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A partir do PHP 5 uma variável objeto não contém mais o próprio objeto como valor. Ela contém um identificador do objeto que permite que os "acessadores" do objeto encontrem o objeto real.

Recentemente passei por um pequeno problema, onde eu tinha uma função que recebia um objeto como parâmetro, e na função eu criei uma variável para receber o valor do objeto, então eu precisei modificar a variável, mas qualquer alteração que eu realizava na variável, também alterava meu objeto.

Consegui resolver esse problema clonando meu objeto, mas fiquei com o seguinte questionamento: Qual a vantagem dos objetos em PHP serem passados por referências por padrão?

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  • 1
    Na verdade esse é o padrão de passagem de valores de tipos não primitivos na maioria das linguagens. Esse seu código de exemplo não faz muito sentido... Se o argumento chegasse como uma cópia do valor, por que você precisaria atribuir para outra variável $bar? Bastaria retornar $foo.
    – bfavaretto
    27/08/2019 às 16:02
  • 1
    Vale lembrar que mesmo o clone nativo do PHP faz apenas a cópia rasa (ou superficial) do objeto. Se necessitar de uma cópia profunda (ou completa) terá que implementar manualmente através do método __clone.
    – Woss
    27/08/2019 às 16:10
  • A principal vantagem é economizar memória, pois passar por referência evita a criação de cópias dos objetos. 28/09/2023 às 18:48

1 Resposta 1

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Tenho minhas dúvidas se a afirmação do primeiro parágrafo está correta, na verdade nem sei se ela está clara.

Qual a vantagem dos objetos em PHP serem passados por referências por padrão?

Basicamente duas:

  • não precisar copiar o objeto, o que muitas vezes pode ser uma operação relativamente custosa porque alguns objetos tendem ser um pouco grandes (embora pra PHP isso não faça tanta diferença assim e talvez eles tenham feito porque outras linguagens são assim);
  • poder modificar os valores do objeto em qualquer lugar e refletir por toda a aplicação, exatamente o que está achando que é um defeito é considerado uma vantagem.

Existem algumas vantagens derivas, como poder usar polimorfismo, evitar slicing, e outros. Uma referência é uma indireção, que dá mais flexibilidade para fazer várias coisas.

Raros os casos que não deseja que uma alteração se reflita no objeto de forma global, e se está precisando fazer isto questione se não está fazendo algo errado. Se realmente precisa disto seria bom analisar se este objeto cumpre um papel correto no sistema e se não deveria ser formulado de outra forma.

Outra questão a pensar é se não poder mexer no objeto é algo próprio dele e ele mesmo deveria garantir a imutabilidade ou se é um caso pontual que merece uma cópia.

qualquer alteração que eu realizava na variável, também alterava meu objeto

Isso não é verdade, se você alterar o objeto todo na variável não irá mexer no outro objeto. Justamente por um objeto ser por referência se você alterar a referência você estará colocando outro objeto na variável e portanto o objeto original não sofrerá alterações. Note que a alteração ocorre só na variável, portanto se passou como argumento não mexe no argumento, apenas no parâmetro que é a variável, então se sair do método não faz mais sentido esperar essa alteração refletida em alguma outra variável do método chamador.

Coloquei no GitHub para referência futura.

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  • @manieri o código informado não é o código real do problema que eu tive, como eu consegui resolver, eu só coloquei esse exemplo de código pra tentar deixar claro minha dúvida.
    – Kayo Bruno
    27/08/2019 às 16:33
  • Aconteceu o oposto, um código não real geralmente deixa menos claro.
    – Maniero
    27/08/2019 às 16:34
  • Realmente aconteceu isso mesmo rsrs, removi o código já que não estava agregando nada a pergunta. ;)
    – Kayo Bruno
    27/08/2019 às 16:36

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