Sobre o Entity Framework
A implementação do DbSet<>
faz o contexto de dados carregar o registro do banco apenas uma vez durante o ciclo de vida do Controller
. Portanto, a diferença de desempenho entre o sistema escrito com SQL puro para o sistema em Entity Framework chega a ser desprezível se o banco de dados estiver normalizado corretamente (ou seja, com chaves primárias únicas e evitando relacionamentos desnecessários, como tabelas que são atualizadas de vez em nunca, podendo ser substituídas por Enums
). Por ser muito simples, é o ideal para o início de desenvolvimento de um sistema. A desvantagem é a falta de suporte a outros bancos, como o Oracle, por exemplo.
Sobre o NHibernate
É uma solução mais antiga que o Entity Framework, advinda do Java quando o ORM começou. Possui mais opções de configuração e trabalha melhor com outros bancos de dados que não sejam SQL Server. Entretanto, a abordagem para Code FirstCode First ainda é um tanto prolixa, o que o torna mais lento que o Entity Framework para iniciar um projeto em termos de produtividade, sendo mais recomendado para projetos grandes que já estejam implementados e trabalhem com grandes massas de dados, o que exige uma sintonia fina das configurações.
Até que ponto não é aconselhável usar uma ORM?
Esta parte é um tanto baseada em opiniões, mas inicialmente eu diria que não há restrições, visto que os frameworks ORM possibilitam a execução de SQL puro em etapas em que haja gargalos de desempenho. Sendo assim, nem a produtividade nem o desempenho são comprometidos.
UPDATE
A Oracle desenvolveu seu provedor de dados com o Entity Framework, finalmente. Com isto, está vencido o problema de conectividade entre Oracle e Entity Framework.
Um tutorial também foi elaborado pela equipe do Oracle para sanar eventuais dúvidas que possam surgir na integração.