Isto não é bem uma resposta mas uma opinião (politicamente incorreta).
Formatos de intercâmbio
Tanto módulos de json, yaml, xml, ... contêm funções que reconhecem os
respectivos formatos (linguagens) e criam uma representação semântica
parser : STR -> objectoPythonEspecífico
e serializam prittyprint : objectoPythonEspecífico -> STR
ssendo tipicamente usados para intercâmbio de constantes estruturadas entre diferentes
contextos (diferentes sessões, processos, linguagens, máquinas, plataformas).
ast.literal_eval
O ast.literal_eval
é algo semelhante em que o formato é
um subconjunto pequeno da linguagem Python incluindo
- constantes (str, numeros, tuplos, listas, dicionários)
- podendo usar um conjunto de operadores "pacíficos".
Não permite por exemplo expressões contendo:
(1) variáveis e funções,
(2) indexação de tuplos, listas, dicionários.
O ast.literal_eval
é não reflexivo.
eval
O eval(expressão)
, exec(strcodigo)
, são bastante mais poderosos:
permite toda a sintaxe
das expressões Python, permitem
reflexividade: podemos ter acesso e definir novas variáveis, funções, etc.
(in)Segurança
Felizmente consegue-se fazer coisas perigosas com eval
, com o Python,
com system()
, com a bash
, com qualquer ferramenta poderosa.
Naturalmente tambem se conseguem fazer milagres.
O eval(str)
tem que ser usado com cuidado quando a str
tem origens
não controladas e potencialmente adversas. Se a str
está de algum modo
dependente de interação com o utilizador, a situação é tão perigosa quanto
o utilizador for perigoso.
eval(rawinput())
é precisamente o que estamos a executar quando corremos
o interpretador Python -- e isso nunca tirou o sono a ninguém. Se fizermos
algo análogo com uma aplicação web: ... vai correr mal!
Não vejo mal nenhum em usar o eval indiscriminadamente nas minhas actividades.
Defini uma calculadora que, à semelhança do interpretador Python, usa algo
print(pp(eval(retoca(rawinput("?"))))
e que me permite coisas fantásticas e tambem formatar o disco e tudo o mais!