Esse padrão vai contra o que estabelece o modelo relacional. Na verdade eleEle é muito simples.
Em vez de ter as tabelas e colunas, como se conhece bem no modelo relacional, há algumas tabelas com basicamente duas colunas, um par de chave e valor.
Há casos extremos que existe apenas uma tabela e a chave conta ainda com uma informação adicional identificando de qual tabela de dados aquele dado se refere. Costuma ser um anti pattern.
INSERT INTO TABELA (TABELA, COLUNA, LINHA, VALOR) VALUES
(1, 1, 1, "JOÃO"), //nome da pessoa linha 1
(1, 2, 1, "15/07/1980"), //nascto
(1, 3, 1, "2000,00"), //salario
(1, 1, 2, "JOSÉ"), //linha 2 da pessoa
(1, 2, 2, "28/10/1986"),
(1, 3, 2, "1500,00"),
(2, 1, 1, "1"), //tabela divida, relaciona pessoa 1
(2, 2, 1, "20/08/2016"), //vectovencto
(2, 3, 1, "100,00"); //valor
Coloquei no GitHub para referência futura.
Imagine a dificuldade de fazer relações com esses dados. Imagine como otimizações são mais complicadas. Imagine quanta confusão ocorrerá por todos os dados serem gravados como texto, usando uma técnica chamada de stringly typed.
Pra usar direito você quase precisa reproduzir "na mão" o que o banco de dados já faz pra você. O que anda na moda, mas não quer dizer que ela é boa.
De fato se for para usar assim, tem grande chance de um banco de dados chamado NoSQL ser uma solução melhor (ou era, hoje muitos relacionais podem fazer o mesmo de forma simples, tecnologias evoluem). Mas só se precisa disso. Em um banco de dados relacional (SQL ou não) é fácil optar por partes serem assim, partes não. Não sei se dá para ter a mesma flexibilidade na maioria dos bancos chamados NoSQL, mas quase.
Alguns bancos de dados relacionais permitem otimizações para cenários de "esquemas abertos". Um exemplo é o SQL Server, não sei se o Oracle tem algo assim. Os bancos mais simples, como SQLite, não tem.