O problema com seu código é que ele conta todas as ocorrências de uma dada letra na string, independente de sua posição (o valor retornado pelo método count
) - e não leva em conta blocos separados com a mesma letra.
Pra constar, esse algoritmo é chamado de "run length encoding" (RLE), e é um algoritmo de compressão ainda usado em muitos tipos de arquivo básicos que usamos no dia a dia (por exemplo, imagens GIF, e imagens em postscript).
Bom - a solução é usar mais variáveis de estado - pra ao percorrer letra a letra da string original, poder olhar "para trás" e ver qual é a última letra - e tomar uma ação caso seja igual a atual, e outra caso seja diferente.
Uma outra coisa para se ter em mente é que em Python, strings são objetos imutáveis. Então, embora nesse caso, a performance não seja relevante (de qualquer forma esse código vai rodar em menos de 10ms para strings menores que umas 30 páginas de texto), é melhor que os dados mutáveis do código sejam construídos numa estrutura "mutável", como uma lista, e depois que tudo estiver coletado, "congelados" numa string de saída. Para esse "congelamento" a chave é o método ".join" das strings, que usam uma lista como entrada.
A sua função pode ficar assim:
def rle(input_str):
count = -1
previous = None
result = []
for char in input_str:
count += 1
if char != previous and previous != None:
result.append((count, previous))
count = 0
previous = char
if previous:
result.append((count + 1, previous))
output = ''.join((str(pair[0]) + pair[1]) for pair in result)
return output