Isso chama-se notação húngara (a pergunta original não falava o que era). É correto... se tiver um motivo para fazê-lo. Ou é errado se fizer só porque viu alguém fazendo.
Olhando assim esses tipos básicos não parecem muito danosos.
Em geral não se recomenda fazer assim. É um indicativo de que o nome da variável não está dizendo qual é sua função no código, e provavelmente poderá ter problemas no futuro se precisar trocar o tipo, o tipo não deveria ser importante.
Pelo menos isso vale para linguagens de tipagem estática. Em linguagens de tipagem dinâmica pode ser bastante útil fazer dessa forma. Tenho experiência com isso e ajuda muito detectar problemas, não se perder no que está usando. Hoje ajuda menos porque existem outras ferramentas que auxiliam, mas nem sempre elas estão disponíveis em todos casos.
No caso mostrado onde a tipagem parece ser estática, ou pelo menos pode anotar o tipo, eu não faria isso, é informação redundante.
Curiosamente muita gente faz isso sem perceber em casos menos óbvios, tipo btnDeletar
. Esse btn
é notação húngara. Isso ocorre porque a pessoa aprende com exemplos ruins, muitas vezes até na documentação da linguagem, e o programador não questiona porque está fazendo aquilo, só reproduz a receita que passaram pra ele. Aí é muito errado.
Não tem problema algum em dizer que algo é um botão, mas se for realmente importante pro nome da variável que indique que é um botão, então faça BotaoDeletar
. Acredite no nome, descreva ele direito. Se for só para indicar o tipo que é um objeto do tipo Button
, aí não costuma ser uma boa ideia.
Pense que tem um chkOpcao
e um dia precisa mudar para rdoOpcao
. Imagina ter que mudar tudo no código. Pior, imagina mudar o tipo de objeto, mas não mudar o nome. Só desgraça. Fica pior quando a varável tem visibilidade pública.
Já ouviu falar que comentário pode ficar defasado em relação ao código? Esse é o pior tipo de comentário que existe. É mais difícil de atualizá-lo.
Além disso se você não for húngaro (piada, tá?) é mais difícil de ler um código assim (imagine pronunciar).
Mas se souber o que está fazendo, se colocar onde deve, quando é necessário, se ajudar documentar algo da melhor forma e não causar potenciais problemas, aí não tem problema em usar.
Em uma linguagem eu uso sempre (a linguagem tem pouco mais de meia dúzia de tipos e por isso não gera nomes horrendos). Em outras uso nunca. Mas mesmo onde usava, hoje sinto menos necessidade de usar.
Organizando bem o código e tendo as ferramentas certas, dá pra viver sem os húngaros. O seu uso normalmente indica outros problemas no código. Isso é tratar o sintoma e não a doença.
Boa prática é fazer o certo, o que resolve o problema sem causar outros. Não importa o que dizem que é para fazer, importante é entender todas implicações de usar algo e tomar sua própria decisão.
Um dos artigos mais famosos sobre o assunto do fundador deste site. Há quem discorde.
Desvantagens citadas na Wikipedia (ironicamente parecem bem redundantes). O artigo todo tem informações relevantes.
Isso não ocorre só com variáveis. Tem casos que a informação é um absurdo de irrelevância.
Coloquei no GitHub para referência futura.
v
,o
para objetos,t
tabelas,c
campos.