Depende. Se os dados estão todos no banco de dados e faz sentido executar lá para dar resultados menores, é relativamente simples fazê-los, então deve fazer lá, caso contrário, se o mais importante for pegar os dados brutos onde todos serão necessários no relatório, os cálculos são secundários então deve fazer na aplicação.
Não tem mágica, não tem receita de bolo. Eu sei que hoje em dia muitas pessoas que trabalham em TI acham que é só decorar algumas regras, algumas soluções e tudo se resolve. Se isso fosse verdade estaríamos começando a ficar sem empregos em breve. Para saber a resposta certa disto depende de muita experiência, conhecimento profundo da computação e entender todos os detalhes do contexto para dar uma resposta definitiva. Na verdade nem tão definitiva, apenas enquanto durarem os mesmos critérios e volumes.
Não é questão de onde se faz, mas como se faz. É quase certo que não deveria levar 21 horas, muito provavelmente está sendo feito de forma errada e a solução correta não é decidir em que lugar fazer, é fazer levar menos tempo. Aí tem uma série de técnicas para reduzir este tempo, precisa analisar a(s) consulta(s) para descobrir onde estão ocorrendo gargalos, e aí entendendo o funcionamento do banco de dados, mudar as consultas, as configurações para atender a demanda deste caso, sem atrapalhar outros casos. É simples? Claro que não, por isso temos empregos e ganhamos bem.
Pelo que está dizendo parece que nem fará diferença onde está rodando, mas pode ser uma especulação errada minha pela falta de informações da pergunta.
Só lembrando que cálculo em si costuma ser uma ínfima parte do processamento, o padrão de acesso aos dados costuma ser bem pior, especialmente me relatórios.
Em alguns casos o hardware disponível não é adequado e causa extrema lentidão.
Existem métodos científicos de observar as ocorrências para isolar o problema, eliminar as interferências, focar no problema específica e achar a causa raiz, mas isso é um escopo geral e não de desenvolvimento ou operação de infraestrutura.
Em alguns casos é culpa da modelagem existente. O que mais ocorre é as pessoas não entenderem o poder do índice (em outros o problema é o abuso deles).