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Maniero
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#Introdução

Introdução

#SOLID

SOLID

###S

S

###O

O

#L

L

#I

I

#D

D

###Manutenção e design complexo

Manutenção e design complexo

#Interface

Interface

#Design perfeito

Design perfeito

#Seu projeto e seu problema

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Seu projeto e seu problema

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Eu tenho me preocupado muito com modelagem de software ultimamente. Tenho tentado melhorar meu entendimento sobre orientação a objetos para ir além do que as pessoas acham que este paradigma é, e que quase ninguém entende porque está usando. Tenho tentado aprender ferramentas novas, e ter uma visão aberta de como as coisas podem ajudar.

Cada vez eu me convenço mais que praticamente toda modelagem atual, principalmente em aplicações de negócios, está errada. A forma feita não seveserve ao propósito do Agile, do OOP, do SOLID, DDD, e todas essas ferramentas que o povo propala ultimamente como solução para tudo.

Facilidade de manutenção se dá mais pelo S do SOLID do que qualquer outra coisa. Ser capaz de modularizar a aplicação é a coisa mais importante que tem. Ser capaz de fazer tudo ficar DRYDRY é mais importante. Herança não costuma ajudar nisto, ela traz acoplamento e baixa a coesãoacoplamento e baixa a coesão.

As pessoas são ingênuas com relação ao O. A dificuldade de manutenção que o O provoca quando é feito errado é abismal. Na prática ele é útil mais quando se faz diferente do que as pessoas acreditam que seja herança. Quando faz herança praticamente se torna obrigatório fazer o O.

E se as pessoas entendessem o L provavelmente quase não fariam herança mais. Em domínios de negócios é muito raro dar certo. Mesmo herança de interface é costuma dar errado.

Uma Pessoa é um objeto claro. Cliente pra mim só é um objeto claro se ele conter dados do papel de cliente. Se ele tiver dados da pessoa, pra mim esse objeto faz mais do que deveria. Então ClienteCliente não pode derivar de PessoaPessoa. Inclusive porque se FornecedorFornecedor fizer o mesmo, você terá possivelmente 2 objetos para a mesma pessoa, se alguém puder se cliente e fornecedor ao mesmo tempo.

Tive um chefe assim. Ele citava um livro para dizer para "provar" que a opinião dele era certa. Quando eu citava o livro para argumentar com ele de algo que eu via como certo ele dizia que nem tudo do livro era para ser seguido. E eu concordo, só achava que eram os pontos diferentes do que ele achava. Então citar um livro ou um princípio não serve para nada se ele não encaixar na solução que você precisa.

Vamos dizer que a interface correta é este. Isto dá pouca margem para composição, que é o que facilita a manutenção, apesar de complexar o design. Para que criar uma interface que só serve a um tipo concreto? Isto me parece criar a interface por criarPara que criar uma interface que só serve a um tipo concreto? Isto me parece criar a interface por criar.

Vejo muito software novo sendo feito quando já existe solução pronta. Vejo muito desenvolvedor fazendo trabalho repetitivo que é algo menos nobre para uma pessoa fazer. Tem programador que é quase um digitador.

Porque assim se um dia esse modelo estiver errado, basta criar outro que atenda a mesma interface, assim terá um BeneficiarioDtoV2 remodelado e que pode ser usado no lugar do BeneficiarioDto sem mexer no sistema e poder conviver com os dois.

MeO exemplo da pergunta me parece um caso de tentar usar interfaces para tudo. E pior, nem ele acredita nisso, porque tem coisas que ele prefere não usar interface, como pode ser visto no modelo. Então fica quase aleatório, é de acordo com o gosto dele.

Pode-se questionar o uso de DTO. Muita gente diz que isto é errado. Não vou entrar no mérito. Mas já que ele existe, não consigo ver a vantagem da interface aí, a não ser para fazer gambiarra. Também tem quem misture a regra de negócio do objeto com o mecanismo dele. Cada vez mais acho isto errado e acho que a maioria das pessoas não consegue diferenciar um do outro, mas isso é outro assunto.

Me parece que a interface está sendo colocada "por via das dúvidas" em algo que dificilmente será necessário. Este objeto deve ser consumido em lugar muito específico.

Se é o mais adequado para este projeto eu não sei porque não conheço ele como um todo. E aprendi que a maioria das pessoas erram porque fazem projetos sem conhecer o todo. Quase todos os projetos são assim. Tem um jeito que acharam"acharam" para garantir que tudo será fácil de dar manutenção que é abstrair tudo. Só que a pessoa fica com dois problemas. Porque ela nunca abstrai tudo como deveria e sempre vai ter abstrações erradas que vão dificultar a manutenção e terá um sistema complexo demais e que a maioria dos pontos nunca precisará de manutenção. Pelo menos não naquilo que foi previsto.

Claro que sempre poderá haver um impasse. Ele pode dizer qualquer bobagem e você ter que aceitar. Ele pode dizer algo concreto e útil e você não não entender. Isto faz parte de relações humanas. Aí o problema é outro e não podemos ajudar.

Ainda vou revisar os erros, e vou por mais links, mas é isto.

Eu tenho me preocupado muito com modelagem de software ultimamente. Tenho tentado melhorar meu entendimento sobre orientação a objetos para ir além do que as pessoas acham que este paradigma é e que quase ninguém entende porque está usando. Tenho tentado aprender ferramentas novas, e ter uma visão aberta de como as coisas podem ajudar.

Cada vez eu me convenço mais que praticamente toda modelagem atual, principalmente em aplicações de negócios, está errada. A forma feita não seve ao propósito do Agile, do OOP, do SOLID, DDD, e todas essas ferramentas que o povo propala ultimamente como solução para tudo.

Facilidade de manutenção se dá mais pelo S do SOLID do que qualquer outra coisa. Ser capaz de modularizar a aplicação é a coisa mais importante que tem. Ser capaz de fazer tudo ficar DRY é mais importante. Herança não costuma ajudar nisto, ela traz acoplamento e baixa a coesão.

As pessoas são ingênuas com relação ao O. A dificuldade de manutenção que o O provoca quando é feito errado é abismal. Na prática ele é útil mais quando se faz diferente do que as pessoas acreditam que seja herança.

E se as pessoas entendessem o L provavelmente quase não fariam herança mais. Em domínios de negócios é muito raro dar certo. Mesmo herança de interface é costuma dar errado.

Uma Pessoa é um objeto claro. Cliente pra mim só é um objeto claro se ele conter dados do papel de cliente. Se ele tiver dados da pessoa, pra mim esse objeto faz mais do que deveria. Então Cliente não pode derivar de Pessoa. Inclusive porque se Fornecedor fizer o mesmo, você terá possivelmente 2 objetos para a mesma pessoa, se alguém puder se cliente e fornecedor ao mesmo tempo.

Tive um chefe assim. Ele citava um livro para dizer para "provar" que a opinião dele era certa. Quando eu citava o livro para argumentar com ele de algo que via como certo ele dizia que nem tudo do livro era para ser seguido. E eu concordo, só achava que eram os pontos diferentes do que ele achava. Então citar um livro ou um princípio não serve para nada se ele não encaixar na solução que você precisa.

Vamos dizer que a interface correta é este. Isto dá pouca margem para composição que é o que facilita a manutenção, apesar de complexar o design. Para que criar uma interface que só serve a um tipo concreto? Isto me parece criar a interface por criar.

Vejo muito software novo sendo feito quando já existe solução pronta. Vejo muito desenvolvedor fazendo trabalho repetitivo que é algo menos nobre para uma pessoa fazer.

Porque assim se um dia esse modelo estiver errado, basta criar outro que atenda a mesma interface, assim terá um BeneficiarioDtoV2 remodelado e que pode ser usado no lugar do BeneficiarioDto sem mexer no sistema e poder conviver com os dois.

Me parece um caso de tentar usar interfaces para tudo. E pior, nem ele acredita nisso, porque tem coisas que ele prefere não usar interface, como pode ser visto no modelo. Então fica quase aleatório, é de acordo com o gosto dele.

Pode-se questionar o uso de DTO. Muita gente diz que isto é errado. Não vou entrar no mérito. Mas já que ele existe, não consigo ver a vantagem da interface aí a não ser para fazer gambiarra. Também tem quem misture a regra de negócio do objeto com o mecanismo dele. Cada vez mais acho isto errado e acho que a maioria das pessoas não consegue diferenciar um do outro, mas isso é outro assunto.

Me parece que está sendo colocada "por via das dúvidas" em algo que dificilmente será necessário. Este objeto deve ser consumido em lugar muito específico.

Se é o mais adequado para este projeto eu não sei porque não conheço ele como um todo. E aprendi que a maioria das pessoas erram porque fazem projetos sem conhecer o todo. Quase todos os projetos são assim. Tem um jeito que acharam para garantir que tudo será fácil de dar manutenção que é abstrair tudo. Só que a pessoa fica com dois problemas. Porque ela nunca abstrai tudo como deveria e sempre vai ter abstrações erradas que vão dificultar a manutenção e terá um sistema complexo demais e que a maioria dos pontos nunca precisará de manutenção. Pelo menos não naquilo que foi previsto.

Claro que sempre poderá haver um impasse. Ele pode dizer qualquer bobagem e você ter que aceitar. Ele pode dizer algo concreto e útil e você não não entender. Isto faz parte de relações humanas. Aí o problema é outro e não podemos ajudar.

Ainda vou revisar os erros, e vou por mais links, mas é isto.

Eu tenho me preocupado muito com modelagem de software ultimamente. Tenho tentado melhorar meu entendimento sobre orientação a objetos para ir além do que as pessoas acham que este paradigma é, e que quase ninguém entende porque está usando. Tenho tentado aprender ferramentas novas, e ter uma visão aberta de como as coisas podem ajudar.

Cada vez eu me convenço mais que praticamente toda modelagem atual, principalmente em aplicações de negócios, está errada. A forma feita não serve ao propósito do Agile, do OOP, do SOLID, DDD, e todas essas ferramentas que o povo propala ultimamente como solução para tudo.

Facilidade de manutenção se dá mais pelo S do SOLID do que qualquer outra coisa. Ser capaz de modularizar a aplicação é a coisa mais importante que tem. Ser capaz de fazer tudo ficar DRY é mais importante. Herança não costuma ajudar nisto, ela traz acoplamento e baixa a coesão.

As pessoas são ingênuas com relação ao O. A dificuldade de manutenção que o O provoca quando é feito errado é abismal. Na prática ele é útil mais quando se faz diferente do que as pessoas acreditam que seja herança. Quando faz herança praticamente se torna obrigatório fazer o O.

E se as pessoas entendessem o L provavelmente quase não fariam herança mais. Em domínios de negócios é muito raro dar certo. Mesmo herança de interface costuma dar errado.

Uma Pessoa é um objeto claro. Cliente pra mim só é um objeto claro se ele conter dados do papel de cliente. Se ele tiver dados da pessoa, pra mim esse objeto faz mais do que deveria. Então Cliente não pode derivar de Pessoa. Inclusive porque se Fornecedor fizer o mesmo, você terá possivelmente 2 objetos para a mesma pessoa, se alguém puder se cliente e fornecedor ao mesmo tempo.

Tive um chefe assim. Ele citava um livro para dizer para "provar" que a opinião dele era certa. Quando eu citava o livro para argumentar com ele de algo que eu via como certo ele dizia que nem tudo do livro era para ser seguido. E eu concordo, só achava que eram os pontos diferentes do que ele achava. Então citar um livro ou um princípio não serve para nada se ele não encaixar na solução que você precisa.

Vamos dizer que a interface correta é este. Isto dá pouca margem para composição, que é o que facilita a manutenção, apesar de complexar o design. Para que criar uma interface que só serve a um tipo concreto? Isto me parece criar a interface por criar.

Vejo muito software novo sendo feito quando já existe solução pronta. Vejo muito desenvolvedor fazendo trabalho repetitivo que é algo menos nobre para uma pessoa fazer. Tem programador que é quase um digitador.

Porque assim se um dia esse modelo estiver errado basta criar outro que atenda a mesma interface, assim terá um BeneficiarioDtoV2 remodelado e que pode ser usado no lugar do BeneficiarioDto sem mexer no sistema e poder conviver com os dois.

O exemplo da pergunta me parece um caso de tentar usar interfaces para tudo. E pior, nem ele acredita nisso, porque tem coisas que ele prefere não usar interface, como pode ser visto no modelo. Então fica quase aleatório, é de acordo com o gosto dele.

Pode-se questionar o uso de DTO. Muita gente diz que isto é errado. Não vou entrar no mérito. Mas já que ele existe, não consigo ver a vantagem da interface aí, a não ser para fazer gambiarra. Também tem quem misture a regra de negócio do objeto com o mecanismo dele. Cada vez mais acho isto errado e acho que a maioria das pessoas não consegue diferenciar um do outro, mas isso é outro assunto.

Me parece que a interface está sendo colocada "por via das dúvidas" em algo que dificilmente será necessário. Este objeto deve ser consumido em lugar muito específico.

Se é o mais adequado para este projeto eu não sei porque não conheço ele como um todo. E aprendi que a maioria das pessoas erram porque fazem projetos sem conhecer o todo. Quase todos os projetos são assim. Tem um jeito que "acharam" para garantir que tudo será fácil de dar manutenção que é abstrair tudo. Só que a pessoa fica com dois problemas. Porque ela nunca abstrai tudo como deveria e sempre vai ter abstrações erradas que vão dificultar a manutenção e terá um sistema complexo demais e que a maioria dos pontos nunca precisará de manutenção. Pelo menos não naquilo que foi previsto.

Claro que sempre poderá haver um impasse. Ele pode dizer qualquer bobagem e você ter que aceitar. Ele pode dizer algo concreto e útil e você não entender. Isto faz parte de relações humanas. Aí o problema é outro e não podemos ajudar.

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