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Olá gostaria de saber se ha alguma diferença entre o metodo normal( criado na classe ) e o prototype.

Estou pensando em alta escala tipo: varias objetos(instancias) de um determinada classe. Haveria alguma mudança na performance dependendo de qual eu utilizaria?

Codigo com a minha classe JS:

function Scroller(){
    var teste = 'hue';
    this.teste2 = 'ola';
    this.getTeste = function(){
        return teste;
    }
}

var teste = new Scroller();
teste.getTeste();

Att,

1 Resposta 1

8

Se forem poucos objetos, não importa, mas se o número dos mesmos for grande, colocar no prototype tem a vantagem de que somente uma cópia da função existe, e não várias (funções são objetos de primeira classe em JavaScript). Essa representação abaixo ilustra o fato:

{x,y,z,a,b,c} {x,y,z,a,b,c} {x,y,z,a,b,c} {x,y,z,a,b,c} {x,y,z,a,b,c} {x,y,z,a,b,c}

Vs.:

{a,b,c}
   ^
   |
   +-------+-------+-------+-------+-------+
   |       |       |       |       |       |
{x,y,z} {x,y,z} {x,y,z} {x,y,z} {x,y,z} {x,y,z}

Isso não garante necessariamente que a performance em tempo será pior, somente que ao copiar a função em cada instância vai se gastar mais memória. E muitas vezes esses dois fatores constituem justamente um tradeoff (i.e. aumenta-se o espaço para reduzir o tempo, ou vice-versa). Mas nesse caso em particular, eu creio que solução com o prototye se sairá melhor nos dois quesitos, pois:

  • Se um objeto ocupa mais memória, menos objetos cabem numa página da cache, de modo que o número de misses é maior;
  • Se a função a ser chamada várias vezes está no protótipo, e o protótipo está na cache, o acesso a ela é tão rápido quanto poderia ser (o overhead de subir a cadeia de protótipos existe, mas deve ser negligível).

De novo, essa é só minha interpretação particular, para saber com certeza somente testando. Esse exemplo no jsperf, por exemplo, deu resultados de acordo com minha interpretação (no Chrome, pelo menos).

P.S. Dependendo da forma como for feito, pode ser que exista um único objeto da função, e somente várias referências para ela. Exemplo:

function foo() { ... }

function MinhaClasse(...) {
    ...
    this.foo = foo;
}

Nesse caso ainda há a memória gasta pela referência em si, mas o impacto não é tão grande. Por outro lado, se a função for definida internamente - principalmente se ela capturar variáveis da função externa (ver closure) - então o requisito em espaço torna-se ainda maior (pois há de fato um objeto extra para cada instância):

function MinhaClasse(...) {
    ...
    this.foo = function() { ... }
}
0

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