Pragmas são "diretivas" para o compilador, que afetam o processo de compilação.
O pragma "once" normalmente (sempre ?) é utilizado no início de um arquivo .h que vai ser incluído em outros arquivos fonte .c ou .cpp (ou mesmo outros .h). Este pragma instrui o compilador a ler este arquivo apenas uma vez, mesmo que o fluxo de compilação de um fonte implique sua leitura mais de uma vez.
Por exemplo:
- existe um arquivo include "a.h", com o pragma "once" na primeira linha
- existe um arquivo include "b.h" que inclui "a.h"
- existe um arquivo include "c.h" que inclui "a.h"
- existe um arquivo "p.c" que inclui "b.h" e "c.h"
O compilador, ler "p.c", inclui (lê) "b.h", e ao ler "b.h" também inclui "a.h". Em seguida o compilador (ainda processando "p.c") inclui "c.h" e descobre que deveria incluir "a.h", mas como "a.h" já foi incluído em "b.h", não é feita uma nova inclusão de "a.h".
O pragma "pack" controla o alinhamento de membros de uma estrutura. Normalmente, por razoes de eficiência uma struct assim:
struct
{
char c;
int i;
} s;
possui um "buraco" de 3 bytes entre "c" e "i", para "alinhar" o endereço de "i" em um endereço múltiplo de 4, pois normalmente é mais eficiente para o processador acessar um "int" que possua um endereço multiplo de 4.
Usando um pragma pack(1), por exemplo, podemos evitar a ocorrência desses "buracos" ao custo de uma provável ineficiência no acesso ao membro "i" da estrutura.
#pragma pack(1) // força alinhamento de 1
struct
{
char c;
int i;
} s;
#pragma pack() // volta o alinhamento default
O pragma "comment" se não me engano embute strings no código executável, mas não tenho certeza.