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A função integrate não serve para calcular integrais desta maneira. Para usar especificamente esta função, tu precisa escrever a função a ser integrada no R. No teu caso, como os valores da função já estão calculados, o que tu deve fazer é usar algo como a Fórmula de Simpson, como é mostrado nesta resposta aqui mesmo no StackOverflownesta resposta aqui mesmo no StackOverflow.

Eu plotei o conteúdo do objeto funcao e obtive o seguinte:

matplot(funcao, type="l", col="black", lty=1)

grafico

Dado o teu histórico de perguntas por aqui, estas 11 funções tem cada de funções quartil da distribuição normal. Ignore os números do eixo x deste gráfico, pois eles estão mostrando apenas a posição dos valores dentro do data frame e, por isso, variam entre 1 e 99. Olhando esta figura, eu diria que as integrais são todas iguais a zero. Para testar isto, assumi duas hipóteses que não estão explícitas na tua pergunta original:

  1. O passo entre cada linha do objeto funcao é constante, isto é, a função em questão foi calculada em pontos equidistantes

  2. Como estou desconfiado que é uma função quantil, ela não deveria ser calculada entre 0,01 e 0,50, mas sim entre 0,01 e 0,99

Minha resposta se baseia nestas duas hipóteses e posso estar enganado. Caso eu esteja, por favor, me corrija.

# pacote para calcular as integrais pela Fórmula de Simpson
library(Bolstad) 

# vetor variando entre 0,01 e 0,99, com tamanho igual ao numero
# de linhas da matriz funcao
x <- seq(from=0.01, to=0.99, length.out=dim(funcao)[1])

# inicializa o vetor para guardar os resultados das integracoes
integrais <- 0

# loop para calcular um numero de integrais igual ao numero de 
# colunas da matriz funcao
# utilizo j como contador porque t eh uma funcao do R e nao eh
# interessante utilizar palavras reservadas da linguagem
# como nome de objetos
for (j in 1:dim(funcao)[2]){
    integrais[j] <- sintegral(x, funcao[, j])$value
}

# resultado
integrais
 [1] -5.149960e-16 -5.657367e-16 -5.128276e-16 -4.902762e-16
 [5] -5.373306e-16 -5.893723e-16 -5.306085e-16 -5.205255e-16
 [9] -5.434021e-16 -5.186823e-16 -5.606409e-16

Como eu desconfiava, todas as integrais ficaram iguais a zero.

Uma observação importante a ser feita é a respeito da divergência desta função. Ela não está definida em 0 e 1. Portanto, se te interessar calcular a integral entre 0,01 e 0,50, tu vai obter um valor. Se calcular entre 0,001 e 0,500, tu vai obter um valor ainda maior. Se calcular entre 0,0001 e 0,5000, vai obter um valor maior ainda. Quanto mais a função se aproximar dos seus limites em 0 e 1, mais ela vai divergir.

A função integrate não serve para calcular integrais desta maneira. Para usar especificamente esta função, tu precisa escrever a função a ser integrada no R. No teu caso, como os valores da função já estão calculados, o que tu deve fazer é usar algo como a Fórmula de Simpson, como é mostrado nesta resposta aqui mesmo no StackOverflow.

Eu plotei o conteúdo do objeto funcao e obtive o seguinte:

matplot(funcao, type="l", col="black", lty=1)

grafico

Dado o teu histórico de perguntas por aqui, estas 11 funções tem cada de funções quartil da distribuição normal. Ignore os números do eixo x deste gráfico, pois eles estão mostrando apenas a posição dos valores dentro do data frame e, por isso, variam entre 1 e 99. Olhando esta figura, eu diria que as integrais são todas iguais a zero. Para testar isto, assumi duas hipóteses que não estão explícitas na tua pergunta original:

  1. O passo entre cada linha do objeto funcao é constante, isto é, a função em questão foi calculada em pontos equidistantes

  2. Como estou desconfiado que é uma função quantil, ela não deveria ser calculada entre 0,01 e 0,50, mas sim entre 0,01 e 0,99

Minha resposta se baseia nestas duas hipóteses e posso estar enganado. Caso eu esteja, por favor, me corrija.

# pacote para calcular as integrais pela Fórmula de Simpson
library(Bolstad) 

# vetor variando entre 0,01 e 0,99, com tamanho igual ao numero
# de linhas da matriz funcao
x <- seq(from=0.01, to=0.99, length.out=dim(funcao)[1])

# inicializa o vetor para guardar os resultados das integracoes
integrais <- 0

# loop para calcular um numero de integrais igual ao numero de 
# colunas da matriz funcao
# utilizo j como contador porque t eh uma funcao do R e nao eh
# interessante utilizar palavras reservadas da linguagem
# como nome de objetos
for (j in 1:dim(funcao)[2]){
    integrais[j] <- sintegral(x, funcao[, j])$value
}

# resultado
integrais
 [1] -5.149960e-16 -5.657367e-16 -5.128276e-16 -4.902762e-16
 [5] -5.373306e-16 -5.893723e-16 -5.306085e-16 -5.205255e-16
 [9] -5.434021e-16 -5.186823e-16 -5.606409e-16

Como eu desconfiava, todas as integrais ficaram iguais a zero.

Uma observação importante a ser feita é a respeito da divergência desta função. Ela não está definida em 0 e 1. Portanto, se te interessar calcular a integral entre 0,01 e 0,50, tu vai obter um valor. Se calcular entre 0,001 e 0,500, tu vai obter um valor ainda maior. Se calcular entre 0,0001 e 0,5000, vai obter um valor maior ainda. Quanto mais a função se aproximar dos seus limites em 0 e 1, mais ela vai divergir.

A função integrate não serve para calcular integrais desta maneira. Para usar especificamente esta função, tu precisa escrever a função a ser integrada no R. No teu caso, como os valores da função já estão calculados, o que tu deve fazer é usar algo como a Fórmula de Simpson, como é mostrado nesta resposta aqui mesmo no StackOverflow.

Eu plotei o conteúdo do objeto funcao e obtive o seguinte:

matplot(funcao, type="l", col="black", lty=1)

grafico

Dado o teu histórico de perguntas por aqui, estas 11 funções tem cada de funções quartil da distribuição normal. Ignore os números do eixo x deste gráfico, pois eles estão mostrando apenas a posição dos valores dentro do data frame e, por isso, variam entre 1 e 99. Olhando esta figura, eu diria que as integrais são todas iguais a zero. Para testar isto, assumi duas hipóteses que não estão explícitas na tua pergunta original:

  1. O passo entre cada linha do objeto funcao é constante, isto é, a função em questão foi calculada em pontos equidistantes

  2. Como estou desconfiado que é uma função quantil, ela não deveria ser calculada entre 0,01 e 0,50, mas sim entre 0,01 e 0,99

Minha resposta se baseia nestas duas hipóteses e posso estar enganado. Caso eu esteja, por favor, me corrija.

# pacote para calcular as integrais pela Fórmula de Simpson
library(Bolstad) 

# vetor variando entre 0,01 e 0,99, com tamanho igual ao numero
# de linhas da matriz funcao
x <- seq(from=0.01, to=0.99, length.out=dim(funcao)[1])

# inicializa o vetor para guardar os resultados das integracoes
integrais <- 0

# loop para calcular um numero de integrais igual ao numero de 
# colunas da matriz funcao
# utilizo j como contador porque t eh uma funcao do R e nao eh
# interessante utilizar palavras reservadas da linguagem
# como nome de objetos
for (j in 1:dim(funcao)[2]){
    integrais[j] <- sintegral(x, funcao[, j])$value
}

# resultado
integrais
 [1] -5.149960e-16 -5.657367e-16 -5.128276e-16 -4.902762e-16
 [5] -5.373306e-16 -5.893723e-16 -5.306085e-16 -5.205255e-16
 [9] -5.434021e-16 -5.186823e-16 -5.606409e-16

Como eu desconfiava, todas as integrais ficaram iguais a zero.

Uma observação importante a ser feita é a respeito da divergência desta função. Ela não está definida em 0 e 1. Portanto, se te interessar calcular a integral entre 0,01 e 0,50, tu vai obter um valor. Se calcular entre 0,001 e 0,500, tu vai obter um valor ainda maior. Se calcular entre 0,0001 e 0,5000, vai obter um valor maior ainda. Quanto mais a função se aproximar dos seus limites em 0 e 1, mais ela vai divergir.

Fonte Link
Marcus Nunes
  • 19mil
  • 9
  • 32
  • 59

A função integrate não serve para calcular integrais desta maneira. Para usar especificamente esta função, tu precisa escrever a função a ser integrada no R. No teu caso, como os valores da função já estão calculados, o que tu deve fazer é usar algo como a Fórmula de Simpson, como é mostrado nesta resposta aqui mesmo no StackOverflow.

Eu plotei o conteúdo do objeto funcao e obtive o seguinte:

matplot(funcao, type="l", col="black", lty=1)

grafico

Dado o teu histórico de perguntas por aqui, estas 11 funções tem cada de funções quartil da distribuição normal. Ignore os números do eixo x deste gráfico, pois eles estão mostrando apenas a posição dos valores dentro do data frame e, por isso, variam entre 1 e 99. Olhando esta figura, eu diria que as integrais são todas iguais a zero. Para testar isto, assumi duas hipóteses que não estão explícitas na tua pergunta original:

  1. O passo entre cada linha do objeto funcao é constante, isto é, a função em questão foi calculada em pontos equidistantes

  2. Como estou desconfiado que é uma função quantil, ela não deveria ser calculada entre 0,01 e 0,50, mas sim entre 0,01 e 0,99

Minha resposta se baseia nestas duas hipóteses e posso estar enganado. Caso eu esteja, por favor, me corrija.

# pacote para calcular as integrais pela Fórmula de Simpson
library(Bolstad) 

# vetor variando entre 0,01 e 0,99, com tamanho igual ao numero
# de linhas da matriz funcao
x <- seq(from=0.01, to=0.99, length.out=dim(funcao)[1])

# inicializa o vetor para guardar os resultados das integracoes
integrais <- 0

# loop para calcular um numero de integrais igual ao numero de 
# colunas da matriz funcao
# utilizo j como contador porque t eh uma funcao do R e nao eh
# interessante utilizar palavras reservadas da linguagem
# como nome de objetos
for (j in 1:dim(funcao)[2]){
    integrais[j] <- sintegral(x, funcao[, j])$value
}

# resultado
integrais
 [1] -5.149960e-16 -5.657367e-16 -5.128276e-16 -4.902762e-16
 [5] -5.373306e-16 -5.893723e-16 -5.306085e-16 -5.205255e-16
 [9] -5.434021e-16 -5.186823e-16 -5.606409e-16

Como eu desconfiava, todas as integrais ficaram iguais a zero.

Uma observação importante a ser feita é a respeito da divergência desta função. Ela não está definida em 0 e 1. Portanto, se te interessar calcular a integral entre 0,01 e 0,50, tu vai obter um valor. Se calcular entre 0,001 e 0,500, tu vai obter um valor ainda maior. Se calcular entre 0,0001 e 0,5000, vai obter um valor maior ainda. Quanto mais a função se aproximar dos seus limites em 0 e 1, mais ela vai divergir.