Existem duas possibilidades para se solucionar esse problema, sendo uma delas menos apropriada do ponto de vista da Orientação a Objetos mas, talvez, mais aproveitável para o seu caso em particular.
As propriedades de uma classe servem para armazenar tudo aquilo de que a classe, aravés de seu objeto, possa precisar durante a Requisição na qual foi instanciado.
Se você tem vários métodos que agem como wrappers para a parte repetitiva da PDO e todos eles usam o mesmo objeto, ao invés de abrir uma conexão para cada método, você armazena a instância da PDO numa classe, assim:
class Site {
private $conn;
public function __construct($driver, $host, $dbname, $user, $pass) {
$this -> conn = new PDO( /** ... */ );
}
public function jazz() {
return $this -> conn -> query( /** ... */ );
}
}
A segunda alternativa é um pouquinho mais complexa, mas muito mais oportuna do ponto de vista da Orientação a Objetos pois, no cenário ideal, você não deve restringir o acesso aos seus dados à apenas um banco de dados e muito menos forçar o uso da PDO.
Nesses casos, utilizando um Design Pattern chamado Registry você tem uma implementação Orientada a Objetos de, basicamente, uma grande caixa, onde você pode guardar o que quiser pra usar depois:
class Registry {
private $registry = array();
/**
* Add/Set a Registry Entry value
*
* @param string $key
* Registry Key
*
* @param mixed $value
* Value to be stored
*
* @return Registry
* Registry Object (Fluent Interface)
*/
public function set( $key, $value ) {
$key = trim( $key );
if( ! empty( $key ) ) {
$this -> registry[ $key ] = $value;
}
return $this;
}
/**
* Get a Registry Entry value
*
* @param string $key
* Registry Key
*
* @return mixed
* Registry Entry
*/
public function get( $key ) {
$key = trim( $key );
return ( array_key_exists( $key, $this -> registry ) ? $this -> registry[ $key ] : FALSE );
}
}
Porém, sozinho, o Registry não soluciona o problema do estado do objeto, que é justamente o que tange o seu problema.
Sem solucionar esse problema, você se veria:
- Duplicando código, como atualmente deve estar fazendo
- Criar uma variável global e acessá-la no escopo local dos métodos utilizado a palavra-chave global ou o array superglobal $GLOBALS, o que é extremamente errado
Para solucionar esse "problema" do Registry, já que não é exatamente um problema ele não resolver que não foi desenhado para resolver, basta integrá-lo à outro Design Pattern, o Singleton.
O Singleton é um padrão que visa tornar a instância de um objeto única. Não importa onde no código você invoque o objeto, ele vai sempre ser o mesmo, inclusive com as mesmas propriedades preenchidas nos "níveis" anteriores.
Com níveis me refiro ao fluxo verical e crescente da Aplicação. Os níveis mais baixos seriam arquivos de primeira instância, como index.php ou em sistemas mais elaborados um FronController e com níveis mais altos, os Action/Page Controllers ou as Models.
Singleton um padrão bastante útil, se usado do jeito correto.
O uso irrefreado desse padrão no passado deu à ele uma péssima reputação entre os programadores experientes pois quando você abusa do Singleton, você simplesmente deixando variáveis globais "bonitinhas".
Mas aliado ao Registry, criando o que chamamos de Singleton Registry, você tem uma grande caixa acessível em qualquer escopo para guardar tudo aquilo que precisa ser usado em qualquer parte do código.
Vejamos como fica:
/**
* Registry Class
*
* @author Bruno Augusto
*
* @copyright Copyright (c) 2010 Next Studios
* @license http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ Attribution 3.0 Unported
*/
class Registry {
/**
* Registry Instance
*
* @staticvar Registry $_instance
*/
private static $_instance;
/**
* Registry Storage
*
* @var array $registry
*/
private $registry = array();
/**
* Enforcing Singleton. Disallow Cloning
*/
private function __clone() {}
/**
* Enforcing Singleton. Disallow Direct Constructor
*/
private function __construct() {}
/**
* Get Registry Instance
*
* @return Registry
* Registry Instance
*/
public static function getInstance() {
if( NULL === self::$_instance ) {
self::$_instance = new Registry;
}
return self::$_instance;
}
/**
* Add/Set a Registry Entry value
*
* @param string $key
* Registry Key
*
* @param mixed $value
* Value to be stored
*
* @return Next\Components\Registry
* Registry Object (Fluent Interface)
*/
public function set( $key, $value ) {
$key = trim( $key );
if( ! empty( $key ) ) {
$this -> registry[ $key ] = $value;
}
return $this;
}
/**
* Get a Registry Entry value
*
* @param string $key
* Registry Key
*
* @return mixed
* Registry Entry
*/
public function get( $key ) {
$key = trim( $key );
return ( array_key_exists( $key, $this -> registry ) ? $this -> registry[ $key ] : FALSE );
}
}
Percebeu a diferença?
Nós bloqueamos acesso ao construtor do objeto, assim ele não pode ser instanciado com o operador new, que é o que faz a instância do objeto mudar.
Crédito Extra: Para ver uma representação da variação da instância de um objeto, passe a instância como argumento para spl_object_hash()
Mas para trabalhar com objetos é preciso instânciá-lo e você vai sim instanciar a classe Registry, mas indiretamente através do método estático Registry::getInstance().
Esse método consulta uma propridade estática e verifica se existe uma instância do objeto guardada nela. Se não existir, significa que o Registry está sendo usado pela primeira vez, então ela é criada.
Nas outras vezes, nos níveis mais altos, essa instância já existe e ao invés de ser criada novamente, ela é retornada do jeito que estiver.
E com "do jeito que estiver" quero dizer com tudo que estiver dentro dessa grande caixa, no seu caso, seu objeto de conexão, o qual você seta através de Registry::set() e resgata através de Registry::get(). Vamos ver?
$link = new Site( /** ... */ );
Registry::getInstance() -> set( 'link', $link );
// Em alguma outra parte do código DEPOIS de adicionar o objeto à caixa
$link = Registry::get( 'link' );
$link -> prepare( '/** ... */' );
// ...
:D