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Já vi alguns respostas aqui com o uso Not In e algumas com o uso do Not Exists para responder uma mesma pergunta.

Eu não sei a diferença entre ambas e gostaria de saber sobre:

  • Qual dos dois é melhor quando se considera o desempenho?
  • Em quais ocasiões devo usar um e outro?

Se possível de exemplos com Query!

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  • Isso gerou um debate aqui na empresa ontem mesmo rs, o DBA comentando sobre o uso do not in e do not exist em um script que criamos 8/05/2015 às 14:11
  • @MarceloBonifazio eu geralmente uso o not in, mais não sei qual dois é mais eficiente.
    – Marconi
    8/05/2015 às 14:14
  • Eu uso o not in também. Não sei responder se tem melhor desempenho ou não.
    – emanuelsn
    8/05/2015 às 14:16
  • 1
    Eu uso NOT EXISTS. Esta resposta no SOen explica bem o que pode ser diferente no uso de cada uma delas.
    – ramaral
    8/05/2015 às 14:21
  • Aqui tens uma outra razão para considerar evitar o uso do NOT IN (ou do IN): stackoverflow.com/questions/4722220/… 8/05/2015 às 14:23

4 Respostas 4

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Isso vai depender da situação. O not in é recomendado quando você já tem os valores e passa como parametro, por exemplo:

select * from tbl where status_id not in (1,3,7)

Agora se você for fazer um subselect recomendo usar o not exists, pois no primeiro resultado que ele encontrar ele já irá validar e passar para o próximo registro.

select * from user u where not exists (select 1 from player p where p.user_id = u.id limit 1)

Como eu não preciso dos campos da tabela player o retorno 1 fica mais rapido do que *. O limite 1 (muda a forma de escrever de acordo com o banco de dados) vai fazer com que ao encontrar 1 registro já seja o suficiente para dizer que existe. Update: em algumas situações o limit 1 pode deixar mais rápido de acordo com esta resposta.

Espero que tenha ficado claro.

Desempenho: como o Paulo citou na resposta abaixo, o not exists permite a utilização de índice, o que em tabelas com muitos registros poderá melhorar em muito o desempenho em relação ao not in.

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  • 1
    Muito boa a resposta.
    – Marconi
    11/05/2015 às 11:27
  • Muito obrigado! :)
    – Sertage
    11/05/2015 às 12:20
  • Ótimo exemplo!! 22/09/2021 às 13:50
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Complementando a resposta acima. O objetivo agora é encontrar todos os empregados que não são gestores. Vamos ver como podemos conseguir isso usando o NOT IN e NOT EXISTS.

inserir a descrição da imagem aqui

NOT IN

SQL> select count(*) from emp_master where emp_nbr not in ( select mgr_nbr from emp_master );
COUNT(*)
———-
0

NOT EXISTS

SQL> select count(*) from emp_master T1 where not exists ( select 1 from emp_master T2 where t2.mgr_nbr = t1.emp_nbr );

COUNT(*)
———-
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Agora, existem 9 pessoas que não são gestores. Assim, você pode ver claramente a diferença que valores NULL fazem desde que NULL! = NULL no SQL, a cláusula NOT IN não retorna nenhum registro de volta.

Implicações de desempenho:

Ao usar NOT IN, a consulta executa varreduras aninhados de tabela, enquanto que para NOT EXISTS, a consulta pode utilizar um índice dentro da sub-consulta.

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EXISTS é mais performático do que o IN, porém não vem a ser uma boa pratica, depende da sua necessidade....

O in "cria" uma estrutura de or's na sua condição sql, exp:

select * from tabela1
where idtabela in (select idtabela from tabela2 where condicao = 2)

Digamos que existam 5 condições = 2 de idtabela nessa tabela2 , o bd interpretaria o in como:

select * from tabela1 t
inner join tabela2 t2 on t2.idtabela = t.idtabela
where idtabela = 1 or idtabela = 2 or idtabela = 3 or idtabela = 4 or idtabela = 5

Agora ao usar o exists o bd "força" um relacionamento entre as duas tabelas Ficando mais ou menos assim:

select * from tabela1 t
inner join tabela2 t2 on t2.idtabela = t.idtabela
where condicao = 2
1

A resposta depende primeiro de qual é o gerenciador de banco de dados (sgbd) pois as implementações internas podem não ser as mesmas para NOT IN e NOT EXISTS.

No caso do SQL Server recentemente publiquei o artigo “Qual é mais rápido: NOT IN ou NOT EXISTS?” em que é tratada a questão de “como saber quais elementos estão no conjunto A mas não estão no conjunto B”. Além de NOT IN e NOT EXISTS são tratadas de outras opções como EXCEPT, LEFT OUTER JOIN e OUTER APPLY.

Em primeiro lugar, sempre é recomendado analisar o plano de execução. E é preciso ter em mente que o plano de execução gerado varia de acordo com vários fatores, inclusive com as características dos dados.

Em minha opinião não há como definir a priori qual método é o mais rápido.

Ao analisar outros artigos sobre o assunto percebe-se que em alguns foram utilizados casos em que a situação é otimizada para se obter determinada conclusão. Por exemplo, no artigo “Should I use NOT IN, OUTER APPLY, LEFT OUTER JOIN, EXCEPT, or NOT EXISTS?”, de Aaron Bertrand, ele afirma logo no início do artigo que “Instead of NOT IN, use a correlated NOT EXISTS for this query pattern. Always”. Ou seja, segundo ele NOT EXISTS sempre é mais rápido. Entretanto, ele cita “for this query pattern“. Que padrão de consulta? Consulta direta entre somente duas tabelas e que possuam índices que permitam a junção direta entre as tabelas. Ora, aí é mamão com açúcar, ?

Já no artigo “Consider using [NOT] EXISTS instead of [NOT] IN with a subquery”, de Phil Streiff, consta que “It used to be that the EXISTS logical operator was faster than IN, when comparing data sets using a subquery. (…) However, the query optimizer now treats EXISTS and IN the same way, whenever it can, so you’re unlikely to see any significant performance differences”.

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