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À principioprincípio não houve muita mudança. Interfaces normalmente são preferidas quando não há estado ou implementações, que é o seu caso. E isto é o mais importante a observar. Esse caso não demanda classes. Se o problema fosse outro eu pensaria diferente. Por isto é importante nunca ir atrás de boas práticas e analisar o problema específico. Entender o que você quer. Para isto é importante entender a diferença entre as duas.

Você até poderia ter uma limitação futura usando uma classe abstrata porque Java só permite herança "de verdade" de apenas uma classe. E qualquer classe que herde da classe abstrata Funcionario não poderá herdar de outra classe, só poderá implementar outras interfaces.

Na prática eu duvido que isto realmente seja um problema na maioria dos casos. Se você apenas implementar Funcionario nas classes descritas permitirá no futuro que você possa herdar de alguma classe (abstrata ou não) já que você só tinha implementado interfaces e nenhuma classe. Mas você vai modificar estas classes existentes para herdar de outra classe? Vai ferir o princípio Open/Close? E ele costuma ser importante nestes casos. Não digo que não exista situação ondeem que isto pode ser interessante, mas em geral não é.

Existe algum motivo para preferir a classe abstrata? Se não encontrar um, eu ficaria com a interface. Em geral o motivo é que você precisa de estado. Mesmo se precisar de implementações, eu não sei se seria justificativa, ainda mais em Java 8 com os default methods. A não ser que precise implementar "detalhes de implementação", ou seja, métodos privados.

Do jeito que Funcionario está descrito me parece estar declarando algumas características que um elemento que seja um funcionário de algum tipo deveria ter. O que é diferente de dizer que Funcionario contém definições importantes para todos que sejam funcionários. É a famosa diferença de ser e ter. Use classes quando as classes derivadas serão aquilo, neste caso, são funcionários. Ou use interfaces quando as classeclasses derivadas apenas têm aquelas características, comportamentos definidos (mas não implementados).

Pelo nome pode ser tentador achar que Geek ou Analista são funcionários e não apenas possuem características de um funcionário. Mas o código mostra algo diferente. Por isto a especificação correta é importante para fazer a escolha correta. Talvez você saiba de algo que não sabemos.

Sobre isto pode aprender mais sobre no princípio de substituição de Liskov (em inglês, como sempre, tá melhor) (tem resposta aqui).

Lembre-se que em tese é mais fácil transformar uma interface em classe abstrata se um dia isto for necessário do que o contrário. Na verdade, ambos vão dar trabalho e trazer riscos.

Realmente desempenho e outras questões técnicas são pouco importantes perto do problema de engenharia que você terá. Em geral é mais fácil adicionar interfaces. Você poderia ter vantagens na classe abstrata se quiser implementar ou modificar implementações existentes nela e que isto seja refletido automaticamente nas classes descendentes. Mas isto precisa ser feito com tanto cuidado que é preciso sempre questionar se vale à pena.

Coloquei no GitHub para referência futura.

À principio não houve muita mudança. Interfaces normalmente são preferidas quando não há estado ou implementações, que é o seu caso. E isto é o mais importante a observar. Esse caso não demanda classes. Se o problema fosse outro eu pensaria diferente. Por isto é importante nunca ir atrás de boas práticas e analisar o problema específico. Entender o que você quer. Para isto é importante entender a diferença entre as duas.

Você até poderia ter uma limitação futura usando uma classe abstrata porque Java só permite herança "de verdade" de apenas uma classe. E qualquer classe que herde da classe abstrata Funcionario não poderá herdar de outra classe, só poderá implementar outras interfaces.

Na prática eu duvido que isto realmente seja um problema na maioria dos casos. Se você apenas implementar Funcionario nas classes descritas permitirá no futuro que você possa herdar de alguma classe (abstrata ou não) já que você só tinha implementado interfaces e nenhuma classe. Mas você vai modificar estas classes existentes para herdar de outra classe? Vai ferir o princípio Open/Close? E ele costuma ser importante nestes casos. Não digo que não exista situação onde isto pode ser interessante, mas em geral não é.

Existe algum motivo para preferir a classe abstrata? Se não encontrar um, eu ficaria com a interface. Em geral o motivo é que você precisa de estado. Mesmo se precisar de implementações, eu não sei se seria justificativa, ainda mais em Java 8 com os default methods. A não ser que precise implementar "detalhes de implementação", ou seja, métodos privados.

Do jeito que Funcionario está descrito me parece estar declarando algumas características que um elemento que seja um funcionário de algum tipo deveria ter. O que é diferente de dizer que Funcionario contém definições importantes para todos que sejam funcionários. É a famosa diferença de ser e ter. Use classes quando as classes derivadas serão aquilo, neste caso, são funcionários. Ou use interfaces quando as classe derivadas apenas têm aquelas características, comportamentos definidos (mas não implementados).

Pelo nome pode ser tentador achar que Geek ou Analista são funcionários e não apenas possuem características de um funcionário. Mas o código mostra algo diferente. Por isto a especificação correta é importante para fazer a escolha correta. Talvez você saiba de algo que não sabemos.

Sobre isto pode aprender mais sobre no princípio de substituição de Liskov (em inglês, como sempre, tá melhor) (tem resposta aqui).

Lembre-se que em tese é mais fácil transformar uma interface em classe abstrata se um dia isto for necessário do que o contrário. Na verdade ambos vão dar trabalho e trazer riscos.

Realmente desempenho e outras questões técnicas são pouco importantes perto do problema de engenharia que você terá. Em geral é mais fácil adicionar interfaces. Você poderia ter vantagens na classe abstrata se quiser implementar ou modificar implementações existentes nela e que isto seja refletido automaticamente nas classes descendentes. Mas isto precisa ser feito com tanto cuidado que é preciso sempre questionar se vale à pena.

À princípio não houve muita mudança. Interfaces normalmente são preferidas quando não há estado ou implementações, que é o seu caso. E isto é o mais importante a observar. Esse caso não demanda classes. Se o problema fosse outro eu pensaria diferente. Por isto é importante nunca ir atrás de boas práticas e analisar o problema específico. Entender o que você quer. Para isto é importante entender a diferença entre as duas.

Você até poderia ter uma limitação futura usando uma classe abstrata porque Java só permite herança "de verdade" de apenas uma classe. E qualquer classe que herde da classe abstrata Funcionario não poderá herdar de outra classe, só poderá implementar outras interfaces.

Na prática eu duvido que isto realmente seja um problema na maioria dos casos. Se você apenas implementar Funcionario nas classes descritas permitirá no futuro que você possa herdar de alguma classe (abstrata ou não) já que você só tinha implementado interfaces e nenhuma classe. Mas você vai modificar estas classes existentes para herdar de outra classe? Vai ferir o princípio Open/Close? E ele costuma ser importante nestes casos. Não digo que não exista situação em que isto pode ser interessante, mas em geral não é.

Existe algum motivo para preferir a classe abstrata? Se não encontrar um, eu ficaria com a interface. Em geral o motivo é que você precisa de estado. Mesmo se precisar de implementações, eu não sei se seria justificativa, ainda mais em Java 8 com os default methods. A não ser que precise implementar "detalhes de implementação", ou seja, métodos privados.

Do jeito que Funcionario está descrito me parece estar declarando algumas características que um elemento que seja um funcionário de algum tipo deveria ter. O que é diferente de dizer que Funcionario contém definições importantes para todos que sejam funcionários. É a famosa diferença de ser e ter. Use classes quando as classes derivadas serão aquilo, neste caso, são funcionários. Ou use interfaces quando as classes derivadas apenas têm aquelas características, comportamentos definidos (mas não implementados).

Pelo nome pode ser tentador achar que Geek ou Analista são funcionários e não apenas possuem características de um funcionário. Mas o código mostra algo diferente. Por isto a especificação correta é importante para fazer a escolha correta. Talvez você saiba de algo que não sabemos.

Sobre isto pode aprender mais sobre no princípio de substituição de Liskov (em inglês, como sempre, tá melhor) (tem resposta aqui).

Lembre-se que em tese é mais fácil transformar uma interface em classe abstrata se um dia isto for necessário do que o contrário. Na verdade, ambos vão dar trabalho e trazer riscos.

Realmente desempenho e outras questões técnicas são pouco importantes perto do problema de engenharia que você terá. Em geral é mais fácil adicionar interfaces. Você poderia ter vantagens na classe abstrata se quiser implementar ou modificar implementações existentes nela e que isto seja refletido automaticamente nas classes descendentes. Mas isto precisa ser feito com tanto cuidado que é preciso sempre questionar se vale à pena.

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Você até poderia ter uma limitação futura usando uma classe abstrata porque Java só permite herança "de verdade" de apenas uma classe. E qualquer classe que herde da classe abstrata Funcionario não poderá herdar de outra classe, só poderá implementar outras interfaces.

Na prática eu duvido que isto realmente seja um problema na maioria dos casos. Se você apenas implementar Funcionario nas classes descritas permitirá no futuro que você possa herdar de alguma classe (abstrata ou não) já que você só tinha implementado interfaces e nenhuma classe. Mas você vai modificar estas classes existentes para herdar de outra classe? Vai ferir o princípio Open/Close? E ele costuma ser importante nestes casos. Não digo que não exista situação onde isto pode ser interessante, mas em geral não é.

Existe algum motivo para preferir a classe abstrata? Se não encontrar um, eu ficaria com a interface. Em geral o motivo é que você precisa de estado. Mesmo se precisar de implementações, eu não sei se seria justificativa, ainda mais em Java 8 com os default methods. A não ser que precise implementar "detalhes de implementação", ou seja, métodos privados.

Do jeito que Funcionario está descrito me parece estar declarando algumas características que um elemento que seja um funcionário de algum tipo deveria ter. O que é diferente de dizer que Funcionario contém definições importantes para todos que sejam funcionários. É a famosa diferença de ser e ter. Use classes quando as classes derivadas serão aquilo, neste caso, são funcionários. Ou use interfaces quando as classe derivadas apenas têm aquelas características, comportamentos definidos (mas não implementados).

Pelo nome pode ser tentador achar que Geek ou Analista são funcionários e não apenas possuem características de um funcionário. Mas o código mostra algo diferente. Por isto a especificação correta é importante para fazer a escolha correta. Talvez você saiba de algo que não sabemos.

Sobre isto pode aprender mais sobre no princípio de substituição de Liskovprincípio de substituição de Liskov (em inglês, como sempre, tá melhor) (tem resposta aqui).

Lembre-se que em tese é mais fácil transformar uma interface em classe abstrata se um dia isto for necessário do que o contrário. Na verdade ambos vão dar trabalho e trazer riscos.

Realmente desempenho e outras questões técnicas são pouco importantes perto do problema de engenharia que você terá. Em geral é mais fácil adicionar interfaces. Você poderia ter vantagens na classe abstrata se quiser implementar ou modificar implementações existentes nela e que isto seja refletido automaticamente nas classes descendentes. Mas isto precisa ser feito com tanto cuidado que é preciso sempre questionar se vale à pena.

À principio não houve muita mudança. Interfaces normalmente são preferidas quando não há estado ou implementações, que é o seu caso. E isto é o mais importante a observar. Esse caso não demanda classes. Se o problema fosse outro eu pensaria diferente. Por isto é importante nunca ir atrás de boas práticas e analisar o problema específico. Entender o que você quer. Para isto é importante entender a diferença entre as duas.

Você até poderia ter uma limitação futura usando uma classe abstrata porque Java só permite herança "de verdade" de apenas uma classe. E qualquer classe que herde da classe abstrata Funcionario não poderá herdar de outra classe, só poderá implementar outras interfaces.

Na prática eu duvido que isto realmente seja um problema na maioria dos casos. Se você apenas implementar Funcionario nas classes descritas permitirá no futuro que você possa herdar de alguma classe (abstrata ou não) já que você só tinha implementado interfaces e nenhuma classe. Mas você vai modificar estas classes existentes para herdar de outra classe? Vai ferir o princípio Open/Close? E ele costuma ser importante nestes casos. Não digo que não exista situação onde isto pode ser interessante, mas em geral não é.

Existe algum motivo para preferir a classe abstrata? Se não encontrar um, eu ficaria com a interface. Em geral o motivo é que você precisa de estado. Mesmo se precisar de implementações, eu não sei se seria justificativa, ainda mais em Java 8 com os default methods. A não ser que precise implementar "detalhes de implementação", ou seja, métodos privados.

Do jeito que Funcionario está descrito me parece estar declarando algumas características que um elemento que seja um funcionário de algum tipo deveria ter. O que é diferente de dizer que Funcionario contém definições importantes para todos que sejam funcionários. É a famosa diferença de ser e ter. Use classes quando as classes derivadas serão aquilo, neste caso, são funcionários. Ou use interfaces quando as classe derivadas apenas têm aquelas características, comportamentos definidos (mas não implementados).

Pelo nome pode ser tentador achar que Geek ou Analista são funcionários e não apenas possuem características de um funcionário. Mas o código mostra algo diferente. Por isto a especificação correta é importante para fazer a escolha correta. Talvez você saiba de algo que não sabemos.

Sobre isto pode aprender mais sobre no princípio de substituição de Liskov (em inglês, como sempre, tá melhor) (tem resposta aqui).

Lembre-se que em tese é mais fácil transformar uma interface em classe abstrata se um dia isto for necessário do que o contrário. Na verdade ambos vão dar trabalho e trazer riscos.

Realmente desempenho e outras questões técnicas são pouco importantes perto do problema de engenharia que você terá. Em geral é mais fácil adicionar interfaces. Você poderia ter vantagens na classe abstrata se quiser implementar ou modificar implementações existentes nela e que isto seja refletido automaticamente nas classes descendentes. Mas isto precisa ser feito com tanto cuidado que é preciso sempre questionar se vale à pena.

À principio não houve muita mudança. Interfaces normalmente são preferidas quando não há estado ou implementações, que é o seu caso. E isto é o mais importante a observar. Esse caso não demanda classes. Se o problema fosse outro eu pensaria diferente. Por isto é importante nunca ir atrás de boas práticas e analisar o problema específico. Entender o que você quer. Para isto é importante entender a diferença entre as duas.

Você até poderia ter uma limitação futura usando uma classe abstrata porque Java só permite herança "de verdade" de apenas uma classe. E qualquer classe que herde da classe abstrata Funcionario não poderá herdar de outra classe, só poderá implementar outras interfaces.

Na prática eu duvido que isto realmente seja um problema na maioria dos casos. Se você apenas implementar Funcionario nas classes descritas permitirá no futuro que você possa herdar de alguma classe (abstrata ou não) já que você só tinha implementado interfaces e nenhuma classe. Mas você vai modificar estas classes existentes para herdar de outra classe? Vai ferir o princípio Open/Close? E ele costuma ser importante nestes casos. Não digo que não exista situação onde isto pode ser interessante, mas em geral não é.

Existe algum motivo para preferir a classe abstrata? Se não encontrar um, eu ficaria com a interface. Em geral o motivo é que você precisa de estado. Mesmo se precisar de implementações, eu não sei se seria justificativa, ainda mais em Java 8 com os default methods. A não ser que precise implementar "detalhes de implementação", ou seja, métodos privados.

Do jeito que Funcionario está descrito me parece estar declarando algumas características que um elemento que seja um funcionário de algum tipo deveria ter. O que é diferente de dizer que Funcionario contém definições importantes para todos que sejam funcionários. É a famosa diferença de ser e ter. Use classes quando as classes derivadas serão aquilo, neste caso, são funcionários. Ou use interfaces quando as classe derivadas apenas têm aquelas características, comportamentos definidos (mas não implementados).

Pelo nome pode ser tentador achar que Geek ou Analista são funcionários e não apenas possuem características de um funcionário. Mas o código mostra algo diferente. Por isto a especificação correta é importante para fazer a escolha correta. Talvez você saiba de algo que não sabemos.

Sobre isto pode aprender mais sobre no princípio de substituição de Liskov (em inglês, como sempre, tá melhor) (tem resposta aqui).

Lembre-se que em tese é mais fácil transformar uma interface em classe abstrata se um dia isto for necessário do que o contrário. Na verdade ambos vão dar trabalho e trazer riscos.

Realmente desempenho e outras questões técnicas são pouco importantes perto do problema de engenharia que você terá. Em geral é mais fácil adicionar interfaces. Você poderia ter vantagens na classe abstrata se quiser implementar ou modificar implementações existentes nela e que isto seja refletido automaticamente nas classes descendentes. Mas isto precisa ser feito com tanto cuidado que é preciso sempre questionar se vale à pena.

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Você até poderia ter uma limitação futura usando uma classe abstrata porque Java só permite herança "de verdade" de apenas uma classe. E qualquer classe que herde da classe abstrata Funcionario não poderá herdar de outra classe, só poderá implementar outras interfaces.

Na prática eu duvido que isto realmente seja um problema na maioria dos casos. Se você apenas implementar Funcionario nas classes descritas permitirá no futuro que você possa herdar de alguma classe (abstrata ou não) já que você só tinha implementado interfaces e nenhuma classe. Mas você vai modificar estas classes existentes para herdar de outra classe? Vai ferir o princípio Open/Close? E ele costuma ser importante nestes casos. Não digo que não exista situação onde isto pode ser interessante, mas em geral não é.

Existe algum motivo para preferir a classe abstrata? Se não encontrar um, eu ficaria com a interface. Em geral o motivo é que você precisa de estado. Mesmo se precisar de implementações, eu não sei se seria justificativa, ainda mais em Java 8 com os default methods. A não ser que precise implementar "detalhes de implementação", ou seja, métodos privados.

Do jeito que Funcionario está descrito me parece estar declarando algumas características que um elemento que seja um funcionário de algum tipo deveria ter. O que é diferente de dizer que Funcionario contém definições importantes para todos que sejam funcionários. É a famosa diferença de ser e ter. Use classes quando as classes derivadas serão aquilo, neste caso, são funcionários. Ou use interfaces quando as classe derivadas apenas têm aquelas características, comportamentos definidos (mas não implementados).

Pelo nome pode ser tentador achar que Geek ou Analista são funcionários e não apenas possuem características de um funcionário. Mas o código mostra algo diferente. Por isto a especificação correta é importante para fazer a escolha correta. Talvez você saiba de algo que não sabemos.

Sobre isto pode aprender mais sobre no princípio de substituição de Liskov (em inglês, como sempre, tá melhor) (tem resposta aqui).

Lembre-se que em tese é mais fácil transformar uma interface em classe abstrata se um dia isto for necessário do que o contrário. Na verdade ambos vão dar trabalho e trazer riscos.

Realmente desempenho e outras questões técnicas são pouco importantes perto do problema de engenharia que você terá. Em geral é mais fácil adicionar interfaces. Você poderia ter vantagens na classe abstrata se quiser implementar ou modificar implementações existentes nela e que isto seja refletido automaticamente nas classes descendentes. Mas isto precisa ser feito com tanto cuidado que é preciso sempre questionar se vale à pena.

À principio não houve muita mudança. Interfaces normalmente são preferidas quando não há estado ou implementações, que é o seu caso. E isto é o mais importante a observar. Este caso não demanda classes. Se o problema fosse outro eu pensaria diferente. Por isto é importante nunca ir atrás de boas práticas e analisar o problema específico. Entender o que você quer. Para isto é importante entender a diferença entre as duas.

Você até poderia ter uma limitação futura usando uma classe abstrata porque Java só permite herança "de verdade" de apenas uma classe. E qualquer classe que herde da classe abstrata Funcionario não poderá herdar de outra classe, só poderá implementar outras interfaces.

Na prática eu duvido que isto realmente seja um problema na maioria dos casos. Se você apenas implementar Funcionario nas classes descritas permitirá no futuro que você possa herdar de alguma classe (abstrata ou não) já que você só tinha implementado interfaces e nenhuma classe. Mas você vai modificar estas classes existentes para herdar de outra classe? Vai ferir o princípio Open/Close? E ele costuma ser importante nestes casos. Não digo que não exista situação onde isto pode ser interessante, mas em geral não é.

Existe algum motivo para preferir a classe abstrata? Se não encontrar um, eu ficaria com a interface. Em geral o motivo é que você precisa de estado. Mesmo se precisar de implementações, eu não sei se seria justificativa, ainda mais em Java 8 com os default methods. A não ser que precise implementar "detalhes de implementação", ou seja, métodos privados.

Do jeito que Funcionario está descrito me parece estar declarando algumas características que um elemento que seja um funcionário de algum tipo deveria ter. O que é diferente de dizer que Funcionario contém definições importantes para todos que sejam funcionários. É a famosa diferença de ser e ter. Use classes quando as classes derivadas serão aquilo, neste caso, são funcionários. Ou use interfaces quando as classe derivadas apenas têm aquelas características, comportamentos definidos (mas não implementados).

Pelo nome pode ser tentador achar que Geek ou Analista são funcionários e não apenas possuem características de um funcionário. Mas o código mostra algo diferente. Por isto a especificação correta é importante para fazer a escolha correta. Talvez você saiba de algo que não sabemos.

Sobre isto pode aprender mais sobre no princípio de substituição de Liskov (em inglês, como sempre, tá melhor) (tem resposta aqui).

Lembre-se que em tese é mais fácil transformar uma interface em classe abstrata se um dia isto for necessário do que o contrário. Na verdade ambos vão dar trabalho e trazer riscos.

Realmente desempenho e outras questões técnicas são pouco importantes perto do problema de engenharia que você terá. Em geral é mais fácil adicionar interfaces. Você poderia ter vantagens na classe abstrata se quiser implementar ou modificar implementações existentes nela e que isto seja refletido automaticamente nas classes descendentes. Mas isto precisa ser feito com tanto cuidado que é preciso sempre questionar se vale à pena.

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Você até poderia ter uma limitação futura usando uma classe abstrata porque Java só permite herança "de verdade" de apenas uma classe. E qualquer classe que herde da classe abstrata Funcionario não poderá herdar de outra classe, só poderá implementar outras interfaces.

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