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Adendo: Como demonstrado na resposta do Lucas Virgiliresposta do Lucas Virgili, uma das utilidades dos ponteiros (além da de percorrer arrays, matrizes, etc, e de se criar dados dinamicamente via malloc etc) é permitir que uma função altere valores que só existem fora dessa função. Mas é preciso ter cuidado, pois às vezes a posição de memória que antes guardava alguma coisa útil agora já foi "reciclada" pra outra coisa qualquer:

Adendo: Como demonstrado na resposta do Lucas Virgili, uma das utilidades dos ponteiros (além da de percorrer arrays, matrizes, etc, e de se criar dados dinamicamente via malloc etc) é permitir que uma função altere valores que só existem fora dessa função. Mas é preciso ter cuidado, pois às vezes a posição de memória que antes guardava alguma coisa útil agora já foi "reciclada" pra outra coisa qualquer:

Adendo: Como demonstrado na resposta do Lucas Virgili, uma das utilidades dos ponteiros (além da de percorrer arrays, matrizes, etc, e de se criar dados dinamicamente via malloc etc) é permitir que uma função altere valores que só existem fora dessa função. Mas é preciso ter cuidado, pois às vezes a posição de memória que antes guardava alguma coisa útil agora já foi "reciclada" pra outra coisa qualquer:

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mgibsonbr
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Uma maneira de se ver ponteiros é fazendo uma analogia com nomes e endereços. Digamos que Alice mora no número 42 da rua X, Bob mora no número 43 e Charlie no 44. Se você só conhece a Alice, mas não sabe nem se interessa por onde ela mora, você pode interagir com ela e somente ela.

int array[3] = {10, 20, 30};
int x = array[0]; // Você conhece o valor 10, mas não sabe em que posição de memoria ele está
int y = x + x;    // Você pode fazer operações com essa valor

array[0] = 40;   // Se o valor do array mudar
printf("%d", x); // x continua sendo 10

x = 50;
printf("%d", array[0]); // E vice-versa (40)

Por outro lado, se tudo o que você sabe é onde Alice mora, então você tem que ir lá para encontrar com ela. Se ela se mudar, você vai encontrar outra pessoa em seu lugar.

int array[3] = {10, 20, 30};
int *x = &array[0]; // Dessa vez você salvou a posição de memória em que o valor 10 está
                    // &v significa "o endereço de v"; x não contém 10, mas o endereço do 10
int y = *x + *x;    // Se o 10 ainda estiver lá, você pode fazer operações com ele
                    // *x significa "o valor no endereço x"; ou seja, 10

array[0] = 40;    // Se o valor do array mudar
printf("%d", *x); // *x passa a ser 40
                  // x não mudou, continua sendo o mesmo endereço; o ocupante do endereço é que mudou

Além disso, se você tem o endereço de Alice, você pode visitar os seus vizinhos.

int array[3] = { 10, 20, 30 };
int *x = &array[0]; // x guarda o endereço do primeiro valor do array (10)

printf("%d", *x); // 10

x++;              // Ao incrementar o x, ele passa a guardar o endereço do valor seguinte
printf("%d", *x); // 20

x++;
printf("%d", *x); // 30

Mas cuidado! Se você se afastar demais da rua conhecida, você pode acabar em qualquer lugar; provavelmente um lugar perigoso... :P

x++;              // O 30 está numa posição de memória qualquer; na posição seguinte, tem alguma
                  // coisa, mas você não sabe o que é.
printf("%d", *x); // Um valor inesperado, ou segmentation fault

Até agora, só dei exemplos que observavam "o valor que está no endereço x". Mas é bom frisar que x é uma variável como qualquer outra: ela tem um valor, e existe em uma posição de memória.

int array[3] = {10, 20, 30};
int *x = &array[0];

printf("%d", x); // Aqui ele vai imprimir o endereço em memória do 10;
                 // pode ser qualquer coisa, inclusive mudar de uma invocação pra outra

int **z = &x; // Agora z tem a posição de memória onde está x
*z++;         // Se ele incrementar o valor que está lá
printf("%d", x); // x passa a ser o endereço em memória do 20
printf("%d", *x); // 20

Adendo: Como demonstrado na resposta do Lucas Virgili, uma das utilidades dos ponteiros (além da de percorrer arrays, matrizes, etc, e de se criar dados dinamicamente via malloc etc) é permitir que uma função altere valores que só existem fora dessa função. Mas é preciso ter cuidado, pois às vezes a posição de memória que antes guardava alguma coisa útil agora já foi "reciclada" pra outra coisa qualquer:

int *foo() {
    int x = 42;  // O valor 42
    int *y = &x; // O endereço de memória onde 42 está
    return y;
}

...

int *z = foo();   // O endereço de memória onde o 42 estaVA
bar();
printf("%d", *z); // (foo já terminou, então suas variáveis locais não estão necessariamente na mesma
                  //  posição de memória - ou sequer ainda existem [garantidamente])

Via de regra, passar ponteiros (ou endereços) para funções que você está chamando é OK, retornar ponteiros ou salvá-los pro futuro, só se você souber bem o que está fazendo.