Especificamente para o tipo vector
iterar com for
normal controlando o acesso é mais rápido que através de um iterador, mas isso não é verdade na maioria das outras coleções de dados existentes. Tem que medir.
Para acessar o elemento pelo índice, a coleção precisa ter uma forma de fazer isso, ela pode não ter, ou pode ser lenta, aí só o iterador funcionará ou funcionará melhor. O vector
obviamente consegue acessar o índice e é bem rápido.
O principal motivo para usar um iterador é dar melhor abstração, demonstrar no código que não está apenas acessando elementos pelo seu índice e sim percorrendo ele do começo ao fim ou ao contrário. Então o iterador, num vector
, pode ser preferido por ser mais legível, ou pelo menos mais conciso. Também ajuda o fato que se em outros casos é melhor usar iterador, porque só nesses deixará de usar? Padronize.
Vai que um dia precise mudar de vector
para outra coleção, se escrever o código de forma adequada, poucas mudanças já resolvem o problema de forma prática. Se escrever o for
normal e a nova coleção que substituirá o vector
não se der bem com esta forma, ou terá que modificar coisas, ou pior, não precisará modificar nada, mas o resultado será o mesmo, terá compromissos (performance por exemplo) diferentes.
Você pode assumir coisas no for
normal que podem não ser verdade. Por exemplo, é comum usar um int
para incrementar o índice. Será que é o mais adequado? Quando você escolhe o mais concreto, tem que tomar uma série de cuidados. Claro que escolher o abstrato precisa de outros. No concreto precisa saber mais sobre a coleção usada. O que pode ser bom em alguns cenários, apesar de ser pior na maioria. Tem que usar o que for mais adequado em cada situação. Muitas vezes o concreto pode ser considerado otimização prematura.
Claro que o acesso pelo índice permite "varrer" o vector
de formas menos usuais, embora dê para ter algum controle sobre o iterador também.
O iterador pode dar um pouco de segurança ou criar um problema, dependerá do que será feito no corpo. Tem operações que não serão possíveis de forma natural usando um iterador, mas elas podem ser possíveis se modificar algumas coisas, como por exemplo usar uma referência. Algumas operações que podem ser desastrosas ou pelo menos prejudiciais podem ser feitas sem o programador perceber, por exemplo incrementar o iterador pode criar um novo iterador temporário que é mais lento que o normal.
O iterador pode ser mais curto:
for (auto& elemento: vetor)
Coloquei no GitHub para referência futura.
Alguns preferem usar até mesmo funções prontas para iterar de forma mais abstrata ainda. A std::algorithms
é seu amigo. Quanto mais abstrato mais tende ter menos bugs.