Dividir uma aplicação em outras menores faz parte do conceito de microserviços, mas não é tudo. Existem várias definições, mas uma importante é que cada microserviço deve refletir um aspecto relevante do sistema.
A comunicação entre os serviços geralmente é feita usando HTTP e algum protocolo de mais alto nível. Pode ser um ad hoc com REST e JSON mesmo ou algo mais elaborado como o Google Protobuf.
Quando à autenticação, você pode deve estudar oAuth e procurar alguma implementação de Single Sign-On (SSO). Há várias formas de implementar isto e existem alguns frameworks prontos (me lembro do Josso, mas faz tempo, deve ter coisa melhor hoje).
O funcionamento básico é mais ou menos assim:
- Os usuários se autenticam no servidor de SSO e retorna um token para o cliente/usuário/browser.
- A cada requisição para outro serviço, o cliente inclui o token.
- Os outros serviços validam com o servidor de SSO se o token é realmente válido.
Mas, lembrando, tudo isso pode ser abstraído. Existem inclusive alguns serviços disponíveis na internet que podem ser usados caso você queira mais produtividade para se focar no negócio e não perder tempo criando sua própria solução, tal como o Auth0.
Uma técnica comum em microserviços é criar um serviço "façade" contendo toda a API externa da sua aplicação. Ela pode ser responsável por autenticar e autorizar cada requisição. Assim você não precisa expor cada serviço na internet em portas diferentes e a implementação dos microserviços fica transparente para os clientes.