno dos dados, mesmo que a tabela venha a ter novos campos no futuro.
Além disso, como você tem mais de uma tabela em uso, ao digitar os campos você evita ambiguidades e enganos que podem passar despercebidos quando as duas tabelas tem campos de mesmo nome.
se você especifica o tipo de join e usa a clausula ON, tem controle sobre a forma que o join é feito.
Da forma que você fez com where
funciona, mas aí você está dependendo do planner do DB entender o que você quer, e nem sempre é o melhor caminho se a complexidade da query verdadeira for grande.
Veja nesta postagem os tipos de JOIN essenciais para definir o melhor para o caso real.