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Piovezan
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Não é obrigação de um objeto ter getter e setter para cada atributo campo (porém expô-los diretamente como públicos costuma ser pior ainda). Tem que criá-loscriar esses métodos somente quando é necessário expor diretamente a informação (o que geralmente não deveria ser a intenção) e nem precisa ser o par, pode ser por exemplo só um deles.

Campos internos do objeto são detalhes de implementação, juntamente com os algoritmos internos que os manipulam. No coraçãoespírito da orientação a objetos está um princípio mais geral que é deixar a implementação escondida e expor somente uma interface de programação (um conjunto de métodos acessíveis externamente - leia-se não-privados, no caso do Java) útil e estável que permite manipular e fazer uso desse estado interno, e que não necessariamente possui uma relação de um para um com os campos do objeto.

Um getter ou setter pode ser meio caminho andado nesse sentido, se houver a necessidade de realmente expor esse tipo de interface. O artigo Encapsulation is not information hiding, que pode lhe interessar, cita o exemplo de um objeto representando uma coordenada geográfica: latitude e longitude só admitem certos intervalos de valores, e o encapsulamento ajuda a setá-los dentro de limites válidos. Esse é um exemplo de setters que fazem validação dos valores recebidos.

Não uso tanto setters, mas faço bastante validação em construtores. Se um parâmetro argumento foi passado incorretamente eu já disparo por exemplo uma IllegalArgumentException: "você está tentando construir errado o objeto!" Também é uma forma de encapsulamento.

Em projetos reais também já usei um getter que precisava retornar uma cópia de uma coleção (sabe o que é, né? Uma classe que armazena elementos, como uma lista, um conjunto, etc). Dentro do objeto havia uma coleção de elementos imutáveis. Eu queria retornar um subconjunto dessa coleção ou então uma cópia dela, para que se o código-cliente tentasse modificar a coleção retornada, não modificasse minha coleção original. Modificar os elementos já estava garantido que não seria possível, pois estes eram imutáveis. Fiz então um getter que retornava uma cópia ou subconjunto da coleção. Pronto.

Outro exemplo: um getter que retornava o status conectado (verdadeiro ou falso) de uma central de alarme. Essa central encapsulava um Socket do Java e a informação de conectado vinha de socket.isClosed(). Observe que não é um simples getCampo() ou isCampo(). Ele faz um processamento, embora mínimo, que é inverter o valor retornado (isClosed() retorna se está fechado, eu tinha um isConectada() que retorna se a conexão está aberta).

Não é obrigação de um objeto ter getter e setter para cada atributo campo. Tem que criá-los somente quando é necessário expor diretamente a informação (o que geralmente não deveria ser a intenção) e nem precisa ser o par, pode ser por exemplo só um deles.

Campos internos do objeto são detalhes de implementação, juntamente com os algoritmos internos que os manipulam. No coração da orientação a objetos está um princípio mais geral que é deixar a implementação escondida e expor somente uma interface de programação (um conjunto de métodos acessíveis externamente - leia-se não-privados, no caso do Java) útil e estável que permite manipular e fazer uso desse estado interno, e que não necessariamente possui uma relação de um para um com os campos do objeto.

Um getter ou setter pode ser meio caminho andado nesse sentido, se houver a necessidade de realmente expor esse tipo de interface. O artigo Encapsulation is not information hiding, que pode lhe interessar, cita o exemplo de um objeto representando uma coordenada geográfica: latitude e longitude só admitem certos intervalos de valores, e o encapsulamento ajuda a setá-los dentro de limites válidos. Esse é um exemplo de setters que fazem validação dos valores recebidos.

Não uso tanto setters, mas faço bastante validação em construtores. Se um parâmetro argumento foi passado incorretamente eu já disparo por exemplo uma IllegalArgumentException: "você está tentando construir errado o objeto!" Também é uma forma de encapsulamento.

Em projetos reais também já usei um getter que precisava retornar uma cópia de uma coleção (sabe o que é, né? Uma classe que armazena elementos, como uma lista, um conjunto, etc). Dentro do objeto havia uma coleção de elementos imutáveis. Eu queria retornar um subconjunto dessa coleção ou então uma cópia dela, para que se o código-cliente tentasse modificar a coleção retornada, não modificasse minha coleção original. Modificar os elementos já estava garantido que não seria possível, pois estes eram imutáveis. Fiz então um getter que retornava uma cópia ou subconjunto da coleção. Pronto.

Outro exemplo: um getter que retornava o status conectado (verdadeiro ou falso) de uma central de alarme. Essa central encapsulava um Socket do Java e a informação de conectado vinha de socket.isClosed(). Observe que não é um simples getCampo() ou isCampo(). Ele faz um processamento, embora mínimo, que é inverter o valor retornado (isClosed() retorna se está fechado, eu tinha um isConectada() que retorna se a conexão está aberta).

Não é obrigação de um objeto ter getter e setter para cada atributo campo (porém expô-los diretamente como públicos costuma ser pior ainda). Tem que criar esses métodos somente quando é necessário expor diretamente a informação (o que geralmente não deveria ser a intenção) e nem precisa ser o par, pode ser por exemplo só um deles.

Campos internos do objeto são detalhes de implementação, juntamente com os algoritmos internos que os manipulam. No espírito da orientação a objetos está um princípio mais geral que é deixar a implementação escondida e expor somente uma interface de programação (um conjunto de métodos acessíveis externamente - leia-se não-privados, no caso do Java) estável que permite manipular e fazer uso desse estado interno, e que não necessariamente possui uma relação de um para um com os campos do objeto.

Um getter ou setter pode ser meio caminho andado nesse sentido, se houver a necessidade de realmente expor esse tipo de interface. O artigo Encapsulation is not information hiding, que pode lhe interessar, cita o exemplo de um objeto representando uma coordenada geográfica: latitude e longitude só admitem certos intervalos de valores, e o encapsulamento ajuda a setá-los dentro de limites válidos. Esse é um exemplo de setters que fazem validação dos valores recebidos.

Não uso tanto setters, mas faço bastante validação em construtores. Se um parâmetro argumento foi passado incorretamente eu já disparo por exemplo uma IllegalArgumentException: "você está tentando construir errado o objeto!" Também é uma forma de encapsulamento.

Em projetos reais também já usei um getter que precisava retornar uma cópia de uma coleção (sabe o que é, né? Uma classe que armazena elementos, como uma lista, um conjunto, etc). Dentro do objeto havia uma coleção de elementos imutáveis. Eu queria retornar um subconjunto dessa coleção ou então uma cópia dela, para que se o código-cliente tentasse modificar a coleção retornada, não modificasse minha coleção original. Modificar os elementos já estava garantido que não seria possível, pois estes eram imutáveis. Fiz então um getter que retornava uma cópia ou subconjunto da coleção. Pronto.

Outro exemplo: um getter que retornava o status conectado (verdadeiro ou falso) de uma central de alarme. Essa central encapsulava um Socket do Java e a informação de conectado vinha de socket.isClosed(). Observe que não é um simples getCampo() ou isCampo(). Ele faz um processamento, embora mínimo, que é inverter o valor retornado (isClosed() retorna se está fechado, eu tinha um isConectada() que retorna se a conexão está aberta).

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Campos internos do objeto são detalhes de implementação, juntamente com os algoritmos internos que os manipulam. No coração da orientação a objetos está um princípio mais geral que é deixar a implementação escondida e expor somente uma interface de programação (conjuntoum conjunto de métodos acessíveis externamente - leia-se não-privados, no caso do Java) útil e estável que permite manipular e fazer uso desse estado interno, e que não necessariamente possui uma relação de um para um com os campos do objeto.

Um getter ou setter pode ser meio caminho andado nesse sentido, se houver a necessidade de realmente expor essaesse tipo de interface. O artigo Encapsulation is not information hiding, que pode lhe interessar, cita o exemplo de um objeto representando uma coordenada geográfica: latitude e longitude só admitem certos intervalos de valores, e o encapsulamento ajuda a setá-los dentro de limites válidos. Esse é um exemplo de setters que fazem validação dos valores recebidos.

Não uso tanto setters, mas faço bastante validação em construtores. Se um parâmetro argumento foi passado incorretamente eu já disparo por exemplo uma IllegalArgumentException: "você está tentando construir errado o objeto!" Também é uma forma de encapsulamento.

Em projetos reais também já usei um getter que precisava retornar uma cópia de uma coleção (sabe o que é, né? Uma classe que armazena elementos, como uma lista, um conjunto, etc). Dentro do objeto havia uma coleção de elementos imutáveis. Eu queria retornar um subconjunto dessa coleção ou então uma cópia dela, para que se o código-cliente tentasse modificar a coleção retornada, não modificasse minha coleção original. Modificar os elementos já estava garantido que não seria possível, pois estes eram imutáveis. Fiz então um getter que retornava uma cópia ou subconjunto da coleção. Pronto.

Outro exemplo: um getter que retornava o status conectado (verdadeiro ou falso) de uma central de alarme. Essa central encapsulava um Socket do Java e a informação de conectado vinha de socket.isClosed(). Observe que não é um simples getCampo() ou isCampo(). Ele faz um processamento, embora mínimo, que é inverter o valor retornado (isClosed() retorna se está fechado, eu tinha um isConectada() que retorna se a conexão está aberta).

Não é obrigação de um objeto ter getter e setter para cada atributo campo. Tem que criá-los somente quando é necessário expor diretamente a informação (o que geralmente não deveria ser a intenção) e nem precisa ser o par, pode ser por exemplo só um deles.

Campos internos do objeto são detalhes de implementação, juntamente com os algoritmos internos que os manipulam. No coração da orientação a objetos está um princípio mais geral que é deixar a implementação escondida e expor somente uma interface (conjunto de métodos acessíveis externamente - leia-se não-privados, no caso do Java) útil e estável que permite manipular e fazer uso desse estado interno e não necessariamente possui uma relação de um para um com os campos do objeto.

Um getter ou setter pode ser meio caminho andado nesse sentido, se houver a necessidade de expor essa interface. O artigo Encapsulation is not information hiding, que pode lhe interessar, cita o exemplo de um objeto representando uma coordenada geográfica: latitude e longitude só admitem certos intervalos de valores, e o encapsulamento ajuda a setá-los dentro de limites válidos. Esse é um exemplo de setters que fazem validação dos valores recebidos.

Não uso tanto setters, mas faço bastante validação em construtores. Se um parâmetro argumento foi passado incorretamente eu já disparo por exemplo uma IllegalArgumentException: "você está tentando construir errado o objeto!" Também é uma forma de encapsulamento.

Em projetos reais também já usei um getter que precisava retornar uma cópia de uma coleção (sabe o que é, né? Uma classe que armazena elementos, como uma lista, um conjunto, etc). Dentro do objeto havia uma coleção de elementos imutáveis. Eu queria retornar um subconjunto dessa coleção ou então uma cópia dela, para que se o código-cliente tentasse modificar a coleção retornada, não modificasse minha coleção original. Modificar os elementos já estava garantido que não seria possível, pois estes eram imutáveis. Fiz então um getter que retornava uma cópia ou subconjunto da coleção. Pronto.

Outro exemplo: um getter que retornava o status conectado (verdadeiro ou falso) de uma central de alarme. Essa central encapsulava um Socket do Java e a informação de conectado vinha de socket.isClosed(). Observe que não é um simples getCampo() ou isCampo(). Ele faz um processamento, embora mínimo, que é inverter o valor retornado (isClosed() retorna se está fechado, eu tinha um isConectada() que retorna se a conexão está aberta).

Não é obrigação de um objeto ter getter e setter para cada atributo campo. Tem que criá-los somente quando é necessário expor diretamente a informação (o que geralmente não deveria ser a intenção) e nem precisa ser o par, pode ser por exemplo só um deles.

Campos internos do objeto são detalhes de implementação, juntamente com os algoritmos internos que os manipulam. No coração da orientação a objetos está um princípio mais geral que é deixar a implementação escondida e expor somente uma interface de programação (um conjunto de métodos acessíveis externamente - leia-se não-privados, no caso do Java) útil e estável que permite manipular e fazer uso desse estado interno, e que não necessariamente possui uma relação de um para um com os campos do objeto.

Um getter ou setter pode ser meio caminho andado nesse sentido, se houver a necessidade de realmente expor esse tipo de interface. O artigo Encapsulation is not information hiding, que pode lhe interessar, cita o exemplo de um objeto representando uma coordenada geográfica: latitude e longitude só admitem certos intervalos de valores, e o encapsulamento ajuda a setá-los dentro de limites válidos. Esse é um exemplo de setters que fazem validação dos valores recebidos.

Não uso tanto setters, mas faço bastante validação em construtores. Se um parâmetro argumento foi passado incorretamente eu já disparo por exemplo uma IllegalArgumentException: "você está tentando construir errado o objeto!" Também é uma forma de encapsulamento.

Em projetos reais também já usei um getter que precisava retornar uma cópia de uma coleção (sabe o que é, né? Uma classe que armazena elementos, como uma lista, um conjunto, etc). Dentro do objeto havia uma coleção de elementos imutáveis. Eu queria retornar um subconjunto dessa coleção ou então uma cópia dela, para que se o código-cliente tentasse modificar a coleção retornada, não modificasse minha coleção original. Modificar os elementos já estava garantido que não seria possível, pois estes eram imutáveis. Fiz então um getter que retornava uma cópia ou subconjunto da coleção. Pronto.

Outro exemplo: um getter que retornava o status conectado (verdadeiro ou falso) de uma central de alarme. Essa central encapsulava um Socket do Java e a informação de conectado vinha de socket.isClosed(). Observe que não é um simples getCampo() ou isCampo(). Ele faz um processamento, embora mínimo, que é inverter o valor retornado (isClosed() retorna se está fechado, eu tinha um isConectada() que retorna se a conexão está aberta).

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Não é obrigação de um objeto ter getter e setter para cada atributo campo. Tem que criá-los somente quando é necessário expor diretamente a informação (o que geralmente não deveria ser a intenção) e nem precisa ser o par, pode ser por exemplo só um deles.

Campos internos do objeto são detalhes de implementação, juntamente com os algoritmos internos que os manipulam. No coração da orientação a objetos está um princípio mais geral que é deixar a implementação escondida e expor somente uma interface (conjunto de métodos acessíveis externamente - leia-se não-privados, no caso do Java) útil e estável que permite manipular e fazer uso desse estado interno e não necessariamente possui uma relação de um para um com os campos do objeto.

Um getter ou setter pode ser meio caminho andado nesse sentido de, se houver a necessidade de expor essa interface. O artigo Encapsulation is not information hiding, que pode lhe interessar, cita o exemplo de um objeto representando uma coordenada geográfica: latitude e longitude só admitem certos intervalos de valores, e o encapsulamento ajuda a setá-los dentro de limites válidos. Esse é um exemplo de setters que fazem validação dos valores recebidos.

Não uso tanto setters, mas faço bastante validação em construtores. Se um parâmetro argumento foi passado incorretamente eu já disparo por exemplo uma IllegalArgumentException: "você está tentando construir errado o objeto!" Também é uma forma de encapsulamento.

Em projetos reais também já usei um getter que precisava retornar uma cópia de uma coleção (sabe o que é, né? Uma classe que armazena elementos, como uma lista, um conjunto, etc). Dentro do objeto havia uma coleção de elementos imutáveis. Eu queria retornar um subconjunto dessa coleção ou então uma cópia dela, para que se o código-cliente tentasse modificar a coleção retornada, não modificasse minha coleção original. Modificar os elementos já estava garantido que não seria possível, pois estes eram imutáveis. Fiz então um getter que retornava uma cópia ou subconjunto da coleção. Pronto.

Outro exemplo: um getter que retornava o status conectado (verdadeiro ou falso) de uma central de alarme. Essa central encapsulava um Socket do Java e a informação de conectado vinha de socket.isClosed(). Observe que não é um simples getCampo() ou isCampo(). Ele faz um processamento, embora mínimo, que é inverter o valor retornado (isClosed() retorna se está fechado, eu tinha um isConectada() que retorna se a conexão está aberta).

Não é obrigação de um objeto ter getter e setter para cada atributo campo. Tem que criá-los somente quando é necessário expor diretamente a informação (o que geralmente não deveria ser a intenção) e nem precisa ser o par, pode ser por exemplo só um deles.

Campos internos do objeto são detalhes de implementação, juntamente com os algoritmos internos que os manipulam. No coração da orientação a objetos está um princípio mais geral que é deixar a implementação escondida e expor somente uma interface (conjunto de métodos acessíveis externamente - leia-se não-privados, no caso do Java) útil e estável que permite manipular e fazer uso desse estado interno e não necessariamente possui uma relação de um para um com os campos do objeto.

Um getter ou setter pode ser meio caminho andado nesse sentido de houver a necessidade de expor essa interface. O artigo Encapsulation is not information hiding, que pode lhe interessar, cita o exemplo de um objeto representando uma coordenada geográfica: latitude e longitude só admitem certos intervalos de valores, e o encapsulamento ajuda a setá-los dentro de limites válidos. Esse é um exemplo de setters que fazem validação dos valores recebidos.

Não uso tanto setters, mas faço bastante validação em construtores. Se um parâmetro argumento foi passado incorretamente eu já disparo por exemplo uma IllegalArgumentException: "você está tentando construir errado o objeto!" Também é uma forma de encapsulamento.

Em projetos reais também já usei um getter que precisava retornar uma cópia de uma coleção (sabe o que é, né? Uma classe que armazena elementos, como uma lista, um conjunto, etc). Dentro do objeto havia uma coleção de elementos imutáveis. Eu queria retornar um subconjunto dessa coleção ou então uma cópia dela, para que se o código-cliente tentasse modificar a coleção retornada, não modificasse minha coleção original. Modificar os elementos já estava garantido que não seria possível, pois estes eram imutáveis. Fiz então um getter que retornava uma cópia ou subconjunto da coleção. Pronto.

Outro exemplo: um getter que retornava o status conectado (verdadeiro ou falso) de uma central de alarme. Essa central encapsulava um Socket do Java e a informação de conectado vinha de socket.isClosed(). Observe que não é um simples getCampo() ou isCampo(). Ele faz um processamento, embora mínimo, que é inverter o valor retornado (isClosed() retorna se está fechado, eu tinha um isConectada() que retorna se a conexão está aberta).

Não é obrigação de um objeto ter getter e setter para cada atributo campo. Tem que criá-los somente quando é necessário expor diretamente a informação (o que geralmente não deveria ser a intenção) e nem precisa ser o par, pode ser por exemplo só um deles.

Campos internos do objeto são detalhes de implementação, juntamente com os algoritmos internos que os manipulam. No coração da orientação a objetos está um princípio mais geral que é deixar a implementação escondida e expor somente uma interface (conjunto de métodos acessíveis externamente - leia-se não-privados, no caso do Java) útil e estável que permite manipular e fazer uso desse estado interno e não necessariamente possui uma relação de um para um com os campos do objeto.

Um getter ou setter pode ser meio caminho andado nesse sentido, se houver a necessidade de expor essa interface. O artigo Encapsulation is not information hiding, que pode lhe interessar, cita o exemplo de um objeto representando uma coordenada geográfica: latitude e longitude só admitem certos intervalos de valores, e o encapsulamento ajuda a setá-los dentro de limites válidos. Esse é um exemplo de setters que fazem validação dos valores recebidos.

Não uso tanto setters, mas faço bastante validação em construtores. Se um parâmetro argumento foi passado incorretamente eu já disparo por exemplo uma IllegalArgumentException: "você está tentando construir errado o objeto!" Também é uma forma de encapsulamento.

Em projetos reais também já usei um getter que precisava retornar uma cópia de uma coleção (sabe o que é, né? Uma classe que armazena elementos, como uma lista, um conjunto, etc). Dentro do objeto havia uma coleção de elementos imutáveis. Eu queria retornar um subconjunto dessa coleção ou então uma cópia dela, para que se o código-cliente tentasse modificar a coleção retornada, não modificasse minha coleção original. Modificar os elementos já estava garantido que não seria possível, pois estes eram imutáveis. Fiz então um getter que retornava uma cópia ou subconjunto da coleção. Pronto.

Outro exemplo: um getter que retornava o status conectado (verdadeiro ou falso) de uma central de alarme. Essa central encapsulava um Socket do Java e a informação de conectado vinha de socket.isClosed(). Observe que não é um simples getCampo() ou isCampo(). Ele faz um processamento, embora mínimo, que é inverter o valor retornado (isClosed() retorna se está fechado, eu tinha um isConectada() que retorna se a conexão está aberta).

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