Não tem nada a ver com JS ou NoSQL (estava na pergunta original). Claro, eles usam a técnica, mas associar a eles como se fosse algo fundamental não faz sentido. Foi difundido em linguagens funcionais onde a forma declarativa (dizer o que fazer e não o como fazer) se impõe.
Normalmente é um par de funções, uma que mapeia, ou seja, pega uma coleção de dados e processa cada item possivelmente filtrando alguma informação, calculando de alguma forma ou organizando na forma esperada, e outra que reduz a coleção a um resultado específico esperado baseando nos itens mapeados.
Em geral essas funções são "o como fazer", e "o que fazer" costuma ser definido por lambdas.
Claro que nada impede de usar a mesma técnica sem funções específicas.
É uma técnica que acaba se assemelhando com SQL que é uma linguagem declarativa.
Em JS a função map()
aplica uma função anônima recebendo um parâmetro com cada elemento que será enviado pela função. É basicamente um for
, que inclusive é mais rápido que o map()
. É só uma forma de abstrair o laço. A função reduce()
usa uma função anônima que recebe dois parâmetros, um é o acumulador (que resultará a redução) e o outro é o item a ser acumulado (reduzido).
Algumas linguagens possuem funções mais especializadas para ajudar na performance. JS tem algumas, como a filter()
.
Até onde eu sei não há alguma técnica que possa otimizar o uso dessas funções em conjunto, como ocorre com LINQ, por exemplo (que nem é tão boa quanto poderia ser). Então é só desperdício de recurso tendo que fazer pelo menos 2 laços com os mesmos dados.
A vantagem da técnica se dá quando há um framework muito eficiente e que consiga produzir melhores resultados do que escrever o laço na mão, o que é algo bem difícil de alcançar. No caso do JS é só conveniência (discutível). Eu não chamaria de MapReduce o que o JS faz, dado sua simplicidade.