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Como já disse, não existe regra, mas é recomendável seguir um padrão. Mesmo assim, existem diferentes padrões para diferentes contextocontextos que, aliadas àaliados a diferentes técnicas, permitem um modelo de classes coerente.

Como já disse, não existe regra, mas é recomendável seguir um padrão. Mesmo assim, existem diferentes padrões para diferentes contexto que, aliadas à diferentes técnicas, permitem um modelo de classes coerente.

Como já disse, não existe regra, mas é recomendável seguir um padrão. Mesmo assim, existem diferentes padrões para diferentes contextos que, aliados a diferentes técnicas, permitem um modelo de classes coerente.

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#TL;DR

Este é um tema cuja opinião pessoal influencia muito, mas existem algumas boas práticas gerais que podem ser extraídas para nomenclatura e padronização de métodos.

Padrão

Cada linguagem sugere ou mesmo limite a nomenclatura dos métodos e funções.

Geralmente quando se lida com objetos a preferência é usar o padrão Camel Case, isto é, cujas iniciais das palavras são em maiúsculas:

comerCoxinha();

Já quando falamos de funções em linguagens como Python, PHP ou JavaScript, não é incomum encontrarmos o uso do underline ou sublinhado:

comer_kibe();

Neste aspecto, o importante é manter padrão e consistência tanto em como as palavras que compõem o nome são ligadas quanto em relação ao verbo, idioma e ordem das palavras.

Classe gramatical e tempo verbal

Diferentes classes gramaticais, tais como verbos, substantivos, preposições e adjetivos podem ser usados para nomear funções e métodos se usados dentro do contexto correto.

Substantivos e Adjetivos

Substantivos e adjetivos geralmente são usados para nomear variáveis, classes e atributos, já que esses elementos geralmente fazem referência a algo ou alguém.

Exemplo:

class Carro {
}
class CarroColorido extends Carro {
    String cor;
}
carrinhoVermelho = new CarroColorido("vermelho");

Note como CarroColorido e carrinhoVermelho são composições de substantivo e adjetivo que ajudam a compreender a que esses elementos se referem.

Verbos

Não existe consenso geral, mas muitos livros e implementações sugerem o uso de verbos em métodos, já que eles denotam ações de um objeto.

Entretanto, na prática muitos acabam usando tempos verbais diferentes. Por exemplo, alguns entendem que devem usar o infinitivo. Neste caso, o correto para a Calculadora seria o método somar.

Outros preferem usar o imperativo, como que ordenando o objeto a fazer algo. Neste caso, a ordem para a Calculadora seria some.

Ao nomear o método soma:

  • Ou você está usando o imperativo incorretamente, o que não é incomum no Brasil;
  • Ou você está usando o substantivo para se referir à ação de somar, como que dizendo para o objeto "fazer a soma".

Muita confusão surge porque métodos nomeados em Inglês podem ter tanto a conotação de imperativo quanto de infinitivo. Por exemplo, execute() pode ser entendido tanto quanto to execute (executar, no infinitivo) quanto execute (execute, no imperativo).

Métodos getters e setters

Métodos de acesso a atributos geralmente são uma exceção e são nomeados de acordo com seus atributos.

Na maioria das vezes você vai encontrar algo como setNome(String) e getNome() para, respectivamente, alterar e recuperar o valor de um atributo nome.

Também não é incomum encontrar tais métodos sem os prefixos get e set, tais como nome() para recuperar e nome(String) para alterar. Particularmente eu prefixo esse padrão.

Interfaces fluentes

Diversas classes gramaticais acabam sendo bem-vindas quando usamos o padrão Fluent Interfaces.

O objetivo aqui é tornar o código o mais legível e fácil de usar e não simplesmente seguir um padrão cegamente.

Um exemplo de uma possível API de acesso a banco de dados:

query = Consulta.select("nome").from("cliente")
            .where(Criterio.maiorOuIgual("credito", 1000))
            .and(Criterio.igual("cidade", "Foz do Iguaçu"));

Embora eu tenho misturado idiomas, substantivos, preposições, o código acima pode ser facilmente entendido. As partes em Inglês são da linguagem SQL e o resto pode ser compreendido sem consulta à documentação.

Juntando tudo

Como já disse, não existe regra, mas é recomendável seguir um padrão. Mesmo assim, existem diferentes padrões para diferentes contexto que, aliadas à diferentes técnicas, permitem um modelo de classes coerente.

Creio que a pergunta que se deva fazer a cada método criado é:

Do ponto de vista do código cliente (que chama o método), este nome faz sentido e deixa claro o propósito do método, incluindo seus efeitos colaterais?