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Maniero
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A Oracle é dona do Java, tem um histórico de processar quem adota suas tecnologias, seja pela Sun com o Java, seja pela Oracle mesmo. Atualmente (ou em passado em recente, sei lá) a Google está com problemas porque perdeu um processo que ela não pode usar mais o Java sem pagar fortunas e ainda terá que pagar pelo tempo que já usou. Espero que isso se reverta em segunda instância porque muda tudo no setor e prejudicará a todos, mas já deu para perceber que o produto não está em boas mãos. Não adianta o código fonte ser aberto se a tecnologia como um todo ser proprietária e quem a adota pode ser processado.

Alguns passos foram dados para Java ser um projeto mais aberto.

C# marca de forma mais clara seu multi-paradigmatismo, embora se declare (ou declarava) orientada a objeto, ela tem muito forte o imperativo-procedural e viola a orientação a objeto quando isso for pragmático. Embora não seja uma linguagem essencialmente funcional tem partes desse paradigma muito forte e a evolução da linguagem remete a ser cada vez mais funcional. Ela também adere bem a orientação a contratos, eventos, padrões, é um pouco mais fácil ser orientada a aspectos (agora mais ainda com geração de código e com interceptors), é um pouco mais declarativa, enfim, ela abraça mais estilos. E ela dá muito valor à performance.

Não é só o C# que possui bom IDE, Java também. Muitos gostam do Eclipse e tem nele, ou em plugins para ele, coisas que eu gostaria de ver no VS. Acho o VS pelado e um pouco inferior, mas quando junta com Resharper e outros plugins, ele fica ótimo mesmo. O VS "completo" é gratuito. Nem todos bons plugins são. Tem outras opções muito boas. A edição Enterprise é algo extraordinário, mesmo que nem todos precisem de tudo aquilo.

Nem sempre ter vários significa boa coisa. Pode significar que nenhum atende bem as necessidades. Ter muitas escolhas pode ser angustiante, ou ser a solução ideal. Por exemplo, Java tem "trocentos" frameworks para web. Claro que poucos são bem usados e recomendados. C# atualmente só recomenda o ASP.NET MVC (na versão Core) e qualquer outra é considerado legado. mas ultimamente passou ter variações dele, ainda sendo o mesmo produto, há flexibilidade de estilos para atender várias demandas. Talvez seja o melhor dos dois mundos.

Outro ponto é que o C# roda em todas as 32 plataformas mobile mainstreammobile mainstream. Java só roda em uma (agora roda em outra, mas não tão bem), e melhor, claro - mas não é bem Java puro e o mais moderno. Há tentativas para mudar isso, logo esta deficiência será sanada, se já não foi, mas não ouço falar de Java no iOS, mesmo que exista solução as pessoas não parecem usar. Fora Swift e Kotlin, parece que Java é usado ainda um pouco em uma das plataformas e C# se tornou a linguagem padrão quando quer as duas plataformas de forma nativa.

Nas plataformas desktop o C# agora roda com a mesma qualidade em todas. O Java ainda é arredio ao Windows (pode ter melhorado em alguns pontos). É verdade que o C# não vai bem em GUI multi-plataforma - tem opções mas não é o ideal (melhorou com o MAUI). Mas é bem questionável o quanto o Java faz isso com sucesso. Ambas possuem opções de GUI confusas e legadas.

Fiz uma revisão considerando Java 1420 e C# 912 (algumas são especulações).

  • C# tem pregado o uso em um ambiente único, parece que Java tem buscado esse caminho também. Antes ambas tinham várias formas de executar seus códigos e apesar de ter algumas vantagens era bem confuso. Java tem muitos fornecedores e isso pode ser complicado. O Java que roda em certos ambientes não é o mesmo Java que ridaroda em outros, ou seja, eles prometeram algo que não puderempuderam cumprir.

  • Java tem um ambiente um pouco melhor desenvolvido, o JITter e o coletor de lixo e outros mecanismos são mais avançados. Por deficiências na linguagem eles precisam ser para não ficar pra trás. C# tem melhorado, mas de forma mais lenta por não ser tão necessário. Java tem mais opções alternativas.

  • É difícil afirmar qual é mais rápida, depende de cada caso, de como se faz os testes. É possível provar casos específicos, mas não no geral. O que pode valer em uma versão pode não ser verdade em outra. Mas em cada versão C# tem ficado melhor e cada vez é mais raro Java ter alguma vantagem.

  • O consumo de memória do Java é brutalmente maior. Não vou entrar em detalhes, cabe perguntas específicas, já tem alguma coisa no site.

  • C# possui muito mais metadados que Java.

  • Ambas possuem forte reflexão, mas o jeito de usar é bem diferente.

  • A serialização é feita de forma bem diferente (isso andou mudando e ainda mudará mais, C# terátem/terá uma forma fantástica).

  • O sistema de segurança do ambiente é mais completo no C# (no .NET Framework).

  • O AOT do C# já está ficando muito bom, Java está se preparando.

  • Java tem virtual threads.

  • O uso de lambdas do Java é bem mais limitado ao do C#. Melhoraram a sintaxe, mas não semântica. Isso foi o motivo do C# existir, mas não vou falar da briga entre a Sun e Microsoft aqui. Em C# melhora em cada versão.

  • Java não possui eventos. Tem que implementar o padrão Observer na mão, o que pode dar mais flexibilidade. Obviamente é possível fazer o mesmo em C#, se precisar.

  • Java não possui árvores de expressãoárvores de expressão.

  • Java não possui LINQLINQ. Agora tem algo que ajuda um pouco (Java Streams), mas longe da facilidade total que o LINQ oferece. Vi coisas bem esquisitas em Java.

  • Java não possui geradores (iteradores).

  • Java não possui nenhumasó uma forma mais limitada de inferência de tipo.

  • Todo o funcionamento de módulos de ambos é muito diferente. Java possui pacotes, C# possui namespaces e assemblies. O primeiro é para separar os tipos em grupos de nomes, de famílias. O outro funciona de forma semelhante ao pacote do java, mas não possui uma nomenclatura semântica na linguagem. A organização é mais flexível e não depende de como está implantado.

  • Com isso a visibilidade do C# pode ser restrita de forma mais granular.

  • Em C# os assemblies podem ser amigos de outros e permitir acesso extra.

  • Java não pode mudar o nome do pacote importado (alias) para facilitar o uso.

  • C# permite importação global.

  • C# permite não só não usar um namespace, mas até mesmo uma classe é opcional.

  • Java não possui diretivas de processamento condicional (#if). C# não possui um pré-processador, é integrado na linguagem e é limitado em relação ao que dá para fazer no C/C++.

  • C# tem mais facilidades para trabalhar com assincronicidade, inclusive na linguagem.

  • Java pode ter métodos sincronizados pela linguagem, C# só pode ter blocos (ainda que possa ser o método todo) ou com o uso de bibliotecas ou anotações. No fundo parece ser só uma diferença sintática.

  • A genericidade do C# não usa type erasure, o que é uma grande ajuda para performance e uso geral. Há uma semântica de genericidade, enquanto que no Java é só um truque do compilador. Me parece que a restrição de variância ocorre no local certo.

  • C# permite mais usos, variedade de tipos e restriçõesusos, variedade de tipos e restrições nos tipos genéricos.

  • Java não pode fazer interpolação de stringinterpolação de string. Nem tem verbatim strings (parece que terápassou ter alguma coisa).

  • Java não tenta simplificar a sintaxe de muitas coisas, especialmente de métodos de uma linha que em C# pode usar a sintaxe de lambda, mesmo não sendo.

  • Java não suporta goto, apesar de tê-lo como palavra-chave.

  • C# pode ser compilado em tempo de execução, tem um sistema de scripting e um REPL. O .NET Compiler Platform é um avanço para a linguagem, biblioteca e para facilitar o aumento de todo o ecossistema de ferramentas. Java permite alguma coisa nesse sentido de forma bem mais limitada.

  • Java não permite código unsafeunsafe o que dificulta a interoperabilidade com outras linguagens e performance em algumas situações. Java possui JNI para interoperabilidade. É raro quem ache isto uma boa solução. Alguns acham ruim permitir ter código inseguro na linguagem e que isto faz a linguagem ser menos segura, mas está longe de ser verdade, a pessoa precisa entender melhor o recursos para criticar. Eu nunca usei de fato o unsafe, mas adoro saber que ele está lá quando eu precisar. Java tem um projeto para melhorar isso, mas não terá como ser tão bom pela limitação da linguagem atual. Tem algumas melhorias mais recentes. C# está melhorando cada vez mais.

  • Então Java não pode usar ponteirosponteiros, nem gerenciados em áreas específicas, como são em C# em casos pontuais onde eles são mais adequados. E C# tem introduzido mecanismos cada vez melhores onde usa a vantagem do ponteiro sem ter a desvantagem.

  • Java possui soft/phantom references.

  • Java não faz otimização de tail recursion. C# faz em x64 (não sei se já tem em x86 ou ARM).

  • C# permite representação de literais binários e uso de separadores para melhor legibilidade.

  • C# temetem o switch com expressão, Java teráestá começando ter.

  • C# tem um mecanismo de assincronicidade que é referência no mercado, javaJava promete que terá algum mecanismo que servirá para o mesmo propósito.

  • Java parece estar um passo adiante no uso de NVM. Isso pode ser ruim porque ainda não se sabe a melhor forma de usar essa nova tecnologia.

  • C# tem geradores de código que está ajudando revolucionar alguns códigos.

  • C# tem feito uma quantidade imensa de pequenas melhorias sintáticas e algumas semânticas, Java vai bem mais devagar nisso, tem feito muito preview antes de lançar algo.

A Oracle é dona do Java, tem um histórico de processar quem adota suas tecnologias, seja pela Sun com o Java, seja pela Oracle mesmo. Atualmente a Google está com problemas porque perdeu um processo que ela não pode usar mais o Java sem pagar fortunas e ainda terá que pagar pelo tempo que já usou. Espero que isso se reverta em segunda instância porque muda tudo no setor e prejudicará a todos, mas já deu para perceber que o produto não está em boas mãos. Não adianta o código fonte ser aberto se a tecnologia como um todo ser proprietária e quem a adota pode ser processado.

C# marca de forma mais clara seu multi-paradigmatismo, embora se declare (ou declarava) orientada a objeto, ela tem muito forte o imperativo-procedural e viola a orientação a objeto quando isso for pragmático. Embora não seja uma linguagem essencialmente funcional tem partes desse paradigma muito forte e a evolução da linguagem remete a ser cada vez mais funcional. Ela também adere bem a orientação a contratos, eventos, padrões, é um pouco mais fácil ser orientada a aspectos, é um pouco mais declarativa, enfim, ela abraça mais estilos. E ela dá muito valor à performance.

Não é só o C# que possui bom IDE, Java também. Muitos gostam do Eclipse e tem nele, ou em plugins para ele, coisas que eu gostaria de ver no VS. Acho o VS pelado e um pouco inferior, mas quando junta com Resharper e outros plugins, ele fica ótimo mesmo. O VS "completo" é gratuito. Nem todos bons plugins são. Tem outras opções muito boas.

Nem sempre ter vários significa boa coisa. Pode significar que nenhum atende bem as necessidades. Ter muitas escolhas pode ser angustiante, ou ser a solução ideal. Por exemplo, Java tem "trocentos" frameworks para web. Claro que poucos são bem usados e recomendados. C# atualmente só recomenda o ASP.NET MVC (na versão Core) e qualquer outra é considerado legado.

Outro ponto é que o C# roda em todas as 32 plataformas mobile mainstream. Java só roda em uma, e melhor, claro - mas não é bem Java puro e o mais moderno. Há tentativas para mudar isso, logo esta deficiência será sanada, se já não foi, mas não ouço falar de Java no iOS, mesmo que exista solução as pessoas não parecem usar. Fora Swift e Kotlin parece que Java é usado ainda um pouco em uma das plataformas e C# se tornou a linguagem padrão quando quer as duas plataformas de forma nativa.

Nas plataformas desktop o C# agora roda com a mesma qualidade em todas. O Java ainda é arredio ao Windows (pode ter melhorado em alguns pontos). É verdade que o C# não vai bem em GUI multi-plataforma - tem opções mas não é o ideal. Mas é bem questionável o quanto o Java faz isso com sucesso. Ambas possuem opções de GUI confusas e legadas.

Fiz uma revisão considerando Java 14 e C# 9 (algumas são especulações).

  • C# tem pregado o uso em um ambiente único, parece que Java tem buscado esse caminho também. Antes ambas tinham várias formas de executar seus códigos e apesar de ter algumas vantagens era bem confuso. Java tem muitos fornecedores e isso pode ser complicado. O Java que roda em certos ambientes não é o mesmo Java que rida em outros, ou seja, eles prometeram algo que não puderem cumprir.

  • Java tem um ambiente um pouco melhor desenvolvido, o JITter e o coletor de lixo e outros mecanismos são mais avançados. Por deficiências na linguagem eles precisam ser para não ficar pra trás. C# tem melhorado, mas de forma mais lenta por não ser tão necessário. Java tem mais opções alternativas.

  • É difícil afirmar qual é mais rápida, depende de cada caso, de como se faz os testes. É possível provar casos específicos, mas não no geral. O que pode valer em uma versão pode não ser verdade em outra. Mas em cada versão C# tem ficado melhor e cada vez é mais raro Java ter alguma vantagem.

  • O consumo de memória do Java é brutalmente maior. Não vou entrar em detalhes, cabe perguntas específicas, já tem alguma coisa no site.

  • C# possui muito mais metadados que Java.

  • Ambas possuem forte reflexão, mas o jeito de usar é bem diferente.

  • A serialização é feita de forma bem diferente (isso andou mudando e ainda mudará mais, C# terá uma forma fantástica).

  • O sistema de segurança do ambiente é mais completo no C# (no .NET Framework).

  • Em C# tudo deriva de Object, em Java os primitivos não.

  • Java ainda não permite criar seus próprios tipos por valor (structs). Java só possui os poucos tipos primitivos prontos. Dizem que vai ter (há anos, nunca entregam), não sei o quanto poderá se integrar bem ao sistema de tipos atual.

  • Por isso não tem tipos por referência que são alocados na pilha.

  • Java não permite criar tipos anônimos.

  • C# prefere que os tipos sejam por valor sempre que faça sentido, como o DateTime. Java coloca quase tudo como referência, que causa maior consumo de memória, processamento e pressão no GC.

  • Java não possui tipos numéricos sem sinal.

  • Java não pode ligar e desligar a verificação de estouro numérico na linguagem.

  • Java pode garantir que o comportamento do ponto flutuante seja o mesmo em todas as plataformas (há consequências negativas).

  • Java só possui o tipo decimal na biblioteca e só na forma longa (ocupa mais memória). Existem alguns outros tipos que não existem na linguagem.

  • C# possui arrays retangulares (multidimensionais).

  • C# não tem facilidades para fazer substring aproveitando a string já existente. Isso causa vazamento de memória. Java abandonou a prática, mas o custo de ter a facilidade permaneceu. C# agora tem facilidade mais correta que Java tentou adotar.

  • Java não tem classes puramente estáticas, mas pode acessar membros estáticos diretamente pela instância enquanto que C# só através de da classe.

  • Os enums do Java são mais orientados a objeto e mais fortemente tipados. Embora dê para simulá-los no C#, é ruim e o que a linguagem usa de fato, é pior que do Java.

  • Java não pode passar tipos "primitivos" por referência. Tem que encaixotar para fazer isso.

  • Java não tem tipos anuláveis, dá para simular, mas não é conveniente e a biblioteca não lida com isso então não teria muito valor.

  • Java não tem tipos e métodos parciais.

  • Java não permite mais de uma classe pública por arquivo.

  • Java não tem como ter tipos dinâmicos opcionais que só serão verificados em tempo de execução. Isso ajuda com interoperabilidade com outras linguagens e COM, por exemplo.

  • C# possui tuplas reais com membros nomeados permitindo retorno de múltiplos resultados em métodos, desconstrução e outros usos.

  • C# tem pattern matching bem poderoso e já avançado. Java está preparando isso.

  • C# e Java estão implantando records.

  • Java tem os métodos virtuais por default. C# escolheu não ter para facilitar a performance e encapsulamento. Poderia ter ido além e ter deixado a classe selada por default também, perdeu essa oportunidade. Java logo terá classes opcionalmente seladas com escolha do que pode herdar, que é bem interessante.

  • Em Java o override é implícito (há sintaxe para ajudar o compilador) ao passo que em C# precisa ser explícito.

  • Há diferenças de como corre o method hiding nas duas. O C# possui o new para explicitar isso.

  • Java não chama finalizadores herdados.

  • Java não permite criar (sobrecarregar) operadores para os tipos. Com isso sobrecarrega-se :P a sintaxe do código. C# fez isso de uma forma melhor que do C++. O uso errado do recurso no C++ fez o Java não ter isso. Mas engenheiros devem encontrar solução, não abandonar o projeto. Inclui aí operadores de cast implícito e explícito.

  • Java não tem propriedades na linguagem, usa-se convenções.

  • Com isso Java não possui indexadores que é um operador sobrecarregado que funciona como uma propriedade.

  • C# não possui classes internas que é o que Java usa para simular a falta de delegados. Muito menos tem classes internas anônimas, até existe como aninhar classes, mas isto é feito de forma estática.

  • Java não tem métodos de extensão.

  • C# não pode declarar campos estáticos finais na interface, mas está previsto.

  • C# não tem métodos default dentro de interfaces. Tem que criar a interface e o método de extensão. Agora tem.

  • C# permite implementar um método especificamente para uma interface.

  • Há diferença na ordem de inicialização de objetos e tipos.

  • Java não tem inicializadores de objetos e coleções.

  • O uso de lambdas do Java é bem mais limitado ao do C#. Melhoraram a sintaxe, mas não semântica. Isso foi o motivo do C# existir, mas não vou falar da briga entre a Sun e Microsoft aqui.

  • Java não possui eventos. Tem que implementar o padrão Observer na mão, o que pode dar mais flexibilidade. Obviamente é possível fazer o mesmo em C#, se precisar.

  • Java não possui árvores de expressão.

  • Java não possui LINQ. Agora tem algo que ajuda um pouco (Java Streams), mas longe da facilidade total que o LINQ oferece. Vi coisas bem esquisitas em Java.

  • Java não possui geradores (iteradores).

  • Java não possui nenhuma forma de inferência de tipo.

  • Todo o funcionamento de módulos de ambos é muito diferente. Java possui pacotes, C# possui namespaces e assemblies. O primeiro é para separar os tipos em grupos de nomes, de famílias. O outro funciona de forma semelhante ao pacote do java, mas não possui uma nomenclatura semântica na linguagem. A organização é mais flexível e não depende de como está implantado.

  • Com isso a visibilidade do C# pode ser restrita de forma mais granular.

  • Em C# os assemblies podem ser amigos de outros e permitir acesso extra.

  • Java não pode mudar o nome do pacote importado (alias) para facilitar o uso.

  • Java não tem operadores para ajudar com nulidade (?? e ?.).

  • Java não tem o operador nameof.

  • C# possui dois tipos de cast explícito.

  • Java não possui diretivas de processamento condicional (#if). C# não possui um pré-processador, é integrado na linguagem e é limitado em relação ao que dá para fazer no C/C++.

  • C# tem mais facilidades para trabalhar com assincronicidade, inclusive na linguagem.

  • Java pode ter métodos sincronizados pela linguagem, C# só pode ter blocos (ainda que possa ser o método todo) ou com o uso de bibliotecas ou anotações. No fundo parece ser só uma diferença sintática.

  • A genericidade do C# não usa type erasure, o que é uma grande ajuda para performance e uso geral. Há uma semântica de genericidade, enquanto que no Java é só um truque do compilador. Me parece que a restrição de variância ocorre no local certo.

  • C# permite mais usos, variedade de tipos e restrições nos tipos genéricos.

  • Java não pode fazer interpolação de string. Nem tem verbatim strings (parece que terá).

  • Java não tenta simplificar a sintaxe de muitas coisas, especialmente de métodos de uma linha que em C# pode usar a sintaxe de lambda, mesmo não sendo.

  • Java não suporta goto, apesar de tê-lo como palavra-chave.

  • C# pode ser compilado em tempo de execução, tem um sistema de scripting e um REPL. O .NET Compiler Platform é um avanço para a linguagem, biblioteca e para facilitar o aumento de todo o ecossistema de ferramentas. Java permite alguma coisa nesse sentido de forma bem mais limitada.

  • Java não permite código unsafe o que dificulta a interoperabilidade com outras linguagens e performance em algumas situações. Java possui JNI para interoperabilidade. É raro quem ache isto uma boa solução. Alguns acham ruim permitir ter código inseguro na linguagem e que isto faz a linguagem ser menos segura, mas está longe de ser verdade, a pessoa precisa entender melhor o recursos para criticar. Eu nunca usei de fato o unsafe, mas adoro saber que ele está lá quando eu precisar. Java tem um projeto para melhorar isso, mas não terá como ser tão bom pela limitação da linguagem atual.

  • Então Java não pode usar ponteiros, nem gerenciados em áreas específicas, como são em C# em casos pontuais onde eles são mais adequados. E C# tem introduzido mecanismos cada vez melhores onde usa a vantagem do ponteiro sem ter a desvantagem.

  • Java possui soft/phantom references.

  • Java não faz otimização de tail recursion. C# faz em x64.

  • C# permite representação de literais binários e uso de separadores para melhor legibilidade.

  • C# teme o switch com expressão, Java terá.

  • C# tem um mecanismo de assincronicidade que é referência no mercado, java promete que terá algum mecanismo que servirá para o mesmo propósito.

  • Java parece estar um passo adiante no uso de NVM. Isso pode ser ruim porque ainda não se sabe a melhor forma de usar essa nova tecnologia.

A Oracle é dona do Java, tem um histórico de processar quem adota suas tecnologias, seja pela Sun com o Java, seja pela Oracle mesmo. Atualmente (ou em passado em recente, sei lá) a Google está com problemas porque perdeu um processo que ela não pode usar mais o Java sem pagar fortunas e ainda terá que pagar pelo tempo que já usou. Espero que isso se reverta em segunda instância porque muda tudo no setor e prejudicará a todos, mas já deu para perceber que o produto não está em boas mãos. Não adianta o código fonte ser aberto se a tecnologia como um todo ser proprietária e quem a adota pode ser processado.

Alguns passos foram dados para Java ser um projeto mais aberto.

C# marca de forma mais clara seu multi-paradigmatismo, embora se declare (ou declarava) orientada a objeto, ela tem muito forte o imperativo-procedural e viola a orientação a objeto quando isso for pragmático. Embora não seja uma linguagem essencialmente funcional tem partes desse paradigma muito forte e a evolução da linguagem remete a ser cada vez mais funcional. Ela também adere bem a orientação a contratos, eventos, padrões, é um pouco mais fácil ser orientada a aspectos (agora mais ainda com geração de código e com interceptors), é um pouco mais declarativa, enfim, ela abraça mais estilos. E ela dá muito valor à performance.

Não é só o C# que possui bom IDE, Java também. Muitos gostam do Eclipse e tem nele, ou em plugins para ele, coisas que eu gostaria de ver no VS. Acho o VS pelado e um pouco inferior, mas quando junta com Resharper e outros plugins, ele fica ótimo mesmo. O VS "completo" é gratuito. Nem todos bons plugins são. Tem outras opções muito boas. A edição Enterprise é algo extraordinário, mesmo que nem todos precisem de tudo aquilo.

Nem sempre ter vários significa boa coisa. Pode significar que nenhum atende bem as necessidades. Ter muitas escolhas pode ser angustiante, ou ser a solução ideal. Por exemplo, Java tem "trocentos" frameworks para web. Claro que poucos são bem usados e recomendados. C# atualmente só recomenda o ASP.NET MVC (na versão Core) e qualquer outra é considerado legado. mas ultimamente passou ter variações dele, ainda sendo o mesmo produto, há flexibilidade de estilos para atender várias demandas. Talvez seja o melhor dos dois mundos.

Outro ponto é que o C# roda em todas as 32 plataformas mobile mainstream. Java só roda em uma (agora roda em outra, mas não tão bem), e melhor, claro - mas não é bem Java puro e o mais moderno. Há tentativas para mudar isso, logo esta deficiência será sanada, se já não foi, mas não ouço falar de Java no iOS, mesmo que exista solução as pessoas não parecem usar. Fora Swift e Kotlin, parece que Java é usado ainda um pouco em uma das plataformas e C# se tornou a linguagem padrão quando quer as duas plataformas de forma nativa.

Nas plataformas desktop o C# agora roda com a mesma qualidade em todas. O Java ainda é arredio ao Windows (pode ter melhorado em alguns pontos). É verdade que o C# não vai bem em GUI multi-plataforma - tem opções mas não é o ideal (melhorou com o MAUI). Mas é bem questionável o quanto o Java faz isso com sucesso. Ambas possuem opções de GUI confusas e legadas.

Fiz uma revisão considerando Java 20 e C# 12 (algumas são especulações).

  • C# tem pregado o uso em um ambiente único, parece que Java tem buscado esse caminho também. Antes ambas tinham várias formas de executar seus códigos e apesar de ter algumas vantagens era bem confuso. Java tem muitos fornecedores e isso pode ser complicado. O Java que roda em certos ambientes não é o mesmo Java que roda em outros, ou seja, eles prometeram algo que não puderam cumprir.

  • Java tem um ambiente um pouco melhor desenvolvido, o JITter e o coletor de lixo e outros mecanismos são mais avançados. Por deficiências na linguagem eles precisam ser para não ficar pra trás. C# tem melhorado, mas de forma mais lenta por não ser tão necessário. Java tem mais opções alternativas.

  • É difícil afirmar qual é mais rápida, depende de cada caso, de como se faz os testes. É possível provar casos específicos, mas não no geral. O que pode valer em uma versão pode não ser verdade em outra. Mas em cada versão C# tem ficado melhor e cada vez é mais raro Java ter alguma vantagem.

  • O consumo de memória do Java é brutalmente maior. Não vou entrar em detalhes, cabe perguntas específicas, já tem alguma coisa no site.

  • C# possui muito mais metadados que Java.

  • Ambas possuem forte reflexão, mas o jeito de usar é bem diferente.

  • A serialização é feita de forma bem diferente (isso andou mudando e ainda mudará mais, C# tem/terá uma forma fantástica).

  • O sistema de segurança do ambiente é mais completo no C# (no .NET Framework).

  • O AOT do C# já está ficando muito bom, Java está se preparando.

  • Java tem virtual threads.

  • Em C# tudo deriva de Object, em Java os primitivos não.

  • Java ainda não permite criar seus próprios tipos por valor (structs). Java só possui os poucos tipos primitivos prontos. Dizem que vai ter (há anos, nunca entregam), não sei o quanto poderá se integrar bem ao sistema de tipos atual.

  • Por isso não tem tipos por referência que são alocados na pilha.

  • Java não permite criar tipos anônimos.

  • C# prefere que os tipos sejam por valor sempre que faça sentido, como o DateTime. Java coloca quase tudo como referência, que causa maior consumo de memória, processamento e pressão no GC.

  • Java não possui tipos numéricos sem sinal.

  • Java não pode ligar e desligar a verificação de estouro numérico na linguagem.

  • Java pode garantir que o comportamento do ponto flutuante seja o mesmo em todas as plataformas (há consequências negativas).

  • Java só possui o tipo decimal na biblioteca e só na forma longa (ocupa mais memória). Existem alguns outros tipos que não existem na linguagem.

  • C# possui arrays retangulares (multidimensionais).

  • C# não tem facilidades para fazer substring aproveitando a string já existente. Isso causa vazamento de memória. Java abandonou a prática, mas o custo de ter a facilidade permaneceu. C# agora tem facilidade mais correta que Java tentou adotar.

  • Java não tem classes puramente estáticas, mas pode acessar membros estáticos diretamente pela instância enquanto C# só através de da classe (tem vantagens e desvantagens).

  • Os enums do Java são mais orientados a objeto e mais fortemente tipados. Embora dê para simulá-los no C#, é ruim e o que a linguagem usa de fato, é pior que do Java em funcionalidade, mas melhor em eficiência. C# terá algo bem mais poderoso.

  • Java não pode passar tipos "primitivos" por referência. Tem que encaixotar para fazer isso.

  • Java não tem tipos anuláveis, dá para simular, mas não é conveniente e a biblioteca não lida com isso então não teria muito valor.

  • Java não tem tipos e métodos parciais.

  • Java não permite mais de uma classe pública por arquivo.

  • Java não tem como ter tipos dinâmicos opcionais que só serão verificados em tempo de execução. Isso ajuda com interoperabilidade com outras linguagens e COM, por exemplo.

  • C# possui tuplas reais com membros nomeados permitindo retorno de múltiplos resultados em métodos, desconstrução e outros usos.

  • C# tem pattern matching bem poderoso e já avançado e melhora em cada versão. Java está soltando isso aos poucos.

  • C# e Java estão implantando records, C# está mais avançado e tem até record struct.

  • C# está caminhando para ter roles e extensions, mas já tem algumas melhorias para dar mais semântica aos tipos e melhorar os contratos.

  • C# pode ter aliases de qualquer tipo.

  • C# permite usar array com alocação inline (como se fosse por valor).

  • C# deveria incorporar uma nova biblioteca de datas como Java fez.

  • Java tem os métodos virtuais por default. C# escolheu não ter para facilitar a performance e encapsulamento. Poderia ter ido além e ter deixado a classe selada por default também, perdeu essa oportunidade. 

  • Java tem classes escondidas e opcionalmente seladas com escolha do que pode herdar, que é bem interessante, C# deveria ter.

  • Em Java o override é implícito (há sintaxe para ajudar o compilador) ao passo que em C# precisa ser explícito.

  • Há diferenças de como corre o method hiding nas duas. O C# possui o new para explicitar isso.

  • Java não chama finalizadores herdados.

  • Java não permite criar (sobrecarregar) operadores para os tipos. Com isso sobrecarrega-se :P a sintaxe do código. C# fez isso de uma forma melhor que do C++. O uso errado do recurso no C++ fez o Java não ter isso. Mas engenheiros devem encontrar solução, não abandonar o projeto. Inclui aí operadores de cast implícito e explícito.

  • Java não tem propriedades na linguagem, usa-se convenções.

  • Com isso Java não possui indexadores que é um operador sobrecarregado que funciona como uma propriedade.

  • C# não possui classes internas que é o que Java usa para simular a falta de delegados. Muito menos tem classes internas anônimas, até existe como aninhar classes, mas isto é feito de forma estática.

  • Java não tem métodos de extensão.

  • C# não pode declarar campos estáticos finais na interface, mas está previsto (tem parcialmente agora).

  • C# não tem métodos default dentro de interfaces. Tem que criar a interface e o método de extensão. Agora tem.

  • C# permite implementar um método especificamente para uma interface.

  • Há diferença na ordem de inicialização de objetos e tipos.

  • Java não tem inicializadores de objetos e coleções.

  • O uso de lambdas do Java é bem mais limitado ao do C#. Melhoraram a sintaxe, mas não semântica. Isso foi o motivo do C# existir, mas não vou falar da briga entre a Sun e Microsoft aqui. Em C# melhora em cada versão.

  • Java não possui eventos. Tem que implementar o padrão Observer na mão, o que pode dar mais flexibilidade. Obviamente é possível fazer o mesmo em C#, se precisar.

  • Java não possui árvores de expressão.

  • Java não possui LINQ. Agora tem algo que ajuda um pouco (Java Streams), mas longe da facilidade total que o LINQ oferece. Vi coisas bem esquisitas em Java.

  • Java não possui geradores (iteradores).

  • Java possui só uma forma mais limitada de inferência de tipo.

  • Todo o funcionamento de módulos de ambos é muito diferente. Java possui pacotes, C# possui namespaces e assemblies. O primeiro é para separar os tipos em grupos de nomes, de famílias. O outro funciona de forma semelhante ao pacote do java, mas não possui uma nomenclatura semântica na linguagem. A organização é mais flexível e não depende de como está implantado.

  • Com isso a visibilidade do C# pode ser restrita de forma mais granular.

  • Em C# os assemblies podem ser amigos de outros e permitir acesso extra.

  • Java não pode mudar o nome do pacote importado (alias) para facilitar o uso.

  • C# permite importação global.

  • C# permite não só não usar um namespace, mas até mesmo uma classe é opcional.

  • Java não tem operadores para ajudar com nulidade (?? e ?.).

  • Java não tem o operador nameof.

  • C# possui dois tipos de cast explícito.

  • Java não possui diretivas de processamento condicional (#if). C# não possui um pré-processador, é integrado na linguagem e é limitado em relação ao que dá para fazer no C/C++.

  • C# tem mais facilidades para trabalhar com assincronicidade, inclusive na linguagem.

  • Java pode ter métodos sincronizados pela linguagem, C# só pode ter blocos (ainda que possa ser o método todo) ou com o uso de bibliotecas ou anotações. No fundo parece ser só uma diferença sintática.

  • A genericidade do C# não usa type erasure, o que é uma grande ajuda para performance e uso geral. Há uma semântica de genericidade, enquanto que no Java é só um truque do compilador. Me parece que a restrição de variância ocorre no local certo.

  • C# permite mais usos, variedade de tipos e restrições nos tipos genéricos.

  • Java não pode fazer interpolação de string. Nem tem verbatim strings (passou ter alguma coisa).

  • Java não tenta simplificar a sintaxe de muitas coisas, especialmente de métodos de uma linha que em C# pode usar a sintaxe de lambda, mesmo não sendo.

  • Java não suporta goto, apesar de tê-lo como palavra-chave.

  • C# pode ser compilado em tempo de execução, tem um sistema de scripting e um REPL. O .NET Compiler Platform é um avanço para a linguagem, biblioteca e para facilitar o aumento de todo o ecossistema de ferramentas. Java permite alguma coisa nesse sentido de forma bem mais limitada.

  • Java não permite código unsafe o que dificulta a interoperabilidade com outras linguagens e performance em algumas situações. Java possui JNI para interoperabilidade. É raro quem ache isto uma boa solução. Alguns acham ruim permitir ter código inseguro na linguagem e que isto faz a linguagem ser menos segura, mas está longe de ser verdade, a pessoa precisa entender melhor o recursos para criticar. Eu nunca usei de fato o unsafe, mas adoro saber que ele está lá quando eu precisar. Java tem um projeto para melhorar isso, mas não terá como ser tão bom pela limitação da linguagem atual. Tem algumas melhorias mais recentes. C# está melhorando cada vez mais.

  • Então Java não pode usar ponteiros, nem gerenciados em áreas específicas, como são em C# em casos pontuais onde eles são mais adequados. E C# tem introduzido mecanismos cada vez melhores onde usa a vantagem do ponteiro sem ter a desvantagem.

  • Java possui soft/phantom references.

  • Java não faz otimização de tail recursion. C# faz em x64 (não sei se já tem em x86 ou ARM).

  • C# permite representação de literais binários e uso de separadores para melhor legibilidade.

  • C# tem o switch com expressão, Java está começando ter.

  • C# tem um mecanismo de assincronicidade que é referência no mercado, Java promete que terá algum mecanismo que servirá para o mesmo propósito.

  • Java parece estar um passo adiante no uso de NVM. Isso pode ser ruim porque ainda não se sabe a melhor forma de usar essa nova tecnologia.

  • C# tem geradores de código que está ajudando revolucionar alguns códigos.

  • C# tem feito uma quantidade imensa de pequenas melhorias sintáticas e algumas semânticas, Java vai bem mais devagar nisso, tem feito muito preview antes de lançar algo.

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  • C# tem pregado o uso em um ambiente único, parece que Java tem buscado esse caminho também. Antes ambas tinham várias formas de executar seus códigos e apesar de ter algumas vantagens era bem confuso. Java tem muitos fornecedores e isso pode ser complicado. O Java que roda em certos ambientes não é o mesmo Java que rida em outros, ou seja, eles prometeram algo que não puderem cumprir.

  • Java tem um ambiente um pouco melhor desenvolvido, o JITter e o coletor de lixo e outros mecanismos são mais avançados. Por deficiências na linguagem eles precisam ser para não ficar pra trás. C# tem melhorado, mas de forma mais lenta por não ser tão necessário. Java tem mais opções alternativas.

  • É difícil afirmar qual é mais rápida, depende de cada caso, de como se faz os testes. É possível provar casos específicos, mas não no geral. O que pode valer em uma versão pode não ser verdade em outra. Mas em cada versão C# tem ficado melhor e cada vez é mais raro Java ter alguma vantagem.

  • O consumo de memória do Java é brutalmente maior. Não vou entrar em detalhes, cabe perguntas específicas, já tem alguma coisa no site.

  • C# possui muito mais metadados que Java.

  • Ambas possuem forte reflexãoreflexão, mas o jeito de usar é bem diferente.

  • A serializaçãoserialização é feita de forma bem diferente (isso andou mudando e ainda mudará mais, C# terá uma forma fantástica).

  • O sistema de segurança do ambiente é mais completo no C# (no .NET Framework).

  • Java não possui diretivas de processamento condicionaldiretivas de processamento condicional (#if). C# não possui um pré-processador, é integrado na linguagem e é limitado em relação ao que dá para fazer no C/C++.

  • C# tem mais facilidades para trabalhar com assincronicidade, inclusive na linguagem.

  • Java pode ter métodos sincronizados pela linguagem, C# só pode ter blocos (ainda que possa ser o método todo) ou com o uso de bibliotecas ou anotações. No fundo parece ser só uma diferença sintática.

  • A genericidade do C# não usa type erasuretype erasure, o que é uma grande ajuda para performance e uso geral. Há uma semântica de genericidade, enquanto que no Java é só um truque do compilador. Me parece que a restrição de variância ocorre no local certo.

  • C# permite mais usos, variedade de tipos e restriçõesusos, variedade de tipos e restrições nos tipos genéricos.

  • Java não pode fazer interpolação de stringinterpolação de string. Nem tem verbatim stringsverbatim strings (parece que terá).

  • Java não tenta simplificar a sintaxe de muitas coisas, especialmente de métodos de uma linha que em C# pode usar a sintaxe de lambda, mesmo não sendo.

  • Java não suporta goto, apesar de tê-lo como palavra-chave.

  • C# pode ser compilado em tempo de execução, tem um sistema de scripting e um REPL. O .NET Compiler Platform é um avanço para a linguagem, biblioteca e para facilitar o aumento de todo o ecossistema de ferramentas. Java permite alguma coisa nesse sentido de forma bem mais limitada.

  • Java não permite código unsafeunsafe o que dificulta a interoperabilidade com outras linguagens e performance em algumas situações. Java possui JNI para interoperabilidade. É raro quem ache isto uma boa solução. Alguns acham ruim permitir ter código inseguro na linguagem e que isto faz a linguagem ser menos segura, mas está longe de ser verdade, a pessoa precisa entender melhor o recursos para criticar. Eu nunca usei de fato o unsafe, mas adoro saber que ele está lá quando eu precisar. Java tem um projeto para melhorar isso, mas não terá como ser tão bom pela limitação da linguagem atual.

  • Então Java não pode usar ponteirosponteiros, nem gerenciados em áreas específicas, como são em C# em casos pontuais onde eles são mais adequados. E C# tem introduzido mecanismos cada vez melhores onde usa a vantagem do ponteiro sem ter a desvantagem.

  • Java possui soft/phantom references.

  • Java não faz otimização de tail recursion. C# faz em x64.

  • C# permite representação de literais binários e uso de separadores para melhor legibilidade.

  • C# teme o switch com expressão, Java terá.

  • C# tem um mecanismo de assincronicidade que é referência no mercado, java promete que terá algum mecanismo que servirá para o mesmo propósito.

  • Java parece estar um passo adiante no uso de NVM. Isso pode ser ruim porque ainda não se sabe a melhor forma de usar essa nova tecnologia.

Mais referências aquiaqui e aqui. Na Wikipedia.

  • C# tem pregado o uso em um ambiente único, parece que Java tem buscado esse caminho também. Antes ambas tinham várias formas de executar seus códigos e apesar de ter algumas vantagens era bem confuso. Java tem muitos fornecedores e isso pode ser complicado. O Java que roda em certos ambientes não é o mesmo Java que rida em outros, ou seja, eles prometeram algo que não puderem cumprir.

  • Java tem um ambiente um pouco melhor desenvolvido, o JITter e o coletor de lixo e outros mecanismos são mais avançados. Por deficiências na linguagem eles precisam ser para não ficar pra trás. C# tem melhorado, mas de forma mais lenta por não ser tão necessário. Java tem mais opções alternativas.

  • É difícil afirmar qual é mais rápida, depende de cada caso, de como se faz os testes. É possível provar casos específicos, mas não no geral. O que pode valer em uma versão pode não ser verdade em outra. Mas em cada versão C# tem ficado melhor e cada vez é mais raro Java ter alguma vantagem.

  • O consumo de memória do Java é brutalmente maior. Não vou entrar em detalhes, cabe perguntas específicas, já tem alguma coisa no site.

  • C# possui muito mais metadados que Java.

  • Ambas possuem forte reflexão, mas o jeito de usar é bem diferente.

  • A serialização é feita de forma bem diferente (isso andou mudando e ainda mudará mais, C# terá uma forma fantástica).

  • O sistema de segurança do ambiente é mais completo no C# (no .NET Framework).

  • Em C# tudo deriva de Object, em Java os primitivos não.

  • Java ainda não permite criar seus próprios tipos por valor (structs). Java só possui os poucos tipos primitivos prontos. Dizem que vai ter (há anos, nunca entregam), não sei o quanto poderá se integrar bem ao sistema de tipos atual.

  • Por isso não tem tipos por referência que são alocados na pilha.

  • Java não permite criar tipos anônimos.

  • C# prefere que os tipos sejam por valor sempre que faça sentido, como o DateTime. Java coloca quase tudo como referência, que causa maior consumo de memória, processamento e pressão no GC.

  • Java não possui tipos numéricos sem sinal.

  • Java não pode ligar e desligar a verificação de estouro numérico na linguagem.

  • Java pode garantir que o comportamento do ponto flutuante seja o mesmo em todas as plataformas (há consequências negativas).

  • Java só possui o tipo decimal na biblioteca e só na forma longa (ocupa mais memória). Existem alguns outros tipos que não existem na linguagem.

  • C# possui arrays retangulares (multidimensionais).

  • C# não tem facilidades para fazer substring aproveitando a string já existente. Isso causa vazamento de memória. Java abandonou a prática, mas o custo de ter a facilidade permaneceu. C# agora tem facilidade mais correta que Java tentou adotar.

  • Java não tem classes puramente estáticas, mas pode acessar membros estáticos diretamente pela instância enquanto que C# só através de da classe.

  • Os enums do Java são mais orientados a objeto e mais fortemente tipados. Embora dê para simulá-los no C#, é ruim e o que a linguagem usa de fato, é pior que do Java.

  • Java não pode passar tipos "primitivos" por referência. Tem que encaixotar para fazer isso.

  • Java não tem tipos anuláveis, dá para simular, mas não é conveniente e a biblioteca não lida com isso então não teria muito valor.

  • Java não tem tipos e métodos parciais.

  • Java não permite mais de uma classe pública por arquivo.

  • Java não tem como ter tipos dinâmicos opcionais que só serão verificados em tempo de execução. Isso ajuda com interoperabilidade com outras linguagens e COM, por exemplo.

  • C# possui tuplas reais com membros nomeados permitindo retorno de múltiplos resultados em métodos, desconstrução e outros usos.

  • C# tem pattern matching bem poderoso e já avançado. Java está preparando isso.

  • C# e Java estão implantando records.

  • Java tem os métodos virtuais por default. C# escolheu não ter para facilitar a performance e encapsulamento. Poderia ter ido além e ter deixado a classe selada por default também, perdeu essa oportunidade. Java logo terá classes opcionalmente seladas com escolha do que pode herdar, que é bem interessante.

  • Em Java o override é implícito (há sintaxe para ajudar o compilador) ao passo que em C# precisa ser explícito.

  • Há diferenças de como corre o method hiding nas duas. O C# possui o new para explicitar isso.

  • Java não chama finalizadores herdados.

  • Java não permite criar (sobrecarregar) operadores para os tipos. Com isso sobrecarrega-se :P a sintaxe do código. C# fez isso de uma forma melhor que do C++. O uso errado do recurso no C++ fez o Java não ter isso. Mas engenheiros devem encontrar solução, não abandonar o projeto. Inclui aí operadores de cast implícito e explícito.

  • Java não tem propriedades na linguagem, usa-se convenções.

  • Com isso Java não possui indexadores que é um operador sobrecarregado que funciona como uma propriedade.

  • C# não possui classes internas que é o que Java usa para simular a falta de delegados. Muito menos tem classes internas anônimas, até existe como aninhar classes, mas isto é feito de forma estática.

  • Java não tem métodos de extensão.

  • C# não pode declarar campos estáticos finais na interface, mas está previsto.

  • C# não tem métodos default dentro de interfaces. Tem que criar a interface e o método de extensão. Agora tem.

  • C# permite implementar um método especificamente para uma interface.

  • Há diferença na ordem de inicialização de objetos e tipos.

  • Java não tem inicializadores de objetos e coleções.

  • O uso de lambdas do Java é bem mais limitado ao do C#. Melhoraram a sintaxe, mas não semântica. Isso foi o motivo do C# existir, mas não vou falar da briga entre a Sun e Microsoft aqui.

  • Java não possui eventos. Tem que implementar o padrão Observer na mão, o que pode dar mais flexibilidade. Obviamente é possível fazer o mesmo em C#, se precisar.

  • Java não possui árvores de expressão.

  • Java não possui LINQ. Agora tem algo que ajuda um pouco (Java Streams), mas longe da facilidade total que o LINQ oferece. Vi coisas bem esquisitas em Java.

  • Java não possui geradores (iteradores).

  • Java não possui nenhuma forma de inferência de tipo.

  • Java não tem operadores para ajudar com nulidade (?? e ?.).

  • Java não tem o operador nameof.

  • C# possui dois tipos de cast explícito.

  • Java não possui diretivas de processamento condicional (#if). C# não possui um pré-processador, é integrado na linguagem e é limitado em relação ao que dá para fazer no C/C++.

  • C# tem mais facilidades para trabalhar com assincronicidade, inclusive na linguagem.

  • Java pode ter métodos sincronizados pela linguagem, C# só pode ter blocos (ainda que possa ser o método todo) ou com o uso de bibliotecas ou anotações. No fundo parece ser só uma diferença sintática.

  • A genericidade do C# não usa type erasure, o que é uma grande ajuda para performance e uso geral. Há uma semântica de genericidade, enquanto que no Java é só um truque do compilador. Me parece que a restrição de variância ocorre no local certo.

  • C# permite mais usos, variedade de tipos e restrições nos tipos genéricos.

  • Java não pode fazer interpolação de string. Nem tem verbatim strings (parece que terá).

  • Java não tenta simplificar a sintaxe de muitas coisas, especialmente de métodos de uma linha que em C# pode usar a sintaxe de lambda, mesmo não sendo.

  • Java não suporta goto, apesar de tê-lo como palavra-chave.

  • C# pode ser compilado em tempo de execução, tem um sistema de scripting e um REPL. O .NET Compiler Platform é um avanço para a linguagem, biblioteca e para facilitar o aumento de todo o ecossistema de ferramentas. Java permite alguma coisa nesse sentido de forma bem mais limitada.

  • Java não permite código unsafe o que dificulta a interoperabilidade com outras linguagens e performance em algumas situações. Java possui JNI para interoperabilidade. É raro quem ache isto uma boa solução. Alguns acham ruim permitir ter código inseguro na linguagem e que isto faz a linguagem ser menos segura, mas está longe de ser verdade, a pessoa precisa entender melhor o recursos para criticar. Eu nunca usei de fato o unsafe, mas adoro saber que ele está lá quando eu precisar. Java tem um projeto para melhorar isso, mas não terá como ser tão bom pela limitação da linguagem atual.

  • Então Java não pode usar ponteiros, nem gerenciados em áreas específicas, como são em C# em casos pontuais onde eles são mais adequados. E C# tem introduzido mecanismos cada vez melhores onde usa a vantagem do ponteiro sem ter a desvantagem.

  • Java possui soft/phantom references.

  • Java não faz otimização de tail recursion. C# faz em x64.

  • C# permite representação de literais binários e uso de separadores para melhor legibilidade.

  • C# teme o switch com expressão, Java terá.

  • C# tem um mecanismo de assincronicidade que é referência no mercado, java promete que terá algum mecanismo que servirá para o mesmo propósito.

  • Java parece estar um passo adiante no uso de NVM. Isso pode ser ruim porque ainda não se sabe a melhor forma de usar essa nova tecnologia.

Mais referências aqui e aqui. Na Wikipedia.

  • C# tem pregado o uso em um ambiente único, parece que Java tem buscado esse caminho também. Antes ambas tinham várias formas de executar seus códigos e apesar de ter algumas vantagens era bem confuso. Java tem muitos fornecedores e isso pode ser complicado. O Java que roda em certos ambientes não é o mesmo Java que rida em outros, ou seja, eles prometeram algo que não puderem cumprir.

  • Java tem um ambiente um pouco melhor desenvolvido, o JITter e o coletor de lixo e outros mecanismos são mais avançados. Por deficiências na linguagem eles precisam ser para não ficar pra trás. C# tem melhorado, mas de forma mais lenta por não ser tão necessário. Java tem mais opções alternativas.

  • É difícil afirmar qual é mais rápida, depende de cada caso, de como se faz os testes. É possível provar casos específicos, mas não no geral. O que pode valer em uma versão pode não ser verdade em outra. Mas em cada versão C# tem ficado melhor e cada vez é mais raro Java ter alguma vantagem.

  • O consumo de memória do Java é brutalmente maior. Não vou entrar em detalhes, cabe perguntas específicas, já tem alguma coisa no site.

  • C# possui muito mais metadados que Java.

  • Ambas possuem forte reflexão, mas o jeito de usar é bem diferente.

  • A serialização é feita de forma bem diferente (isso andou mudando e ainda mudará mais, C# terá uma forma fantástica).

  • O sistema de segurança do ambiente é mais completo no C# (no .NET Framework).

  • Em C# tudo deriva de Object, em Java os primitivos não.

  • Java ainda não permite criar seus próprios tipos por valor (structs). Java só possui os poucos tipos primitivos prontos. Dizem que vai ter (há anos, nunca entregam), não sei o quanto poderá se integrar bem ao sistema de tipos atual.

  • Por isso não tem tipos por referência que são alocados na pilha.

  • Java não permite criar tipos anônimos.

  • C# prefere que os tipos sejam por valor sempre que faça sentido, como o DateTime. Java coloca quase tudo como referência, que causa maior consumo de memória, processamento e pressão no GC.

  • Java não possui tipos numéricos sem sinal.

  • Java não pode ligar e desligar a verificação de estouro numérico na linguagem.

  • Java pode garantir que o comportamento do ponto flutuante seja o mesmo em todas as plataformas (há consequências negativas).

  • Java só possui o tipo decimal na biblioteca e só na forma longa (ocupa mais memória). Existem alguns outros tipos que não existem na linguagem.

  • C# possui arrays retangulares (multidimensionais).

  • C# não tem facilidades para fazer substring aproveitando a string já existente. Isso causa vazamento de memória. Java abandonou a prática, mas o custo de ter a facilidade permaneceu. C# agora tem facilidade mais correta que Java tentou adotar.

  • Java não tem classes puramente estáticas, mas pode acessar membros estáticos diretamente pela instância enquanto que C# só através de da classe.

  • Os enums do Java são mais orientados a objeto e mais fortemente tipados. Embora dê para simulá-los no C#, é ruim e o que a linguagem usa de fato, é pior que do Java.

  • Java não pode passar tipos "primitivos" por referência. Tem que encaixotar para fazer isso.

  • Java não tem tipos anuláveis, dá para simular, mas não é conveniente e a biblioteca não lida com isso então não teria muito valor.

  • Java não tem tipos e métodos parciais.

  • Java não permite mais de uma classe pública por arquivo.

  • Java não tem como ter tipos dinâmicos opcionais que só serão verificados em tempo de execução. Isso ajuda com interoperabilidade com outras linguagens e COM, por exemplo.

  • C# possui tuplas reais com membros nomeados permitindo retorno de múltiplos resultados em métodos, desconstrução e outros usos.

  • C# tem pattern matching bem poderoso e já avançado. Java está preparando isso.

  • C# e Java estão implantando records.

  • Java tem os métodos virtuais por default. C# escolheu não ter para facilitar a performance e encapsulamento. Poderia ter ido além e ter deixado a classe selada por default também, perdeu essa oportunidade. Java logo terá classes opcionalmente seladas com escolha do que pode herdar, que é bem interessante.

  • Em Java o override é implícito (há sintaxe para ajudar o compilador) ao passo que em C# precisa ser explícito.

  • Há diferenças de como corre o method hiding nas duas. O C# possui o new para explicitar isso.

  • Java não chama finalizadores herdados.

  • Java não permite criar (sobrecarregar) operadores para os tipos. Com isso sobrecarrega-se :P a sintaxe do código. C# fez isso de uma forma melhor que do C++. O uso errado do recurso no C++ fez o Java não ter isso. Mas engenheiros devem encontrar solução, não abandonar o projeto. Inclui aí operadores de cast implícito e explícito.

  • Java não tem propriedades na linguagem, usa-se convenções.

  • Com isso Java não possui indexadores que é um operador sobrecarregado que funciona como uma propriedade.

  • C# não possui classes internas que é o que Java usa para simular a falta de delegados. Muito menos tem classes internas anônimas, até existe como aninhar classes, mas isto é feito de forma estática.

  • Java não tem métodos de extensão.

  • C# não pode declarar campos estáticos finais na interface, mas está previsto.

  • C# não tem métodos default dentro de interfaces. Tem que criar a interface e o método de extensão. Agora tem.

  • C# permite implementar um método especificamente para uma interface.

  • Há diferença na ordem de inicialização de objetos e tipos.

  • Java não tem inicializadores de objetos e coleções.

  • O uso de lambdas do Java é bem mais limitado ao do C#. Melhoraram a sintaxe, mas não semântica. Isso foi o motivo do C# existir, mas não vou falar da briga entre a Sun e Microsoft aqui.

  • Java não possui eventos. Tem que implementar o padrão Observer na mão, o que pode dar mais flexibilidade. Obviamente é possível fazer o mesmo em C#, se precisar.

  • Java não possui árvores de expressão.

  • Java não possui LINQ. Agora tem algo que ajuda um pouco (Java Streams), mas longe da facilidade total que o LINQ oferece. Vi coisas bem esquisitas em Java.

  • Java não possui geradores (iteradores).

  • Java não possui nenhuma forma de inferência de tipo.

  • Java não tem operadores para ajudar com nulidade (?? e ?.).

  • Java não tem o operador nameof.

  • C# possui dois tipos de cast explícito.

  • Java não possui diretivas de processamento condicional (#if). C# não possui um pré-processador, é integrado na linguagem e é limitado em relação ao que dá para fazer no C/C++.

  • C# tem mais facilidades para trabalhar com assincronicidade, inclusive na linguagem.

  • Java pode ter métodos sincronizados pela linguagem, C# só pode ter blocos (ainda que possa ser o método todo) ou com o uso de bibliotecas ou anotações. No fundo parece ser só uma diferença sintática.

  • A genericidade do C# não usa type erasure, o que é uma grande ajuda para performance e uso geral. Há uma semântica de genericidade, enquanto que no Java é só um truque do compilador. Me parece que a restrição de variância ocorre no local certo.

  • C# permite mais usos, variedade de tipos e restrições nos tipos genéricos.

  • Java não pode fazer interpolação de string. Nem tem verbatim strings (parece que terá).

  • Java não tenta simplificar a sintaxe de muitas coisas, especialmente de métodos de uma linha que em C# pode usar a sintaxe de lambda, mesmo não sendo.

  • Java não suporta goto, apesar de tê-lo como palavra-chave.

  • C# pode ser compilado em tempo de execução, tem um sistema de scripting e um REPL. O .NET Compiler Platform é um avanço para a linguagem, biblioteca e para facilitar o aumento de todo o ecossistema de ferramentas. Java permite alguma coisa nesse sentido de forma bem mais limitada.

  • Java não permite código unsafe o que dificulta a interoperabilidade com outras linguagens e performance em algumas situações. Java possui JNI para interoperabilidade. É raro quem ache isto uma boa solução. Alguns acham ruim permitir ter código inseguro na linguagem e que isto faz a linguagem ser menos segura, mas está longe de ser verdade, a pessoa precisa entender melhor o recursos para criticar. Eu nunca usei de fato o unsafe, mas adoro saber que ele está lá quando eu precisar. Java tem um projeto para melhorar isso, mas não terá como ser tão bom pela limitação da linguagem atual.

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