Do meu ponto de vista, a principal diferença é que, em Java, você pode entender que o propósito das classes genéricas é somente de fornecer um certo nível de segurança no momento da compilação, "garantindo" até certo ponto que o seu programa não vai gerar uma exceção relacionada à incompatibilidade de tipos em tempo de execução. Ao mesmo tempo, isso alavanca o reuso de código.
Em outras linguagens, como C#, poderíamos entender que o propósito é gerar variações "concretas" de classes a partir de uma classe base.
Além disso, algumas comparações realizadas em outras respostas não são exatamente "justas". Sobre o desempenho, por exemplo, em Java você não ganha ou perde praticamente nada em desempenho ao usar uma classe genérica. A diferença será que, ao não usar genéricos você precisa fazer casts explícitos.
Em tese, Java seria sempre mais "lento" nesse ponto, no sentido de que não possui essa otimização específica. A única forma de otimização seria replicar o código em classes não genéricas. Mas se for para fazer uma comparação entre as linguagens, vários outros critérios deveriam ser considerados. Por exemplo, fato de não haver esse tipo específico de otimização não significa que, só para efeito de exemplo, o cast do Java possa ser mais rápido do que a chamada direta em C#.
Um trade-off que foi mencionado apenas implicitamente em outras linguagens, é que o Java não consome mais memória para as classes genéricas. Não creio ser um poucoponto muito delicado, mas o C# vai consumir mais memória proporcionalmente ao número de classes genéricas que você implementar.
Por fim, um dos grandes entraves para qualquer evolução nesse ponto na linguagem Java é que em geral há uma grande preocupação com compatibilidade. É uma decisão de projeto que não agrada muita gente, mas manter o código em runtime inalterado economizou muito dinheiro às empresas que não precisaram reescrever aplicações para adaptá-las às novas versões da Máquina Virtual Java.