O datatype varchar considera caracteres não-UNICODE, o nvarchar, ao contrário, trabalha com caracteres UNICODE.
O que você tem que levar em consideração é a quantidade armazenada por cada tipo de dado.
O VARCHAR irá armazenar a quantidade informada, acrescida de 2bytes. Por exemplo, um campo VARCHAR(10) irá armazenar, no máximo, 10bytes + 2bytes. Estes dois bytes a mais são justamente por conta de ser um tipo de dado de tamanho variável.
Já o NVARCHAR irá ocupar o dobro do espaço mais os 2bytes de controle. Então, no mesmo exemplo, um campo NVARCHAR(10) irá ocupar 20bytes + 2bytes.
Isso fará muita diferença para o seu armazenamento e deve ser levado em consideração.
A grosso modo, no mundo CHAR e VARCHAR, cada carácter ocupa 1 byte. Um byte é um conjunto de 8bits e considerando todas as posições desses bits (ligado e desligado) podemos ter 256 combinações (2^8). Isso quer dizer que um byte é capaz de representar 256 combinações diferentes. Para o alfabeto americano isso é mais que suficiente, para o alfabeto latino isso também é mais que suficiente.
O problema começa quando consideramos alfabetos árabes, asiáticos, gregos, etc. Nesse caso, se formos considerar todas as letras e caracteres possíveis iremos extrapolar todas as 256 combinações que 1 byte pode representar. Para essa situações surgiu o NVARCHAR e o NCHAR. Para esses tipos de dados cada caractér ocupa 2bytes. Se um byte pode expressar 256 combinações (2^8), dois bytes podem armazenar 65536 combinações (2^16). Com essa quantidade de combinações, é possível representar qualquer caractér existente só que o custo de armazenamento fica maior.
Se você utilizar os tipos CHAR e VARCHAR e tentar armazenar determinados caracteres, o universo de caracteres disponíveis ficará restrito a collation que você escolheu. Se você tentar armazenar outro carácter que não esteja contemplado por essa collation, esse carácter será convertido para algum aproximado. Se você escolher NCHAR e NVARCHAR, então essa limitação não ocorre.