Como assim da época da programação estruturada? Mudou alguma coisa que eu não sei? Eu ainda faço programação estruturada. Talvez esteja um pouco confuso com relação aos paradigmas. Uma coisa não elimina a outra. Inclusive eu evitaria assumir novos paradigmas sem entender esse fundamento e entender porque está adotando um paradigma novo no seu projeto. Fazer porque está na moda não é um bom motivo.
Tinha algum problema e agora fazendo OOP o resolve? Se não, não tem porque mudar. Fazia errado no procedural? Vai fazer OO certo? É mais difícil fazer certo orientado a objeto.
Não sou dos mais fãs de getters/setters. E tem linguagem que isso faz pouco sentido, um dos motivos que já nem gosto de UML (e muita gente está vendo que era pra não gostar mesmo). E tem ideometodologia que prega que não deve usar. Mesmo OOP diz isso na sua forma mais pura, ainda que eu sempre ache um exagero.
O modelo parece estar acima da média. Mas é o que eu sempre digo, não sei qual é o problema, não posso dizer se é a solução certa.
Pessoa
é abstrata? Deveria. O diagrama não mostra isso.
Ainda não está usando o construtor da maneira correta, parece não ter lido os links que passei na pergunta anterior.
Não sei se Contato
deveria ser desta forma, mas estou especulando em um problema que não conheço. Pode ser que seja a solução exata. Será que endereço não deveria ter uma independência? Como é feita a relação entre as duas estruturas? Se for persistir como a relação é gerenciada?
Não sei o que é esse Empresa
. O que está escrito na pergunta não me diz nada. Ou diz, que não faz sentido. Quem cria tem que justificar porque criou. Nunca crie algo que não saiba justificar muito bem. Mas depois dos comentários vi que não faz sentido mesmo, por duas razões: a pessoa física não pode ser empresa e o modelo fica torto assim podendo até não ter uma empresa, provavelmente não entendeu para que serve herança. É o que eu falei na pergunta anterior: aprenda primeiro como usar as ferramentas antes de usá-la.
A falta de entendimento do que está fazendo fará você cometer vários erros em sequência, e poderá cometer a vida toda se não criar uma base. Neste caso você precisa criar um objeto que seja uma pessoa, e já tem um tipo que define isso, é Pessoa
, não tem que inventar mais nada. Mesmo ela sendo abstrata, e já falei que deveria ser, você pode criar objetos concretos, através de suas derivadas, mas guardar em uma variável do tipo Pessoa
, e assim já tem o que precisa. O objeto será único para aquela entidade e obviamente seguirá exclusivamente um dos dois modelos atuais existentes: PessoaJuridica
ou PessoaFisica
.
Não sei se o tipo
deveria ser string
, mas pode ser, precisaria de um aprofundamento maior.
Será que não falta alguns setters? Talvez não, mas aí será que não falta um ou mais métodos que permitem alterar os dados de forma consistente?
Veja Tipo do campo CPF ou CNPJ no banco de dados VARCHAR ou INT?.
Nos comentários fala muito em empresas, empresa é só pessoa jurídica. Pode ser só uso do termo errado, mas como costumo dizer, se não souber sequer usar os nomes certos das cosias não saberá o que aquilo significa, qual o papel daquilo no modelo, aí o erro é iminente, procure por ontologia e taxinomia, pode ajudar modelar melhor se estudar mais profundamente.
Esta parte ainda é fácil, as pessoas erram no que vem depois. E estou curioso para ver esse depois, os comentários indicam boa coisa.
Coloquei no GitHub para referência futura.
Empresa
ficou um pouco estranho, pois uma PF pode ter empresa e PJ pode ser uma empresa. Se me permite dizer até, não trabalharia com tantas heranças e sim com composição, mas pelo que entendi do seu contexto algumas pessoas esperam que você use herança, então vou tentar ajudar você neste linha de pensamento.