Interessante sua questão!
(Essa sugestão não serve para aplicações de missão crítica ou de dados sensíveis, apps bancários etc - então cuidado onde você vai usar isso ok?!)
SOLUÇÃO FÁCIL:
Vou te dar uma sugestão: Usar uma camada simples de cifragem, um PIN, puramente e simples. Isso ajuda demais e não atrapalha em nada e combinada com um algoritmo de chave simétrica dos anos 80/90, sem ser AES.
Ao criar o cadastro do usuário, vc pede para ele criar uma senha numérica de 4 dígitos (um pin) O PIN você guarda no registro do usuário no banco. Na primeira vez você gera o primeiro token e CIFRA esse token e guarda.
User (id, email, passwd, pin, token) (uma estrutura parecida com isso)
Muito bem, você não armazenará o pin no sistema desktop. Apenas no banco remoto.
Ao fazer o primeiro login, a API devolverá o token cifrado (caso passe na autenticação).
Toda vez que o sujeito entrar pelo desktop, terá que digitar o pin (o pin vc jamais armazena localmente), nesse momento vc envia uma requisição para a API de autenticação dizendo: tenho esse pin e esse token, confere aí hehehe...
A API vai decifrar o token usando o pin como chave, se bater, aleluia ;-)
Do lado do desktop vc armazenará o token cifrado :-D somente com o token cifrado, armazenado num arquivo, tem certo grau de proteção.
(oh Deus, agora vi que sua pergunta tem 2 anos! Mas ... já que escrevi tudo, segue a sugestão)
SOLUÇÃO DE MERCADO:
Usar certificados, trocas de chaves assimétricas, vetores de inicialização corretamente variáveis com funções de sincronia.
Garantir tanto o transporte por HTTPS na sua API bem como cifragem AES de preferencia de um algoritmo baseado em curvas elípticas. Isso é um curso, não dá para responder por aqui, por favor, me entenda: é bastante complexo, mas se for esse seu caso, vamos lá.
Primeiro passo: Entender como gerar par de chaves tanto no lado do cliente quanto no lado do servidor.
As chaves públicas são trocadas entre usuário e servidor ou seja: a chave pública do usuário "sobe" para o autenticador e a chave pública do "autenticador" desce para o cliente.
Basicamente, a chave privada do cliente NUNCA sobe para o servidor. Jamais. Se isso acontecer compromete a segurança e jamais a chave PRIVADA do servidor vai parar em algum cliente, se isso acontecer, a segurança e integridade do servidor de autenticação, estará totalmente comprometida.
Ainda sim, não chegamos lá. Seu sistema armazenaria um CERTIFICADO. E a autenticação usaria o CERTIFICADO e não uma senha. Esse certificado autorizaria o usuário. Aí dependendo do caso, poderia ou não, ser "selfsigned" mas para sistemas de alto grau de segurança, certificados auto-assinados sem uma entidade certificadora, não são aceitos.