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No caso do Python, objetos podem implementar o método __hash__ para retornar o seu respectivo hashcodehash code. E de acordo com a documentação, um objeto é hashable se "o valor do seu hash não muda durante o seu tempo de vida, e pode ser comparado com outros objetos" (em suma, além do método __hash__, ele precisa implementar também o __eq__).

 

AgoraMas se eu mudar o value do objeto, imagine queconsequentemente o seu hash não seja constante, e mude a cada execução. Ocode também mudará (já que aconteceria?o método __hash__ se baseia no valor do value):

from random import randint

class Teste:
    def __init__(self, value):
        self.value = value

    def __hash__(self):
        # implementação ERRADA, hash muda toda hora
        h = randint(1, 10)
        print(f'calculando hash de {self.value}={h}')
        return h

    def __eq__(self, other):
        return self.value == other.value

    def __repr__(self):
        return f'Test({self.value})'

t1 = Teste(1)
d = {}
print('adicionar 1')
d[t1] = 'abc'

print(d) # {Test(1): 'abc', Test(xyz): 2}
print('acessando uma chave')
print(d[t1]) # ERROabc

Como eu usei randint, o valor do hash mudará toda hora. Fazendo um teste, a saída foi:

adicionar 1
calculando# mudando o value, o hash decode 1=3
{Test(1):também 'abc'}muda
acessandot1.value uma= chave2
calculando hashprint(d[t1]) de# 1=6KeyError

E logo depois, na linha que tenta acessarAo mudar o d[t1]value, ocorre o erro:

KeyError: Test(1)

Ou seja, como o valor do hash retornado mudoucode também muda, ele não consegue mais acessar o valor que adicionei anteriormente (pois ele usoue ao tentar usar o hash que foi retornado naquele momento).objeto como chave, dá erro:

adicionar 1
calculando hash de 1=1
{Test(1): 'abc'}
acessando uma chave
calculando hash de 1=1
abc
calculando hash de 2=2

KeyError: Test(2)

Por isso que objetos mutáveis não servem comosão bons candidatos a chaves de um dicionário: se o objeto muda seu valor, entãopois o hash dele mudariacostuma ser baseado no seu valor (seguindo a regra de que __hash__ e __eq__ devem "andar juntos" - objetos iguais têm o mesmo valor de hashretornam hashes iguais). E se o valor pode mudar, consequentemente o hash também muda, e aí não dá para encontrarserá mais possível localizar o respectivo valor correspondenteno dicionário, já que este usa o valor do hash é fundamental para encontrá-lotal.

Algumas linguagens permitem que objetos mutáveis sejam usados como chaves (e aí você que se vire para garantir que eles não mudarão), mas o Python optou por deixar que apenas objetos hashable possam ser usados como chaves.

Vale lembrar que uma tupla só é hashable se os seus elementos também forem:

d = {}

# tupla só contém elementos hashable
t = (1, 'abc')
d[t] = 1

# tupla contém uma lista, que não é hashable
t = (1, [2, 3])
d[t] = 2 # TypeError: unhashable type: 'list'

Isso é comum a todas as linguagens, já que tabelastabela de hash é um conceito mais geral (Estruturas de Dados), e o que muda é a implementação. Em Python, objetos que não são hashable já dão erro logo que você tenta usá-los como chave de um dicionário. Mas Java, por exemplo, é diferente: todos os objetos possuem uma implementação padrão de hashCode (mas que deve ser sobrescrita para que seja de fato útil). Mas a ideia geral é sempre a mesma: calcularcalcula-se um valor de hash para encontrar a posição do elemento na tabela de hash (e se esse valor pode mudar, o objeto não é um bom candidato a chave).

No caso do Python, objetos podem implementar o método __hash__ para retornar o seu respectivo hashcode. E de acordo com a documentação, um objeto é hashable se "o valor do seu hash não muda durante o seu tempo de vida, e pode ser comparado com outros objetos" (em suma, além do método __hash__, ele precisa implementar também o __eq__).

Agora, imagine que o hash não seja constante, e mude a cada execução. O que aconteceria?

from random import randint

class Teste:
    def __init__(self, value):
        self.value = value

    def __hash__(self):
        # implementação ERRADA, hash muda toda hora
        h = randint(1, 10)
        print(f'calculando hash de {self.value}={h}')
        return h

    def __eq__(self, other):
        return self.value == other.value

    def __repr__(self):
        return f'Test({self.value})'

t1 = Teste(1)
d = {}
print('adicionar 1')
d[t1] = 'abc'

print(d) # {Test(1): 'abc', Test(xyz): 2}
print('acessando uma chave')
print(d[t1]) # ERRO

Como eu usei randint, o valor do hash mudará toda hora. Fazendo um teste, a saída foi:

adicionar 1
calculando hash de 1=3
{Test(1): 'abc'}
acessando uma chave
calculando hash de 1=6

E logo depois, na linha que tenta acessar d[t1], ocorre o erro:

KeyError: Test(1)

Ou seja, como o hash retornado mudou, ele não consegue mais acessar o valor que adicionei anteriormente (pois ele usou o hash que foi retornado naquele momento).

Por isso que objetos mutáveis não servem como chaves de um dicionário: se o objeto muda seu valor, então o hash dele mudaria ( que __hash__ e __eq__ devem "andar juntos" - objetos iguais têm o mesmo valor de hash). E se o hash muda, não dá para encontrar o valor correspondente, já que o valor do hash é fundamental para encontrá-lo.

Isso é comum a todas as linguagens, já que tabelas de hash é um conceito mais geral, e o que muda é a implementação. Em Python, objetos que não são hashable já dão erro logo que você tenta usá-los como chave de um dicionário. Java, por exemplo, é diferente: todos os objetos possuem uma implementação padrão de hashCode (mas que deve ser sobrescrita para que seja de fato útil). Mas a ideia geral é sempre a mesma: calcular um valor de hash para encontrar a posição na tabela de hash (e se esse valor pode mudar, o objeto não é um bom candidato a chave).

No caso do Python, objetos podem implementar o método __hash__ para retornar o seu respectivo hash code. E de acordo com a documentação, um objeto é hashable se "o valor do seu hash não muda durante o seu tempo de vida, e pode ser comparado com outros objetos" (em suma, além do método __hash__, ele precisa implementar também o __eq__).

 

Mas se eu mudar o value do objeto, consequentemente o seu hash code também mudará (já que o método __hash__ se baseia no valor do value):

t1 = Teste(1)
d = {}
print('adicionar 1')
d[t1] = 'abc'

print(d) # {Test(1): 'abc', Test(xyz): 2}
print('acessando uma chave')
print(d[t1]) # abc

# mudando o value, o hash code também muda
t1.value = 2
print(d[t1]) # KeyError

Ao mudar o value, o valor do hash code também muda, e ao tentar usar o objeto como chave, dá erro:

adicionar 1
calculando hash de 1=1
{Test(1): 'abc'}
acessando uma chave
calculando hash de 1=1
abc
calculando hash de 2=2

KeyError: Test(2)

Por isso que objetos mutáveis não são bons candidatos a chaves, pois o hash costuma ser baseado no seu valor (seguindo a regra de que objetos iguais retornam hashes iguais). E se o valor pode mudar, consequentemente o hash também muda, e aí não será mais possível localizar o respectivo valor no dicionário, já que este usa o valor do hash para tal.

Algumas linguagens permitem que objetos mutáveis sejam usados como chaves (e aí você que se vire para garantir que eles não mudarão), mas o Python optou por deixar que apenas objetos hashable possam ser usados como chaves.

Vale lembrar que uma tupla só é hashable se os seus elementos também forem:

d = {}

# tupla só contém elementos hashable
t = (1, 'abc')
d[t] = 1

# tupla contém uma lista, que não é hashable
t = (1, [2, 3])
d[t] = 2 # TypeError: unhashable type: 'list'

Isso é comum a todas as linguagens, já que tabela de hash é um conceito mais geral (Estruturas de Dados), e o que muda é a implementação. Em Python, objetos que não são hashable já dão erro logo que você tenta usá-los como chave de um dicionário. Mas Java, por exemplo, é diferente: todos os objetos possuem uma implementação padrão de hashCode (mas que deve ser sobrescrita para que seja de fato útil). Mas a ideia geral é sempre a mesma: calcula-se um valor de hash para encontrar a posição do elemento na tabela de hash (e se esse valor pode mudar, o objeto não é um bom candidato a chave).

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Mais detalhes sobre tabelas de hash podem ser vistos nesta pergunta.

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Isso é comum a todas as linguagens, já que tabelas de hash é um conceito mais geral, e o que muda é a implementação. Em Python, objetos que não são hashable já dão erro logo que você tenta usá-los como chave de um dicionário. Java, por exemplo, é diferente: todos os objetos possuem uma implementação padrão de hashCode (mas que deve ser sobrescrita para que seja de fato útil). Mas a ideia geral é sempre a mesma: calcular um valor de hash para encontrar a posição na tabela de hash (e se esse valor pode mudar, o objeto não é um bom candidato a chave).

Isso é comum a todas as linguagens, já que tabelas de hash é um conceito mais geral, e o que muda é a implementação.

Isso é comum a todas as linguagens, já que tabelas de hash é um conceito mais geral, e o que muda é a implementação. Em Python, objetos que não são hashable já dão erro logo que você tenta usá-los como chave de um dicionário. Java, por exemplo, é diferente: todos os objetos possuem uma implementação padrão de hashCode (mas que deve ser sobrescrita para que seja de fato útil). Mas a ideia geral é sempre a mesma: calcular um valor de hash para encontrar a posição na tabela de hash (e se esse valor pode mudar, o objeto não é um bom candidato a chave).

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