Skip to main content
JEE → JavaEE e outras revisões
Fonte Link
marcus
  • 2,2mil
  • 1
  • 12
  • 16

Isso depende mais da “tecnologia ao redor” e dos planos para o futuro, e não é necessariamente uma regra geral.

Por exemplo, o que eu quero dizer com “tecnologia ao redor”? Se você está falando de Java, era comum certas tecnologias mais antigas como o J2EE até o 1.4 (renomeado para JEEJavaEE a partir da versão 5 e muito simplificado) exigirem a criação de várias interfaces e factories. Ou se não obrigava, a quantidade de boilerplate era tanta que o programador acabava separando as partes de qualquer jeito para reaproveitar código e separar responsabilidades.

Existe um livro justamente sobre “repensar” certas práticas que podem ter ficado obsoletas com o tempo em novas versões dos frameworks Java:

http://www.amazon.com/Real-World-Patterns-Rethinking-Practices/dp/0557078326

Um dos motivos para a criação de interfaces é para possibilitar chamadas remotas de métodos, algo muito mais enfatizado no início do JavaEE. Se isso estiverchamadas remotas estiverem nos planos, uma interface separada para os clientes chamarem será útil em vez de amarrá-los diretamente a uma classe com implementação que deverá estar no mesmo projeto.

Outro motivo para a interface é para separar e abstrair a instanciação do DAO. Usando uma Factory, o DAO pode ser qualquer coisa: uma classe normal, um proxy para uma chamada remota, um pool de objetos reaproveitados, etc. sendo acessado apenas pela interface, sem tocar no objeto real. Esse padrão de design em Java EEJavaEE é menos necessário na presença do CDI: com @Inject você fica livre para decidir depois como será a instanciação da sua classe, sem precisar escrever factories, e também sem precisar criar uma interface separada.

Obs.: não tenho experiência com a injeção do Spring para comparar com CDI, mas bem... nem tenho certeza se a pergunta é sobre Java mesmo ou se é independente de linguagem.

E um terceiro motivo para ter uma interface aquele que você falou na sua pergunta: separação normal entre interface e implementação.

Agora, se alguma dessas situações se aplica ao seu caso, aí tem que pensar com cuidado (nenhuma regrinha fácil substitui o pensar!). Em geral eu prefiro seguir o YAGNI, e não codificar nada cuja utilidade não seja previsívelprevisível visível. É importante separar os módulos da sua aplicação, mas raramente precisa fazer picadinho transformando cada classe em 3 (interface, implementação e factory).

Muitas vezes as necessidades futuras são tão diferentes do previsto que vale a pena ter algo mais simples. O que acontece com mais freqüência? Trocar todo o banco de dados ou adicionar uma coluna nova ou regra de validação? Codifique para deixar fácil o que acontece com mais freqüência.

Isso depende mais da “tecnologia ao redor” e dos planos para o futuro, e não é necessariamente uma regra geral.

Por exemplo, o que eu quero dizer com “tecnologia ao redor”? Se você está falando de Java, era comum certas tecnologias mais antigas como o J2EE até o 1.4 (renomeado para JEE a partir da versão 5 e muito simplificado) exigirem a criação de várias interfaces e factories. Ou se não obrigava, a quantidade de boilerplate era tanta que o programador acabava separando as partes de qualquer jeito para reaproveitar código e separar responsabilidades.

Existe um livro justamente sobre “repensar” certas práticas que podem ter ficado obsoletas com o tempo em novas versões dos frameworks Java:

http://www.amazon.com/Real-World-Patterns-Rethinking-Practices/dp/0557078326

Um dos motivos para a criação de interfaces é para possibilitar chamadas remotas de métodos. Se isso estiver nos planos, uma interface separada para os clientes chamarem será útil em vez de amarrá-los diretamente a uma classe que deverá estar no mesmo projeto.

Outro motivo para a interface é para separar e abstrair a instanciação do DAO. Usando uma Factory, o DAO pode ser qualquer coisa: uma classe normal, um proxy para uma chamada remota, um pool de objetos reaproveitados, etc. sendo acessado apenas pela interface, sem tocar no objeto real. Esse padrão de design em Java EE é menos necessário na presença do CDI: com @Inject você fica livre para decidir depois como será a instanciação da sua classe, sem precisar escrever factories, e também sem precisar criar uma interface separada.

Obs.: não tenho experiência com a injeção do Spring para comparar, mas bem... nem tenho certeza se a pergunta é sobre Java mesmo ou se é independente de linguagem.

E um terceiro motivo para ter uma interface aquele que você falou na sua pergunta: separação normal entre interface e implementação.

Agora, se alguma dessas situações se aplica ao seu caso, aí tem que pensar com cuidado (nenhuma regrinha fácil substitui o pensar!). Em geral eu prefiro seguir o YAGNI, e não codificar nada cuja utilidade não seja previsível. É importante separar os módulos da sua aplicação, mas raramente precisa fazer picadinho transformando cada classe em 3 (interface, implementação e factory).

Muitas vezes as necessidades futuras são tão diferentes do previsto que vale a pena ter algo mais simples. O que acontece com mais freqüência? Trocar todo o banco de dados ou adicionar uma coluna nova ou regra de validação? Codifique para deixar fácil o que acontece com mais freqüência.

Isso depende mais da “tecnologia ao redor” e dos planos para o futuro, e não é necessariamente uma regra geral.

Por exemplo, o que eu quero dizer com “tecnologia ao redor”? Se você está falando de Java, era comum certas tecnologias mais antigas como o J2EE até o 1.4 (renomeado para JavaEE a partir da versão 5 e muito simplificado) exigirem a criação de várias interfaces e factories. Ou se não obrigava, a quantidade de boilerplate era tanta que o programador acabava separando as partes de qualquer jeito para reaproveitar código e separar responsabilidades.

Existe um livro justamente sobre “repensar” certas práticas que podem ter ficado obsoletas com o tempo em novas versões dos frameworks Java:

http://www.amazon.com/Real-World-Patterns-Rethinking-Practices/dp/0557078326

Um dos motivos para a criação de interfaces é para possibilitar chamadas remotas de métodos, algo muito mais enfatizado no início do JavaEE. Se chamadas remotas estiverem nos planos, uma interface separada para os clientes chamarem será útil em vez de amarrá-los diretamente a uma classe com implementação que deverá estar no mesmo projeto.

Outro motivo para a interface é para separar e abstrair a instanciação do DAO. Usando uma Factory, o DAO pode ser qualquer coisa: uma classe normal, um proxy para uma chamada remota, um pool de objetos reaproveitados, etc. sendo acessado apenas pela interface, sem tocar no objeto real. Esse padrão de design em JavaEE é menos necessário na presença do CDI: com @Inject você fica livre para decidir depois como será a instanciação da sua classe, sem precisar escrever factories, e também sem precisar criar uma interface separada.

Obs.: não tenho experiência com a injeção do Spring para comparar com CDI, mas bem... nem tenho certeza se a pergunta é sobre Java mesmo ou se é independente de linguagem.

E um terceiro motivo para ter uma interface aquele que você falou na sua pergunta: separação normal entre interface e implementação.

Agora, se alguma dessas situações se aplica ao seu caso, aí tem que pensar com cuidado (nenhuma regrinha fácil substitui o pensar!). Em geral eu prefiro seguir o YAGNI, e não codificar nada cuja utilidade não seja previsível visível. É importante separar os módulos da sua aplicação, mas raramente precisa fazer picadinho transformando cada classe em 3 (interface, implementação e factory).

Muitas vezes as necessidades futuras são tão diferentes do previsto que vale a pena ter algo mais simples. O que acontece com mais freqüência? Trocar todo o banco de dados ou adicionar uma coluna nova ou regra de validação? Codifique para deixar fácil o que acontece com mais freqüência.

Fonte Link
marcus
  • 2,2mil
  • 1
  • 12
  • 16

Isso depende mais da “tecnologia ao redor” e dos planos para o futuro, e não é necessariamente uma regra geral.

Por exemplo, o que eu quero dizer com “tecnologia ao redor”? Se você está falando de Java, era comum certas tecnologias mais antigas como o J2EE até o 1.4 (renomeado para JEE a partir da versão 5 e muito simplificado) exigirem a criação de várias interfaces e factories. Ou se não obrigava, a quantidade de boilerplate era tanta que o programador acabava separando as partes de qualquer jeito para reaproveitar código e separar responsabilidades.

Existe um livro justamente sobre “repensar” certas práticas que podem ter ficado obsoletas com o tempo em novas versões dos frameworks Java:

http://www.amazon.com/Real-World-Patterns-Rethinking-Practices/dp/0557078326

Um dos motivos para a criação de interfaces é para possibilitar chamadas remotas de métodos. Se isso estiver nos planos, uma interface separada para os clientes chamarem será útil em vez de amarrá-los diretamente a uma classe que deverá estar no mesmo projeto.

Outro motivo para a interface é para separar e abstrair a instanciação do DAO. Usando uma Factory, o DAO pode ser qualquer coisa: uma classe normal, um proxy para uma chamada remota, um pool de objetos reaproveitados, etc. sendo acessado apenas pela interface, sem tocar no objeto real. Esse padrão de design em Java EE é menos necessário na presença do CDI: com @Inject você fica livre para decidir depois como será a instanciação da sua classe, sem precisar escrever factories, e também sem precisar criar uma interface separada.

Obs.: não tenho experiência com a injeção do Spring para comparar, mas bem... nem tenho certeza se a pergunta é sobre Java mesmo ou se é independente de linguagem.

E um terceiro motivo para ter uma interface aquele que você falou na sua pergunta: separação normal entre interface e implementação.

Agora, se alguma dessas situações se aplica ao seu caso, aí tem que pensar com cuidado (nenhuma regrinha fácil substitui o pensar!). Em geral eu prefiro seguir o YAGNI, e não codificar nada cuja utilidade não seja previsível. É importante separar os módulos da sua aplicação, mas raramente precisa fazer picadinho transformando cada classe em 3 (interface, implementação e factory).

Muitas vezes as necessidades futuras são tão diferentes do previsto que vale a pena ter algo mais simples. O que acontece com mais freqüência? Trocar todo o banco de dados ou adicionar uma coluna nova ou regra de validação? Codifique para deixar fácil o que acontece com mais freqüência.