Depende do que você quer testar:
Se existe ou não uma variável com esse nome
Nesse caso, eu tentaria fazer uma operação com ela e observaria um ReferenceError
:
var x;
try {
x + 1;
document.body.innerHTML += "<pre>x existe</pre>";
} catch(e) {
if ( e instanceof ReferenceError )
document.body.innerHTML += "<pre>x não existe</pre>";
else
throw e;
}
try {
y + 1;
document.body.innerHTML += "<pre>y existe</pre>";
} catch(e) {
if ( e instanceof ReferenceError )
document.body.innerHTML += "<pre>y não existe</pre>";
else
throw e;
}
Se existe ou não uma variável global com esse nome
Nesse caso (e somente nesse caso) pode-se testar por sua presença no objeto global (nos browsers, window
), como apontado na resposta do Vinícius:
var a;
document.body.innerHTML += "<pre>a " + ("a" in window ? "" : "não ") + "existe.</pre>";
document.body.innerHTML += "<pre>b " + ("b" in window ? "" : "não ") + "existe.</pre>";
// Não funciona com variáveis locais a uma função
(function() {
var c;
document.body.innerHTML += "<pre style='color:red'>c " + ("c" in window ? "" : "não ") + "existe.</pre>";
document.body.innerHTML += "<pre>d " + ("d" in window ? "" : "não ") + "existe.</pre>";
})();
Se uma variável (existente ou não) é undefined
Como apontado por bfavaretto, uma variável pode ser existente, válida, até já ter tido valor em algum momento, mas num determinado ponto ela pode ter recebido o valor undefined
. Em muitos casos essa situação é indistinguível do caso em que a variável simplesmente não existe. Mas se você só quer saber se ela é diferente de undefined
- i.e. se ela é definida - você pode usar o typeof
:
var a = 10;
var b;
document.body.innerHTML += "<pre>a" + (typeof(a) == "undefined" ? " não" : "") + " está definida.<pre>";
document.body.innerHTML += "<pre>b" + (typeof(b) == "undefined" ? " não" : "") + " está definida.<pre>";
document.body.innerHTML += "<pre>c" + (typeof(c) == "undefined" ? " não" : "") + " está definida.<pre>";
Ok, e em que situação eu posso comparar diretamente com undefined
?
Comparar com undefined
(ou com void(0)
) provocará uma resposta diferente em cada um dos três casos acima: lançará uma exceção se a variável não existe, retornará true
se ela existe mas possui o valor undefined
, ou retornará false
se ela existe mas possui outro valor. Note que a comparação sempre deve ser feita com ===
ou !==
, nunca ==
ou !=
(já que estas últimas são por demais imprevisíveis para se usar com segurança).
"use strict";
var a = 10;
var b;
try {
document.body.innerHTML += "<pre>a" + (a === undefined ? " não" : "") + " está definida.</pre>";
document.body.innerHTML += "<pre>b" + (b === undefined ? " não" : "") + " está definida.</pre>";
document.body.innerHTML += "<pre>c" + (c === undefined ? " não" : "") + " está definida.</pre>";
} catch(e) {
document.body.innerHTML += "<pre>Erro: tentativa de acessar uma variável inexistente.</pre>";
}
Pessoalmente, eu considero ok essa forma, pois em geral acessar uma variável que não foi definida é um erro de programação, não algo que você vá querer testar em execução (exceto para fins de depuração, é claro). Usar simplesmente variavel === undefined
e deixar a exceção propagar, caso variavel
não exista, me parece uma forma adequada de programar.
Você pode ter um try..catch
"genérico" só pro programa não "explodir" caso um erro desses passe despercebido, mas na minha opinião é inútil tentar tratar essa exceção. Pois como essa situação é inesperada (se fosse esperada, você simplesmente a corrigiria e declararia a variável!), dificilmente seu programa poderá se recuperar desse erro.