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Explanação sobre limitações do goto em C
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Jefferson Quesado
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O goto vai forçar um salto incondicional para algum lugar apontado no código1. No caso, para VOLTA, o comando logo depois de saudacoes_oi()


1: no caso do C, e em algumas outras linguagens que dão suporte ao goto, o "lugar apontado no código" não é totalmente arbitrário; ele precisa ser dentro da mesma função. Se não me engano, em Pascal, o goto podia ir para qualquer ponto arbitrário no sistema, deixando o fluxo do código mais macarrônico do que o "normal"; felizmente C não permite isso, tem a restrição de estar na mesma função


O goto vai forçar um salto incondicional para algum lugar apontado no código. No caso, para VOLTA, o comando logo depois de saudacoes_oi()

O goto vai forçar um salto incondicional para algum lugar apontado no código1. No caso, para VOLTA, o comando logo depois de saudacoes_oi()


1: no caso do C, e em algumas outras linguagens que dão suporte ao goto, o "lugar apontado no código" não é totalmente arbitrário; ele precisa ser dentro da mesma função. Se não me engano, em Pascal, o goto podia ir para qualquer ponto arbitrário no sistema, deixando o fluxo do código mais macarrônico do que o "normal"; felizmente C não permite isso, tem a restrição de estar na mesma função


Corrigindo recursão via ponteiro; adicionou 2 caracteres ao conteúdo
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Jefferson Quesado
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void funcao_menu() {
  void (*proxima_chamada)();
  int op;

  proxima_chamada = &saudacoes_tchau;
  op = le_operacao();
  trata_operacao(op);
  
  if (op) {
    proxima_chamada = &funcao_menu;
  }
  (*proxima_chamada)();
}

int main() {
  saudacoes_oi();
  funcao_menu();

  return 0;
}
int main(int argc, char **argv) {
  int op = le_operacao();

  if (op) {
    trata_operacao(op);
    return system(argv[0]);
  }
  return 0;
}
void funcao_menu() {
  void (*proxima_chamada)();
  int op;

  proxima_chamada = &saudacoes_tchau;
  op = le_operacao();
  trata_operacao(op);
  
  if (op) {
    proxima_chamada = &funcao_menu;
  }
}

int main() {
  saudacoes_oi();
  funcao_menu();

  return 0;
}
int main(int argc, char **argv) {
  int op = le_operacao();

  if (op) {
    trata_operacao();
    return system(argv[0]);
  }
  return 0;
}
void funcao_menu() {
  void (*proxima_chamada)();
  int op;

  proxima_chamada = &saudacoes_tchau;
  op = le_operacao();
  trata_operacao(op);
  
  if (op) {
    proxima_chamada = &funcao_menu;
  }
  (*proxima_chamada)();
}

int main() {
  saudacoes_oi();
  funcao_menu();

  return 0;
}
int main(int argc, char **argv) {
  int op = le_operacao();

  if (op) {
    trata_operacao(op);
    return system(argv[0]);
  }
  return 0;
}
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Estratégias esotéricas

A resposta do @Ruy Neto trata do principal. Mas a pergunta não se limita a resoluções práticas, lembra mais um exercício. Já que é um exercício, vamos exercitar?

goto

int main() {
  int op;

  goto INICIO;

SAIDA:
  saudacoes_tchau();

  return 0;
INICIO:
  saudacoes_oi();
VOLTA:
  
  op = le_operacao();
  trata_operacao(op);
  if (op) {
    goto VOLTA;
  } else {
    goto SAIDA;
  }

}

O goto vai forçar um salto incondicional para algum lugar apontado no código. No caso, para VOLTA, o comando logo depois de saudacoes_oi()

Recursão direta da função, condição de cauda

void funcao_menu() {
  int op;
  op = le_operacao();
  trata_operacao(op);
  
  if (op) {
    funcao_menu();
  }
}

int main() {
  saudacoes_oi();
  funcao_menu();
  saudacoes_tchau();
  return 0;
}

Chamando recursivamente a função para tratar as operações disponíveis no menu. Note que aqui eu sempre executo a função inteira para, então escolher se devo fazer a chamada, na cauda, da função.

Recursão indireta da função, ponteiro de função

void funcao_menu() {
  void (*proxima_chamada)();
  int op;

  proxima_chamada = &saudacoes_tchau;
  op = le_operacao();
  trata_operacao(op);
  
  if (op) {
    proxima_chamada = &funcao_menu;
  }
}

int main() {
  saudacoes_oi();
  funcao_menu();

  return 0;
}

Agora, a escolha é feita entre chamar o tchau ou a função propriamente dita.

Recursão direta da função, condição no argumento

void funcao_menu(int old_op) {
  int op;
  if (old_op) {
    op = le_operacao();
    trata_operacao(op);
  
    funcao_menu(op);
  }
}

int main() {
  saudacoes_oi();
  funcao_menu(1);
  saudacoes_tchau();
  return 0;
}

Aqui, quem define se haverá recursão ou não é o parâmetro da função. Se for passado um argumento verdadeiro, ela é executada; caso contrário, fecha o laço.

Recursão indireta a função, funções mutuamente recursivas

void funcao_menu();

void trata_operacao_chama_funcao_menu(int op) {
  if (op) {
    trata_operacao(op);
    funcao_menu();
  }
}

void funcao_menu() {
  trata_operacao_chama_funcao_menu(le_operacao());
}

int main() {
  saudacoes_oi();
  funcao_menu();
  saudacoes_tchau();
  return 0;
}

trata_operacao_chama_funcao_menu chama funcao_menu que chama trata_operacao_chama_funcao_menu.

Recursão usando chamadas de sistema

Para essa, eu vou remover a saudação do oi, porque é difícil definir quando ela deve ser feita.

int main(int argc, char **argv) {
  int op = le_operacao();

  if (op) {
    trata_operacao();
    return system(argv[0]);
  }
  return 0;
}