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Victor Stafusa
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Primeiro, para fazer um compilador da linguagem X escrito ele mesmo na linguagem X, faça isso:

  1. Utilizando-se a linguagem Y, codifique e compile um compilador C1 para a linguagem X, que produza código executável na plataforma P. Compile-o com o compilador K já anteriormente existente da linguagem Y.

  2. Utilizando-se a linguagem X, codifique e compile um compilador C2 para a linguagem X, que produza código executável na plataforma P. Compile-o com o compilador C1 da linguagem YX. Note que isso produzirá um compilador da linguagem X escrito na própria linguagem X.

  3. Recompile C2 usando o próprio C2, gerando um compilador C2b.

  4. Certifique-se que C2 é idêntico a C2b (ou que pelo menos, não haja nenhuma diferença com a qual você se importe). Se não for, ajuste os códigos dos compiladores C1 e C2 até ser.

  5. Jogue fora C1.

Você pode fazer esse processo várias vezes para a partir da linguagem X1, construir a linguagem X2, da X2 construir a X3, etc. É por esse motivo que o javac e o eclipsec, os únicos dois compiladores Java maduros e ativos atualmente, são feitos eles mesmos em Java. Esse processo é chamado de bootstrap.

Entretanto, o caso aqui é com um interpretador, e não um compilador. Mas o raciocínio é semelhante. O JikesRVM precisa de um pequeno carregador minimal feito em C para poder começar o processo de bootstrap. Todo o resto que não for essencial para se começar tudo, é feito em Java. A ideia é que tudo o que puder não ser feito em C, que seja feito em Java, ficando no C somente aquilo para o qual não há forma alguma de se implementar em Java.

Entretanto, a maioria das JVMs disponíveis ao público têm amplas partes desenvolvidas em C e C++ mesmo, principalmente por questões de desempenho, consumo de memória e criticidade do código. Por outro lado, o JikesRVM não é uma JVM comercial, e portanto é utilizada apenas em nichos específicos, uma vez que o objetivo dela não é competir com as outras JVMs na execução de programas de usuários.

Além disso, esse conceito não é lá muito novo não. LISP é uma linguagem que faz isso desde que foi concebida. Muitos interpretadores de LISP são escritos no próprio LISP, tendo apenas uma pequena parte minimal responsável pelas funcionalidades mais básicas endo escrita em alguma outra linguagem.

Primeiro, para fazer um compilador da linguagem X escrito ele mesmo na linguagem X, faça isso:

  1. Utilizando-se a linguagem Y, codifique e compile um compilador C1 para a linguagem X, que produza código executável na plataforma P. Compile-o com o compilador K já anteriormente existente da linguagem Y.

  2. Utilizando-se a linguagem X, codifique e compile um compilador C2 para a linguagem X, que produza código executável na plataforma P. Compile-o com o compilador C1 da linguagem Y.

  3. Recompile C2 usando o próprio C2, gerando um compilador C2b.

  4. Certifique-se que C2 é idêntico a C2b (ou que pelo menos, não haja nenhuma diferença com a qual você se importe). Se não for, ajuste os códigos dos compiladores C1 e C2 até ser.

  5. Jogue fora C1.

Você pode fazer esse processo várias vezes para a partir da linguagem X1, construir a linguagem X2, da X2 construir a X3, etc. É por esse motivo que o javac e o eclipsec, os únicos dois compiladores Java maduros e ativos atualmente, são feitos eles mesmos em Java. Esse processo é chamado de bootstrap.

Entretanto, o caso aqui é com um interpretador, e não um compilador. Mas o raciocínio é semelhante. O JikesRVM precisa de um pequeno carregador minimal feito em C para poder começar o processo de bootstrap. Todo o resto que não for essencial para se começar tudo, é feito em Java. A ideia é que tudo o que puder não ser feito em C, que seja feito em Java, ficando no C somente aquilo para o qual não há forma alguma de se implementar em Java.

Entretanto, a maioria das JVMs disponíveis ao público têm amplas partes desenvolvidas em C e C++ mesmo, principalmente por questões de desempenho, consumo de memória e criticidade do código. Por outro lado, o JikesRVM não é uma JVM comercial, e portanto é utilizada apenas em nichos específicos, uma vez que o objetivo dela não é competir com as outras JVMs na execução de programas de usuários.

Além disso, esse conceito não é lá muito novo não. LISP é uma linguagem que faz isso desde que foi concebida. Muitos interpretadores de LISP são escritos no próprio LISP, tendo apenas uma pequena parte minimal responsável pelas funcionalidades mais básicas endo escrita em alguma outra linguagem.

Primeiro, para fazer um compilador da linguagem X escrito ele mesmo na linguagem X, faça isso:

  1. Utilizando-se a linguagem Y, codifique e compile um compilador C1 para a linguagem X, que produza código executável na plataforma P. Compile-o com o compilador K já anteriormente existente da linguagem Y.

  2. Utilizando-se a linguagem X, codifique e compile um compilador C2 para a linguagem X, que produza código executável na plataforma P. Compile-o com o compilador C1 da linguagem X. Note que isso produzirá um compilador da linguagem X escrito na própria linguagem X.

  3. Recompile C2 usando o próprio C2, gerando um compilador C2b.

  4. Certifique-se que C2 é idêntico a C2b (ou que pelo menos, não haja nenhuma diferença com a qual você se importe). Se não for, ajuste os códigos dos compiladores C1 e C2 até ser.

  5. Jogue fora C1.

Você pode fazer esse processo várias vezes para a partir da linguagem X1, construir a linguagem X2, da X2 construir a X3, etc. É por esse motivo que o javac e o eclipsec, os únicos dois compiladores Java maduros e ativos atualmente, são feitos eles mesmos em Java. Esse processo é chamado de bootstrap.

Entretanto, o caso aqui é com um interpretador, e não um compilador. Mas o raciocínio é semelhante. O JikesRVM precisa de um pequeno carregador minimal feito em C para poder começar o processo de bootstrap. Todo o resto que não for essencial para se começar tudo, é feito em Java. A ideia é que tudo o que puder não ser feito em C, que seja feito em Java, ficando no C somente aquilo para o qual não há forma alguma de se implementar em Java.

Entretanto, a maioria das JVMs disponíveis ao público têm amplas partes desenvolvidas em C e C++ mesmo, principalmente por questões de desempenho, consumo de memória e criticidade do código. Por outro lado, o JikesRVM não é uma JVM comercial, e portanto é utilizada apenas em nichos específicos, uma vez que o objetivo dela não é competir com as outras JVMs na execução de programas de usuários.

Além disso, esse conceito não é lá muito novo não. LISP é uma linguagem que faz isso desde que foi concebida. Muitos interpretadores de LISP são escritos no próprio LISP, tendo apenas uma pequena parte minimal responsável pelas funcionalidades mais básicas escrita em alguma outra linguagem.

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Primeiro, para fazer um compilador da linguagem X escrito ele mesmo na linguagem X, faça isso:

  1. Utilizando-se a linguagem Y, codifique e compile um compilador C1 para a linguagem X, que produza código executável na plataforma P. Compile-o com o compilador K já anteriormente existente da linguagem Y.

  2. Utilizando-se a linguagem X, codifique e compile um compilador C2 para a linguagem X, que produza código executável na linguagem Zplataforma P. Compile-o com o compilador C1 da linguagem Y.

  3. Recompile C2 usando o próprio C2, gerando um compilador C2b.

  4. Certifique-se que C2 é idêntico a C2b (ou que pelo menos, não haja nenhuma diferença com a qual você se importe). Se não for, ajuste os códigos dos compiladores C1 e C2 até ser.

  5. Jogue fora C1.

Você pode fazer esse processo várias vezes para a partir da linguagem X1, construir a linguagem X2, da X2 construir a X3, etc. É por esse motivo que o javac e o eclipsec, os únicos dois compiladores Java maduros e ativos atualmente, são feitos eles mesmos em Java. Esse processo é chamado de bootstrap.

Entretanto, o caso aqui é com um interpretador, e não um compilador. Mas o raciocínio é semelhante. O JikesRVM precisa de um pequeno carregador minimal feito em C para poder começar o processo de bootstrap. Todo o resto que não for essencial para se começar tudo, é feito em Java. A ideia é que tudo o que puder não ser feito em C, que seja feito em Java, ficando no C somente aquilo para o qual não há forma alguma de se implementar em Java.

Entretanto, a maioria das JVMs disponíveis ao público têm amplas partes desenvolvidas em C e C++ mesmo, principalmente por questões de desempenho, consumo de memória e criticidade do código. OPor outro lado, o JikesRVM não é uma JVM comercial, e portanto é utilizada apenas em nichos específicos, uma vez que o objetivo dela não é competir com as outras JVMs na execução de programas de usuários.

Além disso, esse conceito não é lá muito novo não. LISP é uma linguagem que faz isso desde que foi concebida. Muitos interpretadores de LISP são escritos no próprio LISP, tendo apenas uma pequena parte minimal responsável pelas funcionalidades mais básicas endo escrita em alguma outra linguagem.

Primeiro, para fazer um compilador da linguagem X escrito ele mesmo na linguagem X, faça isso:

  1. Utilizando-se a linguagem Y, codifique e compile um compilador C1 para a linguagem X, que produza código executável na plataforma P. Compile-o com o compilador K já anteriormente existente da linguagem Y.

  2. Utilizando-se a linguagem X, codifique e compile um compilador C2 para a linguagem X, que produza código na linguagem Z. Compile-o com o compilador C1 da linguagem Y.

  3. Recompile C2 usando o próprio C2, gerando um compilador C2b.

  4. Certifique-se que C2 é idêntico a C2b (ou que pelo menos, não haja nenhuma diferença com a qual você se importe). Se não for, ajuste os códigos dos compiladores C1 e C2 até ser.

  5. Jogue fora C1.

Você pode fazer esse processo várias vezes para a partir da linguagem X1, construir a linguagem X2, da X2 construir a X3, etc. É por esse motivo que o javac e o eclipsec, os únicos dois compiladores Java maduros e ativos atualmente são feitos eles mesmos em Java. Esse processo é chamado de bootstrap.

Entretanto, o caso aqui é com um interpretador, e não um compilador. Mas o raciocínio é semelhante. O JikesRVM precisa de um pequeno carregador minimal feito em C para poder começar o processo de bootstrap. Todo o resto que não for essencial para se começar tudo é feito em Java. A ideia é que tudo o que puder não ser feito em C, que seja feito em Java, ficando no C somente aquilo para o qual não há forma alguma de se implementar em Java.

Entretanto, a maioria das JVMs disponíveis ao público têm amplas partes desenvolvidas em C e C++ mesmo, principalmente por questões de desempenho, consumo de memória e criticidade do código. O JikesRVM não é uma JVM comercial, e portanto é utilizada apenas em nichos específicos, uma vez que o objetivo dela não é competir com as outras JVMs na execução de programas de usuários.

Além disso, esse conceito não é lá muito novo não. LISP é uma linguagem que faz isso desde que foi concebida.

Primeiro, para fazer um compilador da linguagem X escrito ele mesmo na linguagem X, faça isso:

  1. Utilizando-se a linguagem Y, codifique e compile um compilador C1 para a linguagem X, que produza código executável na plataforma P. Compile-o com o compilador K já anteriormente existente da linguagem Y.

  2. Utilizando-se a linguagem X, codifique e compile um compilador C2 para a linguagem X, que produza código executável na plataforma P. Compile-o com o compilador C1 da linguagem Y.

  3. Recompile C2 usando o próprio C2, gerando um compilador C2b.

  4. Certifique-se que C2 é idêntico a C2b (ou que pelo menos, não haja nenhuma diferença com a qual você se importe). Se não for, ajuste os códigos dos compiladores C1 e C2 até ser.

  5. Jogue fora C1.

Você pode fazer esse processo várias vezes para a partir da linguagem X1, construir a linguagem X2, da X2 construir a X3, etc. É por esse motivo que o javac e o eclipsec, os únicos dois compiladores Java maduros e ativos atualmente, são feitos eles mesmos em Java. Esse processo é chamado de bootstrap.

Entretanto, o caso aqui é com um interpretador, e não um compilador. Mas o raciocínio é semelhante. O JikesRVM precisa de um pequeno carregador minimal feito em C para poder começar o processo de bootstrap. Todo o resto que não for essencial para se começar tudo, é feito em Java. A ideia é que tudo o que puder não ser feito em C, que seja feito em Java, ficando no C somente aquilo para o qual não há forma alguma de se implementar em Java.

Entretanto, a maioria das JVMs disponíveis ao público têm amplas partes desenvolvidas em C e C++ mesmo, principalmente por questões de desempenho, consumo de memória e criticidade do código. Por outro lado, o JikesRVM não é uma JVM comercial, e portanto é utilizada apenas em nichos específicos, uma vez que o objetivo dela não é competir com as outras JVMs na execução de programas de usuários.

Além disso, esse conceito não é lá muito novo não. LISP é uma linguagem que faz isso desde que foi concebida. Muitos interpretadores de LISP são escritos no próprio LISP, tendo apenas uma pequena parte minimal responsável pelas funcionalidades mais básicas endo escrita em alguma outra linguagem.

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Primeiro, para fazer um compilador da linguagem X escrito ele mesmo na linguagem X, faça isso:

  1. Utilizando-se a linguagem Y, codifique e compile um compilador C1 para a linguagem X, que produza código executável na plataforma P. Compile-o com o compilador K já anteriormente existente da linguagem Y.

  2. Utilizando-se a linguagem X, codifique e compile um compilador C2 para a linguagem X, que produza código na linguagem Z. Compile-o com o compilador C1 da linguagem Y.

  3. Recompile C2 usando o próprio C2, gerando um compilador C2b.

  4. Certifique-se que C2 é idêntico a C2b (ou que pelo menos, não haja nenhuma diferença com a qual você se importe). Se não for, ajuste os códigos dos compiladores C1 e C2 até ser.

  5. Jogue fora C1.

Você pode fazer esse processo várias vezes para a partir da linguagem X1, construir a linguagem X2, da X2 construir a X3, etc. É por esse motivo que o javac e o eclipsec, os únicos dois compiladores Java maduros e ativos atualmente são feitos eles mesmos em Java. Esse processo é chamado de bootstrap.

Entretanto, o caso aqui é com um interpretador, e não um compilador. Mas o raciocínio é semelhante. O JikesRVM precisa de um pequeno carregador minimal feito em C para poder começar o processo de bootstrap. Todo o resto que não for essencial para se começar tudo é feito em Java. A ideia é que tudo o que puder não ser feito em C, que seja feito em Java, ficando no C somente aquilo para o qual não há forma alguma de se implementar em Java.

Entretanto, a maioria das JVMs disponíveis ao público têm amplas partes desenvolvidas em C e C++ mesmo, principalmente por questões de desempenho, consumo de memória e criticidade do código. O JikesRVM não é uma JVM comercial, e portanto é utilizada apenas em nichos específicos, uma vez que o objetivo dela não é competir com as outras JVMs na execução de programas de usuários.

Além disso, esse conceito não é lá muito novo não. LISP é uma linguagem que faz isso desde que foi concebida.