Está correto.
Conhece o .h
do C, certo? Ou seja, o arquivo de cabeçalho com predefinições do que será útil para o código em si da linguagem? É a mesma coisa só que é da ADVPL.
Esse C
é de Clipper, a linguagem que deu origem à ADVPL, portanto não é uma criação da ADVPL em si e sim legado do Clipper. Foi adotado isso justamente para não confundir com o .h
do C, algo que os desenvolvedores do Clipper trabalhavam fortemente e mesmo outros usuários do Clipper chegavam usar. A gente fazia muita coisa em C para usar com o Clipper.
De fato algumas pessoas na Totvs preferem adotar como Custom para se afastar do Clipper, mas nem é um significado correto para o que ele é de fato.
Não achei nada que documente oficialmente, mas lembro disto no Clipper. Não importa muito o que o C
no acrônimo significa e sim para o que o arquivo serve.
Embora nada impeça de colocar qualquer coisa no .CH
em geral não se coloca nada do que é considerado a linguagem em si. Na verdade em Clipper/Harbour/ADVPL isso é até um pouco diferente do C. Em C essas coisas não fazem parte da linguagem e o pré-processador é bem "burro", ele só troca textos sem maiores análises.
Nessas linguagens chamadas xBase o pré-processador é muito mais poderoso, ele entende melhor o código e faz bem mais que só trocar texto. Então podemos até considerar como parte da linguagem.
Não sei se mudou alguma coisa, mas há um tempo o pré-processador da ADVPL era um pouco inferior ao do Clipper em alguns pontos específicos. O do Harbour é extremamente mais poderoso e dá para fazer algumas coisas incríveis, dá até para abusar bastante. Embora a maioria só use para o básico mesmo. No Harbour vira um recurso de metaprogramação quase completo.