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De acordo com a citação, 3% do tempo você deve otimizar (mesmo para pequenos ganhos). Ok, este número pode ser meio chutado, mas convenhamos que não é um número desprezível. Se a otimização é necessária, ela deve ser feita. E feita por quem sabe como alcançar o resultado desejado. Você pode gastar tempo otimizando código, pode deixar o código complexo para obter os ganhos de performance, desde que sejam absolutamente necessários.

  • Design correto é útil e importante

    Muitos programadores não se preocupam em aprender sequer a identificar complexidade de algoritmo e entender a Big O notation (tabela de complexidades) e criam rotinas exponenciais por acidente ou abusam dos algoritmos lineares quando um logaritmo ou constante são facilmente obtidos. Ou ainda não entendem que constante O(1) nem sempre significa mais rápido. Muitas vezes o programador até sabe um pouco sobre o assunto mas faz suposições que se mostram falsas na prática. Um dos perigos de entender muito deste assunto (claro que a solução não é ignorá-los) é se apaixonar pela teoria. E é nesta hora que a otimização prematura ocorrerá. Falo mais deste assunto nessa resposta.

    É importante entender o problema e dar soluções reais de otimização onde é necessário o mais cedo possível quando você sabe com base em dados realistas que ela será necessária. Só a experiência qualificada permite fazer isto com competência. Mesmo assim é algo difícil, mesmo os melhores programadores vão ter dificuldade em identificar os gargalos cedo. Então a estratégia é não se apegar à otimização como se ela fosse a coisa mais importante a fazer. Entender que em determinado momento é melhor deixar para depois e deixar possibilidades que permitam e facilitam isto. É necessário evitar um design que dificulte a otimização posterior. Mas tenha em mente que resolver problema de performance depois é mais difícil do que resolver antes.

    Outro erro comum que não deixa de ser de design é na escolha da linguagem ou tecnologia adotada. Na maioria das vezes isto não importa para a performance mas há casos que a escolha correta é fundamental. Achar que fazer em Assembly garante o melhor resultado é tão bobo quanto achar que tudo pode ser feito em Ruby impunemente.

    O design envolve a parte estratégica e tática da aplicação. Envolve a arquitetura, escolha das tecnologias, estruturas de dados e algoritmos utilizados.

  • Não estamos mais evoluindo em poder computacional do processador como ocorria antes. Não podemos mais contar que a evolução consertará certos problemas de performance.

  • Gastar o tempo do usuário normalmente custa mais que o gasto adicional para fazer boas otimizações. Ter um produto com performance ruim é mais caro que desenvolver a otimização. Performance é feature e não bug. Parece óbvio mas muitos programadores aprenderam que otimizar é criar código errado, bugado.

  • Micro-otimização é ruim.

    Nas outras respostas fica bem óbvio onde não se deve otimizar: não faça micro-otimizações. Muitas vezes isto é usado como desculpa para não otimizar onde deve. Elas podem ser feitas se forem necessárias, obtenham ganhos mensurados e não prejudiquem o código.

    Isso não significa optar por qualquer forma. Se você tem duas formas "limpas" de fazer, não há desvantagens, e uma delas é realmente mais rápida que a outra, não existe razão para optar pela mais lenta.

    Um dos erros que vejo nestasnessas avaliações é que o programador não se preocupa com um ganho pequeno em um método inofensivo, e em geral não é para se preocupar-se exageradamente mesmo, mas ele esquece que esteaquele método será usado em um algoritmo com um problema exponencial que executará trilhões de vezes. Avaliou bem o micro e esqueceu do macro. NesteNesse caso a solução macro passa pela solução micro. Pequenas otimizações são muito úteis quando se sabe onde e porquê.

    Na maioria das vezes uma micro-otimização deve vir depois da verificação e avaliação correta que ela é necessária. Esta é a parte operacional do desenvolvimento.

    Reinventar a roda costuma ser micro-otimização. A não ser quando não é :)

De acordo com a citação, 3% do tempo você deve otimizar (mesmo para pequenos ganhos). Ok, este número pode ser meio chutado, mas convenhamos que não é um número desprezível. Se a otimização é necessária, ela deve ser feita. E feita por quem sabe como alcançar o resultado desejado. Você pode gastar tempo otimizando código, pode deixar o código complexo para obter os ganhos de performance, desde que sejam absolutamente necessários.

  • Design correto é útil e importante

    Muitos programadores não se preocupam em aprender sequer a identificar complexidade de algoritmo e entender a Big O notation (tabela de complexidades) e criam rotinas exponenciais por acidente ou abusam dos algoritmos lineares quando um logaritmo ou constante são facilmente obtidos. Ou ainda não entendem que constante O(1) nem sempre significa mais rápido. Muitas vezes o programador até sabe um pouco sobre o assunto mas faz suposições que se mostram falsas na prática. Um dos perigos de entender muito deste assunto (claro que a solução não é ignorá-los) é se apaixonar pela teoria. E é nesta hora que a otimização prematura ocorrerá. Falo mais deste assunto nessa resposta.

    É importante entender o problema e dar soluções reais de otimização onde é necessário o mais cedo possível quando você sabe com base em dados realistas que ela será necessária. Só a experiência qualificada permite fazer isto com competência. Mesmo assim é algo difícil, mesmo os melhores programadores vão ter dificuldade em identificar os gargalos cedo. Então a estratégia é não se apegar à otimização como se ela fosse a coisa mais importante a fazer. Entender que em determinado momento é melhor deixar para depois e deixar possibilidades que permitam e facilitam isto. É necessário evitar um design que dificulte a otimização posterior. Mas tenha em mente que resolver problema de performance depois é mais difícil do que resolver antes.

    Outro erro comum que não deixa de ser de design é na escolha da linguagem ou tecnologia adotada. Na maioria das vezes isto não importa para a performance mas há casos que a escolha correta é fundamental. Achar que fazer em Assembly garante o melhor resultado é tão bobo quanto achar que tudo pode ser feito em Ruby impunemente.

    O design envolve a parte estratégica e tática da aplicação. Envolve a arquitetura, escolha das tecnologias, estruturas de dados e algoritmos utilizados.

  • Não estamos mais evoluindo em poder computacional do processador como ocorria antes. Não podemos mais contar que a evolução consertará certos problemas de performance.

  • Gastar o tempo do usuário normalmente custa mais que o gasto adicional para fazer boas otimizações. Ter um produto com performance ruim é mais caro que desenvolver a otimização. Performance é feature e não bug. Parece óbvio mas muitos programadores aprenderam que otimizar é criar código errado, bugado.

  • Micro-otimização é ruim.

    Nas outras respostas fica bem óbvio onde não se deve otimizar: não faça micro-otimizações. Muitas vezes isto é usado como desculpa para não otimizar onde deve. Elas podem ser feitas se forem necessárias, obtenham ganhos mensurados e não prejudiquem o código.

    Isso não significa optar por qualquer forma. Se você tem duas formas "limpas" de fazer, não há desvantagens, e uma delas é realmente mais rápida que a outra, não existe razão para optar pela mais lenta.

    Um dos erros que vejo nestas avaliações é que o programador não se preocupa com um ganho pequeno em um método inofensivo, e em geral não é para se preocupar exageradamente mesmo, mas ele esquece que este método será usado em um algoritmo com um problema exponencial que executará trilhões de vezes. Avaliou bem o micro e esqueceu do macro. Neste caso a solução macro passa pela solução micro. Pequenas otimizações são muito úteis quando se sabe onde e porquê.

    Na maioria das vezes uma micro-otimização deve vir depois da verificação e avaliação correta que ela é necessária. Esta é a parte operacional do desenvolvimento.

    Reinventar a roda costuma ser micro-otimização. A não ser quando não é :)

De acordo com a citação, 3% do tempo você deve otimizar (mesmo para pequenos ganhos). Ok, este número pode ser meio chutado, mas convenhamos que não é um número desprezível. Se a otimização é necessária ela deve ser feita. E feita por quem sabe como alcançar o resultado desejado. Você pode gastar tempo otimizando código, pode deixar o código complexo para obter os ganhos de performance, desde que sejam absolutamente necessários.

  • Design correto é útil e importante

    Muitos programadores não se preocupam em aprender sequer a identificar complexidade de algoritmo e entender a Big O notation (tabela de complexidades) e criam rotinas exponenciais por acidente ou abusam dos algoritmos lineares quando um logaritmo ou constante são facilmente obtidos. Ou ainda não entendem que constante O(1) nem sempre significa mais rápido. Muitas vezes o programador até sabe um pouco sobre o assunto mas faz suposições que se mostram falsas na prática. Um dos perigos de entender muito deste assunto (claro que a solução não é ignorá-los) é se apaixonar pela teoria. E é nesta hora que a otimização prematura ocorrerá. Falo mais deste assunto nessa resposta.

    É importante entender o problema e dar soluções reais de otimização onde é necessário o mais cedo possível quando você sabe com base em dados realistas que ela será necessária. Só a experiência qualificada permite fazer isto com competência. Mesmo assim é algo difícil, mesmo os melhores programadores vão ter dificuldade em identificar os gargalos cedo. Então a estratégia é não se apegar à otimização como se ela fosse a coisa mais importante a fazer. Entender que em determinado momento é melhor deixar para depois e deixar possibilidades que permitam e facilitam isto. É necessário evitar um design que dificulte a otimização posterior. Mas tenha em mente que resolver problema de performance depois é mais difícil do que resolver antes.

    Outro erro comum que não deixa de ser de design é na escolha da linguagem ou tecnologia adotada. Na maioria das vezes isto não importa para a performance mas há casos que a escolha correta é fundamental. Achar que fazer em Assembly garante o melhor resultado é tão bobo quanto achar que tudo pode ser feito em Ruby impunemente.

    O design envolve a parte estratégica e tática da aplicação. Envolve a arquitetura, escolha das tecnologias, estruturas de dados e algoritmos utilizados.

  • Não estamos mais evoluindo em poder computacional do processador como ocorria antes. Não podemos mais contar que a evolução consertará certos problemas de performance.

  • Gastar o tempo do usuário normalmente custa mais que o gasto adicional para fazer boas otimizações. Ter um produto com performance ruim é mais caro que desenvolver a otimização. Performance é feature e não bug. Parece óbvio mas muitos programadores aprenderam que otimizar é criar código errado, bugado.

  • Micro-otimização é ruim.

    Nas outras respostas fica bem óbvio onde não se deve otimizar: não faça micro-otimizações. Muitas vezes isto é usado como desculpa para não otimizar onde deve. Elas podem ser feitas se forem necessárias, obtenham ganhos mensurados e não prejudiquem o código.

    Isso não significa optar por qualquer forma. Se você tem duas formas "limpas" de fazer, não há desvantagens, e uma delas é realmente mais rápida que a outra, não existe razão para optar pela mais lenta.

    Um dos erros que vejo nessas avaliações é que o programador não se preocupa com um ganho pequeno em um método inofensivo, e em geral não é para preocupar-se exageradamente mesmo, mas ele esquece que aquele método será usado em um algoritmo com um problema exponencial que executará trilhões de vezes. Avaliou bem o micro e esqueceu do macro. Nesse caso a solução macro passa pela solução micro. Pequenas otimizações são muito úteis quando se sabe onde e porquê.

    Na maioria das vezes uma micro-otimização deve vir depois da verificação e avaliação correta que ela é necessária. Esta é a parte operacional do desenvolvimento.

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Veja o artigo na na Wikipedia sobre otimizaçãoartigo na na Wikipedia sobre otimização.

  • Design correto é útil e importante

    Muitos programadores não se preocupam em aprender sequer a identificar complexidade de algoritmocomplexidade de algoritmo e entender a Big O notationBig O notation (tabela de complexidadestabela de complexidades) e criam rotinas exponenciais por acidente ou abusam dos algoritmos lineares quando um logaritmo ou constante são facilmente obtidos. Ou ainda não entendem que constante O(1) nem sempre significa mais rápido. Muitas vezes o programador até sabe um pouco sobre o assunto mas faz suposições que se mostram falsas na prática. Um dos perigos de entender muito deste assunto (claro que a solução não é ignorá-los) é se apaixonar pela teoria. E é nesta hora que a otimização prematura ocorrerá. Falo mais deste assunto nessa respostanessa resposta.

    É importante entender o problema e dar soluções reais de otimização onde é necessário o mais cedo possível quando você sabe com base em dados realistas que ela será necessária. Só a experiência qualificada permite fazer isto com competência. Mesmo assim é algo difícil, mesmo os melhores programadores vão ter dificuldade em identificar os gargalos cedo. Então a estratégia é não se apegar à otimização como se ela fosse a coisa mais importante a fazer. Entender que em determinado momento é melhor deixar para depois e deixar possibilidades que permitam e facilitam isto. É necessário evitar um design que dificulte a otimização posterior. Mas tenha em mente que resolver problema de performance depois é mais difícil do que resolver antes.

    Outro erro comum que não deixa de ser de design é na escolha da linguagem ou tecnologia adotada. Na maioria das vezes isto não importa para a performance mas há casos que a escolha correta é fundamental. Achar que fazer em Assembly garante o melhor resultado é tão bobo quanto achar que tudo pode ser feito em Ruby impunemente.

    O design envolve a parte estratégica e tática da aplicação. Envolve a arquitetura, escolha das tecnologias, estruturas de dados e algoritmos utilizados.

  • Não estamos mais evoluindo em poder computacional do processador como ocorria antes. Não podemos mais contar que a evolução consertará certos problemas de performance.

  • Gastar o tempo do usuário normalmente custa mais que o gasto adicional para fazer boas otimizações. Ter um produto com performance ruim é mais caro que desenvolver a otimização. Performance é feature e não bug. Parece óbvio mas muitos programadores aprenderam que otimizar é criar código errado, bugado.

  • Micro-otimização é ruim.

    Nas outras respostas fica bem óbvio onde não se deve otimizar: não faça micro-otimizações. Muitas vezes isto é usado como desculpa para não otimizar onde deve. Elas podem ser feitas se forem necessárias, obtenham ganhos mensurados e não prejudiquem o código.

    Isso não significa optar por qualquer forma. Se você tem duas formas "limpas" de fazer, não há desvantagens, e uma delas é realmente mais rápida que a outra, não existe razão para optar pela mais lenta.

    Um dos erros que vejo nestas avaliações é que o programador não se preocupa com um ganho pequeno em um método inofensivo, e em geral não é para se preocupar exageradamente mesmo, mas ele esquece que este método será usado em um algoritmo com um problema exponencial que executará trilhões de vezes. Avaliou bem o micro e esqueceu do macro. Neste caso a solução macro passa pela solução micro. Pequenas otimizações são muito úteis quando se sabe onde e porquê.

    Na maioria das vezes uma micro-otimização deve vir depois da verificação e avaliação correta que ela é necessária. Esta é a parte operacional do desenvolvimento.

    Reinventar a roda costuma ser micro-otimização. A não ser quando não é :)

Veja o artigo na na Wikipedia sobre otimização.

  • Design correto é útil e importante

    Muitos programadores não se preocupam em aprender sequer a identificar complexidade de algoritmo e entender a Big O notation (tabela de complexidades) e criam rotinas exponenciais por acidente ou abusam dos algoritmos lineares quando um logaritmo ou constante são facilmente obtidos. Ou ainda não entendem que constante O(1) nem sempre significa mais rápido. Muitas vezes o programador até sabe um pouco sobre o assunto mas faz suposições que se mostram falsas na prática. Um dos perigos de entender muito deste assunto (claro que a solução não é ignorá-los) é se apaixonar pela teoria. E é nesta hora que a otimização prematura ocorrerá. Falo mais deste assunto nessa resposta.

    É importante entender o problema e dar soluções reais de otimização onde é necessário o mais cedo possível quando você sabe com base em dados realistas que ela será necessária. Só a experiência qualificada permite fazer isto com competência. Mesmo assim é algo difícil, mesmo os melhores programadores vão ter dificuldade em identificar os gargalos cedo. Então a estratégia é não se apegar à otimização como se ela fosse a coisa mais importante a fazer. Entender que em determinado momento é melhor deixar para depois e deixar possibilidades que permitam e facilitam isto. É necessário evitar um design que dificulte a otimização posterior. Mas tenha em mente que resolver problema de performance depois é mais difícil do que resolver antes.

    Outro erro comum que não deixa de ser de design é na escolha da linguagem ou tecnologia adotada. Na maioria das vezes isto não importa para a performance mas há casos que a escolha correta é fundamental. Achar que fazer em Assembly garante o melhor resultado é tão bobo quanto achar que tudo pode ser feito em Ruby impunemente.

    O design envolve a parte estratégica e tática da aplicação. Envolve a arquitetura, escolha das tecnologias, estruturas de dados e algoritmos utilizados.

  • Não estamos mais evoluindo em poder computacional do processador como ocorria antes. Não podemos mais contar que a evolução consertará certos problemas de performance.

  • Gastar o tempo do usuário normalmente custa mais que o gasto adicional para fazer boas otimizações. Ter um produto com performance ruim é mais caro que desenvolver a otimização. Performance é feature e não bug. Parece óbvio mas muitos programadores aprenderam que otimizar é criar código errado, bugado.

  • Micro-otimização é ruim.

    Nas outras respostas fica bem óbvio onde não se deve otimizar: não faça micro-otimizações. Muitas vezes isto é usado como desculpa para não otimizar onde deve. Elas podem ser feitas se forem necessárias, obtenham ganhos mensurados e não prejudiquem o código.

    Isso não significa optar por qualquer forma. Se você tem duas formas "limpas" de fazer, não há desvantagens, e uma delas é realmente mais rápida que a outra, não existe razão para optar pela mais lenta.

    Um dos erros que vejo nestas avaliações é que o programador não se preocupa com um ganho pequeno em um método inofensivo, e em geral não é para se preocupar exageradamente mesmo, mas ele esquece que este método será usado em um algoritmo com um problema exponencial que executará trilhões de vezes. Avaliou bem o micro e esqueceu do macro. Neste caso a solução macro passa pela solução micro. Pequenas otimizações são muito úteis quando se sabe onde e porquê.

    Na maioria das vezes uma micro-otimização deve vir depois da verificação e avaliação correta que ela é necessária. Esta é a parte operacional do desenvolvimento.

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    É importante entender o problema e dar soluções reais de otimização onde é necessário o mais cedo possível quando você sabe com base em dados realistas que ela será necessária. Só a experiência qualificada permite fazer isto com competência. Mesmo assim é algo difícil, mesmo os melhores programadores vão ter dificuldade em identificar os gargalos cedo. Então a estratégia é não se apegar à otimização como se ela fosse a coisa mais importante a fazer. Entender que em determinado momento é melhor deixar para depois e deixar possibilidades que permitam e facilitam isto. É necessário evitar um design que dificulte a otimização posterior. Mas tenha em mente que resolver problema de performance depois é mais difícil do que resolver antes.

    Outro erro comum que não deixa de ser de design é na escolha da linguagem ou tecnologia adotada. Na maioria das vezes isto não importa para a performance mas há casos que a escolha correta é fundamental. Achar que fazer em Assembly garante o melhor resultado é tão bobo quanto achar que tudo pode ser feito em Ruby impunemente.

    O design envolve a parte estratégica e tática da aplicação. Envolve a arquitetura, escolha das tecnologias, estruturas de dados e algoritmos utilizados.

  • Não estamos mais evoluindo em poder computacional do processador como ocorria antes. Não podemos mais contar que a evolução consertará certos problemas de performance.

  • Gastar o tempo do usuário normalmente custa mais que o gasto adicional para fazer boas otimizações. Ter um produto com performance ruim é mais caro que desenvolver a otimização. Performance é feature e não bug. Parece óbvio mas muitos programadores aprenderam que otimizar é criar código errado, bugado.

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    Isso não significa optar por qualquer forma. Se você tem duas formas "limpas" de fazer, não há desvantagens, e uma delas é realmente mais rápida que a outra, não existe razão para optar pela mais lenta.

    Um dos erros que vejo nestas avaliações é que o programador não se preocupa com um ganho pequeno em um método inofensivo, e em geral não é para se preocupar exageradamente mesmo, mas ele esquece que este método será usado em um algoritmo com um problema exponencial que executará trilhões de vezes. Avaliou bem o micro e esqueceu do macro. Neste caso a solução macro passa pela solução micro. Pequenas otimizações são muito úteis quando se sabe onde e porquê.

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