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Maniero
  • 484,4mil
  • 94
  • 1,3mil
  • 2,2mil

O que significa o termo Hard Coded?

Significa que uma informação relevante para o funcionamento do sistema foi colocado no código. Em geral estamos falando de dados, mas em casos mais específicos pode ser um comportamento, muitas vezes usando um sistema de plugins.

Não confundir com números mágicos.

  • Um exemplo é colocar um senha no código, talvez para testar se a pessoa digitou uma válida, isso é um problema de segurança por várias razões, algumas não tão óbvias, é ruim, é inflexível.

  • Você coloca a taxa de imposto de algo e o governo muda esse valor, a única forma de mudar isso é mudar o código, recompilar e fazer o deploy novamente, tendo que fazer uma mudança na execução, que em alguns cenários é ruim.

  • Você coloca que criará 4 threads e entra em um ambiente que tem 2 ou 8 processadores, e não fica tão otimizado quanto poderia porque o número está hard coded no executável (porque estava no código).

  • Você manda gravar no C:, mas o usuário fez uma instalação diferente e ele não tem ou não quer usar o C: para gravar algo, pronto, você está em uma sinuca de bico.

  • Uma função trabalha com 10 itens em algo que ela recebe, mas em algum momento há uma mudança e vem 12 itens que você deveria avaliar.

  • Você cria um objeto de forma fixa, mas no futuro podem existir outros objetos possíveis para aquele cenário. Claro que depende do cenário como é usado para considerar assim.

  • Você estabelece como é um formato de dados que devem vir de algum lugar, pode ser uma consulta ao banco de dados, se a fonte muda sua estrutura tem que mudar a aplicação. Não estou fazendo juízo se é isso é bom ou não, tudo tem vantagens e desvantagens, esse é i caso que muitas aplicação são hard coded e isso é bom, porque é raro ter vantagens ou mesmo possível ser flexível de verdade sem ter custos importantes.

Existem casos de meio termo, no executável está hard coded, mas não no código. Isso ajuda o desenvolvimento e para alguns casos pode ser só o que deseja, nem sempre eliminar do executável é o objetivo. Em geral usa-se geradores de código para isso, facilita muito a manutenção sem gerar custos de execução.

Você deve perguntar para um serviço qualquer (pode ser o sistema operacional ou até algo externo) o que usar, ou colocar dados em arquivo externo de configuração ou outra utilidade, ou em um banco de dados, ou outra forma que não venha do código.

É a boa e velha indireção que resolve isso.

É considerado uma má prática de programação?

Depende do contexto, em alguns é sim, em outros pode ser o oposto. Já dei exemplos. Por que eu pediria para uma fonte externa quantos dias da semana existem? Por que eu imporia um custo adicional sem um ganho claro?

Como exemplificar um código Hard Coded e sua consequências desde o desenvolvimento até a utilização pelo usuário final?

Já respondi antes?

Coloquei no GitHub para referência futura.

O que significa o termo Hard Coded?

Significa que uma informação relevante para o funcionamento do sistema foi colocado no código. Em geral estamos falando de dados, mas em casos mais específicos pode ser um comportamento, muitas vezes usando um sistema de plugins.

Não confundir com números mágicos.

  • Um exemplo é colocar um senha no código, talvez para testar se a pessoa digitou uma válida, isso é um problema de segurança por várias razões, algumas não tão óbvias, é ruim, é inflexível.

  • Você coloca a taxa de imposto de algo e o governo muda esse valor, a única forma de mudar isso é mudar o código, recompilar e fazer o deploy novamente, tendo que fazer uma mudança na execução, que em alguns cenários é ruim.

  • Você coloca que criará 4 threads e entra em um ambiente que tem 2 ou 8 processadores, e não fica tão otimizado quanto poderia porque o número está hard coded no executável (porque estava no código).

  • Você manda gravar no C:, mas o usuário fez uma instalação diferente e ele não tem ou não quer usar o C: para gravar algo, pronto, você está em uma sinuca de bico.

  • Uma função trabalha com 10 itens em algo que ela recebe, mas em algum momento há uma mudança e vem 12 itens que você deveria avaliar.

  • Você cria um objeto de forma fixa, mas no futuro podem existir outros objetos possíveis para aquele cenário. Claro que depende do cenário como é usado para considerar assim.

  • Você estabelece como é um formato de dados que devem vir de algum lugar, pode ser uma consulta ao banco de dados, se a fonte muda sua estrutura tem que mudar a aplicação. Não estou fazendo juízo se é isso é bom ou não, tudo tem vantagens e desvantagens, esse é i caso que muitas aplicação são hard coded e isso é bom, porque é raro ter vantagens ou mesmo possível ser flexível de verdade sem ter custos importantes.

Existem casos de meio termo, no executável está hard coded, mas não no código. Isso ajuda o desenvolvimento e para alguns casos pode ser só o que deseja, nem sempre eliminar do executável é o objetivo. Em geral usa-se geradores de código para isso, facilita muito a manutenção sem gerar custos de execução.

Você deve perguntar para um serviço qualquer (pode ser o sistema operacional ou até algo externo) o que usar, ou colocar dados em arquivo externo de configuração ou outra utilidade, ou em um banco de dados, ou outra forma que não venha do código.

É a boa e velha indireção que resolve isso.

É considerado uma má prática de programação?

Depende do contexto, em alguns é sim, em outros pode ser o oposto. Já dei exemplos. Por que eu pediria para uma fonte externa quantos dias da semana existem? Por que eu imporia um custo adicional sem um ganho claro?

Como exemplificar um código Hard Coded e sua consequências desde o desenvolvimento até a utilização pelo usuário final?

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O que significa o termo Hard Coded?

Significa que uma informação relevante para o funcionamento do sistema foi colocado no código. Em geral estamos falando de dados, mas em casos mais específicos pode ser um comportamento, muitas vezes usando um sistema de plugins.

Não confundir com números mágicos.

  • Um exemplo é colocar um senha no código, talvez para testar se a pessoa digitou uma válida, isso é um problema de segurança por várias razões, algumas não tão óbvias, é ruim, é inflexível.

  • Você coloca a taxa de imposto de algo e o governo muda esse valor, a única forma de mudar isso é mudar o código, recompilar e fazer o deploy novamente, tendo que fazer uma mudança na execução, que em alguns cenários é ruim.

  • Você coloca que criará 4 threads e entra em um ambiente que tem 2 ou 8 processadores, e não fica tão otimizado quanto poderia porque o número está hard coded no executável (porque estava no código).

  • Você manda gravar no C:, mas o usuário fez uma instalação diferente e ele não tem ou não quer usar o C: para gravar algo, pronto, você está em uma sinuca de bico.

  • Uma função trabalha com 10 itens em algo que ela recebe, mas em algum momento há uma mudança e vem 12 itens que você deveria avaliar.

  • Você cria um objeto de forma fixa, mas no futuro podem existir outros objetos possíveis para aquele cenário. Claro que depende do cenário como é usado para considerar assim.

  • Você estabelece como é um formato de dados que devem vir de algum lugar, pode ser uma consulta ao banco de dados, se a fonte muda sua estrutura tem que mudar a aplicação. Não estou fazendo juízo se é isso é bom ou não, tudo tem vantagens e desvantagens, esse é i caso que muitas aplicação são hard coded e isso é bom, porque é raro ter vantagens ou mesmo possível ser flexível de verdade sem ter custos importantes.

Existem casos de meio termo, no executável está hard coded, mas não no código. Isso ajuda o desenvolvimento e para alguns casos pode ser só o que deseja, nem sempre eliminar do executável é o objetivo. Em geral usa-se geradores de código para isso, facilita muito a manutenção sem gerar custos de execução.

Você deve perguntar para um serviço qualquer (pode ser o sistema operacional ou até algo externo) o que usar, ou colocar dados em arquivo externo de configuração ou outra utilidade, ou em um banco de dados, ou outra forma que não venha do código.

É a boa e velha indireção que resolve isso.

É considerado uma má prática de programação?

Depende do contexto, em alguns é sim, em outros pode ser o oposto. Já dei exemplos. Por que eu pediria para uma fonte externa quantos dias da semana existem? Por que eu imporia um custo adicional sem um ganho claro?

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Significa que uma informação relevante para o funcionamento do sistema foi colocado no código. Em geral estamos falando de dados, mas em casos mais específicos pode ser um comportamento, muitas vezes usando um sistema de plugins.

Não confundir com números mágicos.

  • Um exemplo é colocar um senha no código, talvez para testar se a pessoa digitou uma válida, isso é um problema de segurança por várias razões, algumas não tão óbvias, é ruim, é inflexível.

  • Você coloca a taxa de imposto de algo e o governo muda esse valor, a única forma de mudar isso é mudar o código, recompilar e fazer o deploy novamente, tendo que fazer uma mudança na execução, que em alguns cenários é ruim.

  • Você coloca que criará 4 threads e entra em um ambiente que tem 2 ou 8 processadores, e não fica tão otimizado quanto poderia porque o número está hard coded no executável (porque estava no código).

  • Você manda gravar no C:, mas o usuário fez uma instalação diferente e ele não tem ou não quer usar o C: para gravar algo, pronto, você está em uma sinuca de bico.

  • Uma função trabalha com 10 itens em algo que ela recebe, mas em algum momento há uma mudança e vem 12 itens que você deveria avaliar.

  • Você cria um objeto de forma fixa, mas no futuro podem existir outros objetos possíveis para aquele cenário. Claro que depende do cenário como é usado para considerar assim.

  • Você estabelece como é um formato de dados que devem vir de algum lugar, pode ser uma consulta ao banco de dados, se a fonte muda sua estrutura tem que mudar a aplicação. Não estou fazendo juízo se é isso é bom ou não, tudo tem vantagens e desvantagens, esse é i caso que muitas aplicação são hard coded e isso é bom, porque é raro ter vantagens ou mesmo possível ser flexível de verdade sem ter custos importantes.

Existem casos de meio termo, no executável está hard coded, mas não no código. Isso ajuda o desenvolvimento e para alguns casos pode ser só o que deseja, nem sempre eliminar do executável é o objetivo. Em geral usa-se geradores de código para isso, facilita muito a manutenção sem gerar custos de execução.

Você deve perguntar para um serviço qualquer (pode ser o sistema operacional ou até algo externo) o que usar, ou colocar dados em arquivo externo de configuração ou outra utilidade, ou em um banco de dados, ou outra forma que não venha do código.

É a boa e velha indireção que resolve isso.

É considerado uma má prática de programação?

Depende do contexto, em alguns é sim, em outros pode ser o oposto. Já dei exemplos. Por que eu pediria para uma fonte externa quantos dias da semana existem? Por que eu imporia um custo adicional sem um ganho claro?

Como exemplificar um código Hard Coded e sua consequências desde o desenvolvimento até a utilização pelo usuário final?

Já respondi antes?

O que significa o termo Hard Coded?

Significa que uma informação relevante para o funcionamento do sistema foi colocado no código. Em geral estamos falando de dados, mas em casos mais específicos pode ser um comportamento, muitas vezes usando um sistema de plugins.

  • Um exemplo é colocar um senha no código, talvez para testar se a pessoa digitou uma válida, isso é um problema de segurança por várias razões, algumas não tão óbvias, é ruim, é inflexível.

  • Você coloca a taxa de imposto de algo e o governo muda esse valor, a única forma de mudar isso é mudar o código, recompilar e fazer o deploy novamente, tendo que fazer uma mudança na execução, que em alguns cenários é ruim.

  • Você coloca que criará 4 threads e entra em um ambiente que tem 2 ou 8 processadores, e não fica tão otimizado quanto poderia porque o número está hard coded no executável (porque estava no código).

  • Você manda gravar no C:, mas o usuário fez uma instalação diferente e ele não tem ou não quer usar o C: para gravar algo, pronto, você está em uma sinuca de bico.

  • Você cria um objeto de forma fixa, mas no futuro podem existir outros objetos possíveis para aquele cenário. Claro que depende do cenário como é usado para considerar assim.

  • Você estabelece como é um formato de dados que devem vir de algum lugar, pode ser uma consulta ao banco de dados, se a fonte muda sua estrutura tem que mudar a aplicação. Não estou fazendo juízo se é isso é bom ou não, tudo tem vantagens e desvantagens, esse é i caso que muitas aplicação são hard coded e isso é bom, porque é raro ter vantagens ou mesmo possível ser flexível de verdade sem ter custos importantes.

Existem casos de meio termo, no executável está hard coded, mas não no código. Isso ajuda o desenvolvimento e para alguns casos pode ser só o que deseja, nem sempre eliminar do executável é o objetivo. Em geral usa-se geradores de código para isso, facilita muito a manutenção sem gerar custos de execução.

Você deve perguntar para um serviço qualquer (pode ser o sistema operacional ou até algo externo) o que usar, ou colocar dados em arquivo externo de configuração ou outra utilidade, ou em um banco de dados, ou outra forma que não venha do código.

É a boa e velha indireção que resolve isso.

É considerado uma má prática de programação?

Depende do contexto, em alguns é sim, em outros pode ser o oposto. Já dei exemplos.

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Já respondi antes?

O que significa o termo Hard Coded?

Significa que uma informação relevante para o funcionamento do sistema foi colocado no código. Em geral estamos falando de dados, mas em casos mais específicos pode ser um comportamento, muitas vezes usando um sistema de plugins.

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  • Um exemplo é colocar um senha no código, talvez para testar se a pessoa digitou uma válida, isso é um problema de segurança por várias razões, algumas não tão óbvias, é ruim, é inflexível.

  • Você coloca a taxa de imposto de algo e o governo muda esse valor, a única forma de mudar isso é mudar o código, recompilar e fazer o deploy novamente, tendo que fazer uma mudança na execução, que em alguns cenários é ruim.

  • Você coloca que criará 4 threads e entra em um ambiente que tem 2 ou 8 processadores, e não fica tão otimizado quanto poderia porque o número está hard coded no executável (porque estava no código).

  • Você manda gravar no C:, mas o usuário fez uma instalação diferente e ele não tem ou não quer usar o C: para gravar algo, pronto, você está em uma sinuca de bico.

  • Uma função trabalha com 10 itens em algo que ela recebe, mas em algum momento há uma mudança e vem 12 itens que você deveria avaliar.

  • Você cria um objeto de forma fixa, mas no futuro podem existir outros objetos possíveis para aquele cenário. Claro que depende do cenário como é usado para considerar assim.

  • Você estabelece como é um formato de dados que devem vir de algum lugar, pode ser uma consulta ao banco de dados, se a fonte muda sua estrutura tem que mudar a aplicação. Não estou fazendo juízo se é isso é bom ou não, tudo tem vantagens e desvantagens, esse é i caso que muitas aplicação são hard coded e isso é bom, porque é raro ter vantagens ou mesmo possível ser flexível de verdade sem ter custos importantes.

Existem casos de meio termo, no executável está hard coded, mas não no código. Isso ajuda o desenvolvimento e para alguns casos pode ser só o que deseja, nem sempre eliminar do executável é o objetivo. Em geral usa-se geradores de código para isso, facilita muito a manutenção sem gerar custos de execução.

Você deve perguntar para um serviço qualquer (pode ser o sistema operacional ou até algo externo) o que usar, ou colocar dados em arquivo externo de configuração ou outra utilidade, ou em um banco de dados, ou outra forma que não venha do código.

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Depende do contexto, em alguns é sim, em outros pode ser o oposto. Já dei exemplos. Por que eu pediria para uma fonte externa quantos dias da semana existem? Por que eu imporia um custo adicional sem um ganho claro?

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Significa que uma informação relevante para o funcionamento do sistema foi colocado no código. Em geral estamos falando de dados, mas em casos mais específicos pode ser um comportamento, muitas vezes usando um sistema de plugins.

  • Um exemplo é colocar um senha no código, talvez para testar se a pessoa digitou uma válida, isso é um problema de segurança por várias razões, algumas não tão óbvias, é ruim, é inflexível.

  • Você coloca a taxa de imposto de algo e o governo muda esse valor, a única forma de mudar isso é mudar o código, recompilar e fazer o deploy novamente, tendo que fazer uma mudança na execução, que em alguns cenários é ruim.

  • Você coloca que criará 4 threads e entra em um ambiente que tem 2 ou 8 processadores, e não fica tão otimizado quanto poderia porque o número está hard coded no executável (porque estava no código).

  • Você manda gravar no C:, mas o usuário fez uma instalação diferente e ele não tem ou não quer usar o C: para gravar algo, pronto, você está em uma sinuca de bico.

  • Você cria um objeto de forma fixa, mas no futuro podem existir outros objetos possíveis para aquele cenário. Claro que depende do cenário como é usado para considerar assim.

  • Você estabelece como é um formato de dados que devem vir de algum lugar, pode ser uma consulta ao banco de dados, se a fonte muda sua estrutura tem que mudar a aplicação. Não estou fazendo juízo se é isso é bom ou não, tudo tem vantagens e desvantagens, esse é i caso que muitas aplicação são hard coded e isso é bom, porque é raro ter vantagens ou mesmo possível ser flexível de verdade sem ter custos importantes.

Existem casos de meio termo, no executável está hard coded, mas não no código. Isso ajuda o desenvolvimento e para alguns casos pode ser só o que deseja, nem sempre eliminar do executável é o objetivo. Em geral usa-se geradores de código para isso, facilita muito a manutenção sem gerar custos de execução.

Você deve perguntar para um serviço qualquer (pode ser o sistema operacional ou até algo externo) o que usar, ou colocar dados em arquivo externo de configuração ou outra utilidade, ou em um banco de dados, ou outra forma que não venha do código.

É a boa e velha indireção que resolve isso.

É considerado uma má prática de programação?

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Como exemplificar um código Hard Coded e sua consequências desde o desenvolvimento até a utilização pelo usuário final?

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