Eu gosto de definição do título destadessa pergunta: Significado de "o código atuando sobre os dados" e "os dados controlando o acesso ao código", acho que esta pergunta pode ser feita para você identificar o que está fazendo, não sei se ajuda tanto, mas ela é boa. E uma análise comparando ambas pode ajudar responder de forma bastante ampla.
Então dizer o que é OOP ou não, depende um pouco de quem está lhe falando. Este é o motivo que eu acho que ninguém pode dar uma boa resposta. Talvez se seguir os pilares de OOP seja uma forma. Alguns dirão que não. Alguns confundirão projeto orientado a objeto com programação orientada a objeto. Ficou mais confuso? Pois é. Um dos motivos que abomino UML é porque enquanto está projetando ele usa termos e prega coisas diferentes do que as pessoas usam na programação, inclusive porque desconsidera performance e características específicas da tecnologia usada.
Há correntes que pregam certas regras e outras que pregam outras. Por exemplo o polêmico uso de getters e settersetters (é, tem que ler todos links lá pra entender bem), só pra citar um exemplo.
O que muitos erram é em achar que usar uma classe está programando orientado a objetos. Classe por si só é uma estrutura de dados simples que tem algo semelhante em linguagens não orientadas a objetos. A maneira como cria a classe definirá se é OOP. Uma classe simples no máximo é uma programação procedural modular. E OOP não exige ter classe.
- Ela acha que ter objetos é algo exclusivo de orientação a objeto, e não é.
- Fala em troca de mensagens, o que não é um erro per se, porém hoje ninguém programa pensando nisso, é um conceito teórico que se perdeu porque não faz diferença.
- Ter um grafo de objetos tem a ver com estrutura de dados e não com OOP.
- Uma sequência de passos é algo sobre programação imperativa e não procedural.
- O resto do parágrafo sem uma definição mais clara não quer dizer nada.
- Já linkei algo sobre coesão e acoplamento, isso é muito mais antigo e é algo aplicado a OOP ou procedural ou modular, não é exclusivo de OOP, é conceito de design de sistemas (e nem precisa ser de programação).
- Qualquer projeto complexo demanda esforço significativo, o problema de OOP é que se você errar na concepção não é tão fácil corrigir depois (eu já respondi para o AP sobre isso não achei em qual pergunta foi).
Mas o pessoal fala muito em fazer orientação a objeto doedo jeito certo. Aí tem um conjunto de regrinhas que o pessoal fala, nem todas são consensuais, mas essencialmente todas são regras de bom design que devem ser aplicados em qualquer paradigma. Novamente, o fato das pessoas não entenderem isso diz muito como aprendem de um jeito muito torto.
Há quem diga que é simular o mundo real, mas hoje muita gente considera isso uma bobagem, inclusive porque isso quer dizer pouco,além além de não conseguirmos fazer isso, o mundo é muito mais complexo.
Há quem diga que só o encapsulamento importa, porque o Alan Kay definiu assim. Mas até ele admite hoje que o que ele descrevia e chamou de orientado a objeto na verdade é orientado a mensagem. E fora de OOP isto sempre existiu e se chamou-se de abstração. E aí tem a briga sobre ser válido encapsular com getter e setter ou não.
O que eu tenho certeza é que muitas pessoas fazem design muito ruins porque só sabem seguir as regras que não lhe ajudam em nada, elaelas só as decorou e não entendeu a motivação.