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Victor Stafusa
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  • Você está misturando coisas. Socket é um canal de comunicação para transportar um monte de bytes de um lado a outro. JSON é um formato de estruturação de dados. Fazendo uma analogia com o mundo real, vamos supor que você queira viajar de carro do pontoda cidade A ao pontoà cidade B, então o socket seria equivalente ao portão de uma garagem ou a uma plataforma de trem e o JSON seria a bagagem que você está levando contigo. Não há sentido em dizer que você escolhe um em detrimento do outro.

  • Supondo que você use socket para transportar algo que não é JSON, ainda assim, para montar pacotes com esses dados, enviá-los de um lado a outro e interpretá-los corretamente, você provavelmente vai acabar inventando um parser com isso e esse parser pode ser mais simples ou mais complexo do que usando JSON.

  • RMI é uma tecnologia que permite você a trabalhar mais rápido na integração e deixa os detalhes do transporte de objetos mais transparente. Entretanto, o protocolo RMI é significativamente complexo e pesado, bem mais complicado do que o HTTP.

  • Você está misturando coisas. Socket é um canal de comunicação para transportar um monte de bytes de um lado a outro. JSON é um formato de estruturação de dados. Fazendo uma analogia com o mundo real, vamos supor que você queira viajar de carro do ponto A ao ponto B, então o socket seria equivalente ao portão de uma garagem ou a uma plataforma de trem e o JSON seria a bagagem que você está levando contigo. Não há sentido em dizer que você escolhe um em detrimento do outro.

  • Supondo que você use socket para transportar algo que não é JSON, ainda assim, para montar pacotes com esses dados, enviá-los de um lado a outro e interpretá-los corretamente, você provavelmente vai acabar inventando um parser com isso e esse parser pode ser mais simples ou mais complexo do que usando JSON.

  • RMI é uma tecnologia que permite você a trabalhar mais rápido na integração e deixa os detalhes do transporte de objetos mais transparente. Entretanto, o protocolo RMI é significativamente complexo e pesado, bem mais complicado do que o HTTP.

  • Você está misturando coisas. Socket é um canal de comunicação para transportar um monte de bytes de um lado a outro. JSON é um formato de estruturação de dados. Fazendo uma analogia com o mundo real, vamos supor que você queira viajar da cidade A à cidade B, então o socket seria equivalente ao portão de uma garagem ou a uma plataforma de trem e o JSON seria a bagagem que você está levando contigo. Não há sentido em dizer que você escolhe um em detrimento do outro.

  • Supondo que você use socket para transportar algo que não é JSON, ainda assim, para montar pacotes com esses dados, enviá-los de um lado a outro e interpretá-los corretamente, você provavelmente vai acabar inventando um parser com isso e esse parser pode ser mais simples ou mais complexo do que usando JSON.

  • RMI é uma tecnologia que permite você a trabalhar mais rápido na integração e deixa os detalhes do transporte de objetos mais transparente. Entretanto, o protocolo RMI é significativamente complexo e pesado, bem mais complicado do que o HTTP.

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Victor Stafusa
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[...] O primeiro pensamento foi utilizar JSON, mas ouvindo e lendo algumas coisas, acabei vendo que boa parte do processamento de um servidor acaba indo por causa dos parse e como alternativa cheguei a pensar em utilizar algumas outras possibilidades de integração, como Socket ou RMI. [...]*]

Se ao medir ou estimar esse processo, o tempo gasto for dominado por qualquer coisa que não seja o B, então otimizar o tempo de parse não vai te trazer muitos ganhos reais, pois provavelmente não seria aí que estaria o seu gargalo. Na maioria dos casos reais que vejo, o maior gargalo está no item C, e não no item B. Aliás, no caso de JSON, que tem uma estrutura bem simples, quase sempre o item B acaba sendo insignificante.

[...] O primeiro pensamento foi utilizar JSON, mas ouvindo e lendo algumas coisas, acabei vendo que boa parte do processamento de um servidor acaba indo por causa dos parse e como alternativa cheguei a pensar em utilizar algumas outras possibilidades de integração, como Socket ou RMI. [...]*

Se ao medir ou estimar esse processo, o tempo gasto for dominado por qualquer coisa que não seja o B, então otimizar o tempo de parse não vai te trazer muitos ganhos reais, pois provavelmente não seria aí que estaria o seu gargalo. Na maioria dos casos reais que vejo, o maior gargalo está no item C, e não no item B.

[...] O primeiro pensamento foi utilizar JSON, mas ouvindo e lendo algumas coisas, acabei vendo que boa parte do processamento de um servidor acaba indo por causa dos parse e como alternativa cheguei a pensar em utilizar algumas outras possibilidades de integração, como Socket ou RMI. [...]

Se ao medir ou estimar esse processo, o tempo gasto for dominado por qualquer coisa que não seja o B, então otimizar o tempo de parse não vai te trazer muitos ganhos reais, pois provavelmente não seria aí que estaria o seu gargalo. Na maioria dos casos reais que vejo, o maior gargalo está no item C, e não no item B. Aliás, no caso de JSON, que tem uma estrutura bem simples, quase sempre o item B acaba sendo insignificante.

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O seu cenário se aproxima mais do 3, e acho que o que você vai querer otimizar será o tempo de resposta da requisição, o que é diferente do conceito clássico de desempenho que é apenas quantidade de instruções processadas por unidade de tempo (que faz mais sentido no caso 1). Com isso, você vai ter que medir ou estimar:

De qualquer forma, eu já eliminaria de cara o RMI. Gerenciar o RMI é difícil, e ele só funciona bem quando há uma rede disponível de alta disponibilidade, alta confiabilidade e alta velocidade, que não é o seu caso. O RMI seria uma solução viável para o caso 14 delineado acima e talvez o caso 1, mas para o caso 3, isso não funciona tão bem. O RMI só funcionaria legal (talvez) se você tiver um conjunto de servidores formando um grid, e mesmo assim se ele ficar restrito apenas ao ambiente dos servidores. Mas de todas as formas, não vejo o RMI como uma boa alternativa para conversar com os clientes.

O seu cenário se aproxima mais do 3, e acho que o que você vai querer otimizar será o tempo de resposta da requisição. Com isso, você vai ter que medir ou estimar:

De qualquer forma, eu já eliminaria de cara o RMI. Gerenciar o RMI é difícil, e ele só funciona bem quando há uma rede disponível de alta disponibilidade, alta confiabilidade e alta velocidade, que não é o seu caso. O RMI seria uma solução viável para o caso 1 delineado acima, mas para o caso 3, isso não funciona tão bem. O RMI só funcionaria legal (talvez) se você tiver um conjunto de servidores formando um grid, e mesmo assim se ele ficar restrito apenas ao ambiente dos servidores. Mas de todas as formas, não vejo o RMI como uma boa alternativa para conversar com os clientes.

O seu cenário se aproxima mais do 3, e acho que o que você vai querer otimizar será o tempo de resposta da requisição, o que é diferente do conceito clássico de desempenho que é apenas quantidade de instruções processadas por unidade de tempo (que faz mais sentido no caso 1). Com isso, você vai ter que medir ou estimar:

De qualquer forma, eu já eliminaria de cara o RMI. Gerenciar o RMI é difícil, e ele só funciona bem quando há uma rede disponível de alta disponibilidade, alta confiabilidade e alta velocidade, que não é o seu caso. O RMI seria uma solução viável para o caso 4 delineado acima e talvez o caso 1, mas para o caso 3, isso não funciona tão bem. O RMI só funcionaria legal (talvez) se você tiver um conjunto de servidores formando um grid, e mesmo assim se ele ficar restrito apenas ao ambiente dos servidores. Mas de todas as formas, não vejo o RMI como uma boa alternativa para conversar com os clientes.

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