Muitas vezes é um erro fazer isso. Muitos programadores fazem porque aprenderam que no final de uma expressão LINQ deve colocar esses métodos. Sim, em muitos casos deve mesmo, mas nem sempre. Quando isso é feito então é aplicado a expressão em todos os itens da coleção que precise avaliar e gera dados concretos. Há casos em que não deseja fazer essa consequência. Há casos que até deseja, mas pode fazer um laço junto com a avaliação dos itens. Quando se aplica um destes métodos que concretiza a coleção avaliada pelo LINQ e depois roda um laço, são dois laços ocorrendo, isso pode ser desperdício de recurso.
Alguns programadores acham o LINQ uma coisa mágica. Outros até pensam, mas"mas deve ser ineficiente fazer esse treco todotodo". Porque se tem um método que faz um laço em todos os itens, depois tem outro método que faz outro laço, e pode ter mais uma infinidade de métodos, cada um com um laço, deve ser bem lento executar tudo isso.
Se tiver curiosidade de ver o fonte de um destes métodos (no .NET Core) realmente tem um laço em cada mesmo. Mas o yield
é o segredo. Na verdade ele só executa um passo do laço e encerra. Ou seja, ele aplica o predicado necessário no item e vai pro próximo método que aplica a sua parte e entrega para o próximo. Só depois de todos os métodos executarem em um item é que vai para o próximo item da coleção. Então na prática só um laço é executado não importa quantos métodos LINQ sejam invocados naquela expressão (isto pode ser um pouco mais complicado que isso em alguns casos, mas não vamos dificultar a explicação para ser mais preciso).
Então não ache que aquela variável (query
no caso específico) tem algum dado nele logo em seguida. Ali tem um objeto com a expressão (de uma certa forma grossa o código necessário para executar a expressão) a ser executada, e não os dados.