Uma resposta definitiva não é possível. Há controvérsias sobre o que é melhor.
Vou repetir o que sempre digo e o AP sabe disso. O mais importante é padronizar o que a equipe faz e seguir sempre o mesmo padrão. O que não pode é ficar cada hora fazendo uma coisa diferente. Criar a expectativa que algo está no código e depois não estar não é bom.
Valor default
Não vejo um motivo para diferenciar se o parâmetro tem um valor padrão (por defeito) ou não. Afinal se a função for chamada sem passar um argumento para este parâmetro é certo que o valor dele estará correto. Mas se se vier um valor? Quem garante que este valor esteja correto?
Vejo qualquer parâmetro da mesma maneira. Neste ponto acho que não há discussão.
Verificar resultados
Depende um pouco do que será feito em seguida, mas em geral, acho que o ideal é verificar se está tudo ok com o resultado. Porque se não estiver você poderá ter um resultado inesperado.
A pergunta diz que existe uma especificação dizendo que não pode ter um valor vazio. Tudo que é especificado deve ir para o código de alguma forma.
A não ser que tenha um claro e bom motivo para não colocar.
Quanto mais próximo da especificação, melhor. E quando mais precisa, mais localizada for a identificação do erro, melhor também.
A grande questão é se é possível gerar um resultado inesperado e principalmente indesejado se a informação não for exatamente a que você acha que deve obter.
Em códigos robustos é primordial que não faça nada com dados duvidosos.
Considere inclusive analisar se esta verificação não pode ser feita dentro da função que está chamando e gerando o resultado em questão. Não são só os parâmetros que devemos verificar, o retorno da função também pode ser verificado antes de encerrar a função e tomar uma ação mais apropriada quando se sabe que vai retornar algo que não será útil.
Claro que colocar esta verificação dentro da função implica nela ficar mais específica. Pode ser que você tenha os dois usos. Ainda assim considere ter duas versões da função, uma que permite, por exemplo, retornar vazio e outra que impede este retorno.
Verificar argumentos antes de passá-los
É útil para informar melhor onde está o erro. Em geral agrega pouca informação fazer esta verificação antes. Em tese a função deve indicar bem que houve um problema na sua chamada.
Mas existe uma exceção onde a validação é fundamental. Há casos em que um argumento pode ser válido para aquele parâmetro (o mesmo vale para um índice de um array que não deixa de ser um argumento) mas naquela situação específica um determinado valor naquele momento pode não ser adequado, pode trazer resultados inesperados se ele for usado. É algo que só o programador ali na hora sabe que pode haver problema em usar aquele valor.
Fica óbvio que é um caso para verificar antes se ele está dentro da necessidade.
Alguns poderão dizer que no fundo isso é uma variação do caso anterior onde o valor já é verificado logo quando ele é recebido como retorno de uma função (ou operação qualquer que retorne algum valor).
O que está fazendo?
Depende um pouco do tipo de código que está sendo produzido.
Vou descartar um script simples de provável duração curta, de acordo com a descrição da pergunta. Também vou considerar apenas as premissas colocadas na pergunta. Desconsiderarei o caso do programador ser único no projeto (que eu responderia de forma diferente).
Biblioteca
Está fazendo uma biblioteca genérica que será usada por outros pessoas? É quase certo que deveria verificar e dar a melhor informação possível para o usuário da função saber o que ele fez errado.
Não consigo ver outra forma para garantir o uso da função de biblioteca corretamente sem fazer isso. Especialmente em PHP.
Há um custo de performance em verificar, mas ele normalmente é ínfimo. Quase nunca faz diferença, e se fizer provavelmente é melhor fazer esta função em outra linguagem e expor ao PHP. Portanto não vou considerar a performance um argumento para não colocar uma verificação tão importante.
Código de aplicação
De uma certa forma códigos que serão usados por várias pessoas em tempo prolongado, mesmo que seja código específico do aplicativo, não deixa de se comportar como um código de biblioteca.
Então a decisão se deve validar ou não passa pela cultura das pessoas envolvidas no projeto.
Se você não pode garantir quem serão estas pessoas ou sabe que elas não são sistemáticas e/ou não costumam usar outras formas de verificação de código, a resposta mais óbvia é fazer a verificação.
Você só pode ter certeza que a função será usada corretamente se fizer a verificação.
Testes externos
Hoje há a ideia de que a verificação deve ser feita por testes externos. É uma boa ideia, mas isto só garante a verificação se alguém fizer o teste corretamente no código consumidor.
O teste de uma função de forma isolada só consegue testar o que está internamente nela, o que ela tem controle. Então é possível testar o que ela faz e o valor default que ela recebe (você tem controle sobre este valor).
Os testes da função só poderão verificar situações simuladas de uso dela. É possível testar o comportamento da função em determinadas situações, em determinados valores recebidos.
Há o entendimento que raramente você testará 100% das situações. Isto por si só deve questionar se o teste isoladamente é solução efetiva.
Mas vamos considerar que o teste cobriu 100% das situações. Isto apenas mostra o que a função executará em caso de uso indevido. Ele não evita o uso indevido.
Para garantir que não tenha uso indevido você terá que testar o uso da função. E estes testes deverão ser feitos no código consumidor da função se baseando na documentação dela.
Haverá disciplina e entendimento total para que isso sempre seja feito e obtenha um resultado satisfatório?
Mesmo que isso seja possível, vale à pena?
Testar todos os códigos consumidores dá muito mais trabalho que testar apenas uma vez no código produtor do resultado desejado.
E mais, é garantido que ele sempre será executado corretamente (desde que tenha sido escrito corretamente). Testes não garantem nada.
Claro que testes perfeitos podem garantir, mas quem garante que eles são perfeitos?
Neste momento me parece que valer-se apenas dos testes um pouco ingênuo e nada produtivo.
Em toda função é necessário verificar os parâmetros?
Em acho que é uma questão de consistência. Mas compreendo quem ache que alguns casos é desnecessário.
Se o parâmetro serve imediatamente de argumento para outra função que fará uma verificação provavelmente não trará maiores problemas. É um caso em que a economia de código de verificação pode ser justificada.
Claro que você pode acabar em uma sequência enorme de funções que não verificam parâmetros delegando para a função chamada seguinte.
A única grande desvantagem é que o erro ocorrerá em um nível superior da pilha de chamadas indicando que o erro ocorreu em um local que pode estar distante da verdadeira fonte do problema obrigando o programador precorrer todo o stack trace e olhando a documentação de todas as funções da cadeia de chamadas para achar onde está o erro.
Com a verificação em todas as funções você sempre terá a informação na real origem do problema simplificando a depuração manual (no olhômetro) ou através de uma ferramenta, poupando tempo do usuário da função.
Apesar das funções do PHP serem documentadas os programadores vivem passando dados errados para elas. Imagine se não tivesse nenhuma verificação e ele assumisse um valor qualquer, como pioraria a situação. De fato algumas funções fazem isso e é uma das coisas mais criticadas no PHP.
Vamos dizer que você coloque um nome expressivo no parâmetro para mostrar o que pode ou não pode passar (não que isto garanta alguma coisa). Que nome você escolheria para indicar que precisa ser um valor numérico que não pode ser negativo? E se for uma faixa mais estrita de valores? E se tiver algumas faixas? O nome do parâmetro deve conter informação sobre a regra dele? E se mudar a regra? Este seria o pior caso de notação húngara que eu já vi.
Claro, você pode confiar na documentação escrita e que ela será seguida. Isso não dá robustez, simplesmente não dá. Você pode confiar ou não, esta é uma decisão sua e obviamente você não quer que ninguém decida por você. Aqui apenas tem algumas informações para ajudar a decidir.
O que fazer
Uma função deve impedir seu funcionamento ou resolver um problema sempre que um parâmetro esteja impróprio para uso.
O que pode acontecer de errado?
Se não tiver uma verificação, não tiver um teste perfeito que detecte um argumento passado errado, a linguagem não ter uma forma de verificar tudo o que seja necessário e o código consumidor chamar a função com argumento errado, ela executará de forma errada, possivelmente produzindo um resultado inesperado.
O "possivelmente" pode parecer um atenuador mas na verdade é um agravante. Pode passar a falsa sensação de confiabilidade em algumas situações.
Por sorte em alguns casos o problema será tão grave e tão constante que o programador logo perceberá o erro.
Quer contar com a sorte em seu código?
Ainda assim pode ser que ele não tenha a melhor informação possível acerca do problema.
Mas o que acontece com frequência é que a função executa normalmente sem apresentar erros aparentes. Apenas dá um resultado diferente do esperado. E pode ficar assim, sem ninguém perceber por anos, causando prejuízos.
O mesmo vale para a continuidade de códigos que dependam de retornos de funções.
Eu não vi o resto do código nos exemplos postados mas muito provavelmente algum erro sutil acontecerá se retirar as verificações. E provavelmente você e as pessoas que foram mexer com isso terão uma perda de tempo considerável para descobrir o que está acontecendo.
Novamente, se der sorte o erro será catastrófico logo de cara e perda de tempo será pequena.
Se precisar tirar essa verificação, o que fazer?
Se for imprescindível que a verificação seja removida do código, provavelmente por performance, documente muito bem como a função deve ser usada e como testar seu uso. Se possível crie uma ferramenta que ajude testá-la.
Neste caso você pode delegar a verificar para o código consumidor onde a verificação seja feita em um ponto que não afete a performance.
Conclusão
Particularmente, na situação descrita (fazer para futuros programadores) não é exagero fazer todo tipo de verificação possível. Na dúvida, verifique. Nunca é inútil evitar que o programador use algo de forma errada.
Uma boa recomendação seria: se você pode provar que um dado ruim não causará nenhum problema, não verifique.
Nesta situação um dos maiores perigos é achar que os programadores vão usar tudo certinho sempre e não vão cometer deslizes que não serão facilmente detectados. Aqui mesmo no SOpt vemos todos os dias programadores cometerem erros bobos e não conseguirem achar o problema muitas vezes porque o código não deixa ele óbvio. Convenções não ajudam muito achar erros.
Você não aprendeu que sempre deve validar o que o usuário faz? Por mais absurdo que possa ser o dado ele sempre pode acontecer. Pois bem, estamos falando de validar o que um usuário está fazendo. No caso o usuário é o programador que usa o código que você fez. Por que deveríamos tratar programadores como super-humanos que não cometem erros?
Em PHP qualquer parâmetro pode vir qualquer coisa, não importa se ele tem um valor default ou não. Então é preciso verificar o que vem.
É o que eu costumo dizer em diversas respostas minhas. A regra serve para orientar, mas existem muitas regras. Quando aplicar a correta nem sempre é fácil saber. É preciso experiência e principalmente não se apegar com unhas e dentes à uma delas. Entenda o contexto antes de aplicar uma regra. Não acredite cegamente no que leu em um livro porque ele não sabe o seu contexto.
Outras linguagens
Somente em linguagens que tem mais controle em compilação sobre o conteúdo que pode ser usado durante o consumo da função é que dá para relaxar algumas verificações mas não todas. Algumas linguagens podem evitar a necessidade de verificar tipos ou se um valor é nulo. Outras mais sofisticadas podem até ter uma assinatura que podem ser usadas em tempo de compilação para analisar a característica do valor e decidir se ele é aceitável. Mas note que no fundo você escreverá uma verificação também mesmo que a sintaxe simplifique isso.
Quando evitar
Você pode evitar a verificação nos casos em que tenha certeza (de verdade) que um dado errado produzirá resultado adequado também. Há casos, por exemplo, que retornar um vazio tem uma semântica adequada. O resto do código saberá como se comportar com isso, poderá até ter um efeito colateral desejável.
Outra possibilidade é querer assumir o risco. Confiar que todos lerão a documentação, farão todos os testes perfeitos e quando isso não ocorrer não vai causar grande problema. Não é uma recomendação, apenas uma constatação.
E é claro que se a situação for outra, se você tem total controle sobre a aplicação, se o código não for feito para outras pessoas utilizarem ou dar manutenção, então você pode relaxar um pouco mais. O problema é saber quanto dá para fazer isso sem se comprometer negativamente.
Referência adicional
Eu falo mais sobre isso nessa resposta. Especialmente sobe verificação de tipos onde normalmente é menos necessário verificar em algumas linguagens. Há uma tendência de erros de tipos causarem um problema muito visível. Claro que linguagem com casting automático mal pensado aumenta o risco.
Coloquei no GitHub para referência futura.