Obviamente depende da linguagem e até da implementação dela se a especificação da linguagem deixar isso livro. Em geral variáveis locais são alocadas no stack e ao final do escopo de uso dela (pode não ser a função, pode ser um escopo menor) o espaço fica livre para uso por outras variáveis, em geral uma nova chamada a uma função. Não há um apagamento do valor ali, até onde sei em nenhuma tecnologia a não ser que de alguma forma um objeto seja criado pensando nisso.
Algumas linguagens podem usar o heap até para variáveis locais, ou mesmo outro mecanismo. Geralmente neste caso precisa ter um mecanismo de liberação automática da variável porque a variável não deveria segurar um objeto mais que o seu tempo de vida. Novamente liberação não significa apagar o dado.
Note que uma variável não costuma ser destruída porque este é um conceito do seu código, as variáveis não existem em tempo de execução, existem objetos que estão em posições de memória que no seu código você referenciou através de um identificador que chamamos de variável.
Em C o comportamento é realmente uma variável declarada e não inicializada pegar o valor que estava lá, não necessariamente de uma variável anterior, simplesmente o valor existente será usado toda vez que referenciar a variável sem uma nova atribuição explícita. Fora C++ praticamente nenhuma outra linguagem age assim, em geral a especificação determina que o valor mesmo não inicializado explicitamente tenha seu valor zerado pelo compilador. Ou pode proibir um código compilar se não houver a inicialização explícita. C é considerado o Assembly portável e não tem esse tipo de preocupação.
Pode ver mais sobre consumo de memória das variáveis em Como ver o quanto de memória ocupa tal variável no C++? E como se utiliza o define?.
Coloquei no GitHub para referência futura.