A forma mais comum de se representar matrizes em linguagens de programação que não possuem um tipo nativo para tal é através de uma lista de listas:
ambiente([[_,_,_,_,_,_,_,_,_,_], [_,_,_,_,_,_,_,_,_,_], ... [_,_,_,_,_,_,_,_,_,_]]).
No entanto, outras representações são possíveis. Uma lista em Prolog é sempre uma lista encadeada, de modo que para acessar o elemento (m,n)
você precisaria percorrer os primeiros m
elementos para achar a lista certa, e então os n
elementos dessa lista, para achar a posição que quer:
posicao(0,N,[Cabeca|_],E) :-
posicao_lista(N,Cabeca,E).
posicao(M,N,[_|Cauda],E) :-
M1 is M - 1,
posicao(M1,N,Cauda,E).
posicao_lista(0,[X|_],X).
posicao_lista(N,[_|R],X) :-
N1 is N - 1,
posicao_lista(N1,R,X).
Em alguns casos isso pode ser suficiente, mas em outros você pode preferir uma representação alternativa, com acesso mais rápido (porém com modificação mais difícil). Se seu ambiente é imutável, uma alternativa seria listar explicitamente o que tem em cada célula, através de uma série de fatos isolados. Por exemplo:
celula(0,0,x).
celula(0,1,y).
celula(0,2,z).
...
celula(0,9,w).
celula(1,0,a).
celula(1,1,b).
...
celula(4,9,o).
Outras representações intermediárias também são possíveis, tipo:
linha(0, a, b, c, d, e, f, g, h, i, j). /* Substitua a,b,etc pelo valor da célula */
linha(1, a, b, c, d, e, f, g, h, i, j).
...
No fim das contas não há um padrão, você escolhe a representação que for mais fácil e mais lógico pra você trabalhar, conforme o problema que está tentando resolver.