TL / DR: Não existem regras. Porém projetos open source -> presença de pull requests e patches -> tendência de commits menores, que possam ser facilmente revisados por outros desenvolvedores. Projetos comerciais -> Tendência de commits maiores implementando todos os aspectos de determinada feature (mesmo que o desenvolvedor localmente faça vários commits). Novamente, não existem regras, mas pude observar esse diferença de comportamento na prática entre os dois tipos de projetos.
Enquanto não existem regras definidas, projetos open source maduros com vários colaboradores costumam trabalhar com uma granularidade mais fina de commits. Isso ocorre devido a própria natureza do projeto. Em projetos open source diversos desenvolvedores externos fazem pull requests e/ou submetem pequenos patches para arrumar pequenos bugs ou adicionar pequenas funcionalidades ao projeto. A ideia aqui é que os commits não só sejam representativos, mais autocontidos e facilmente revisáveis por um desenvolvedor do projeto. Commits menores são mais rápidos de revisar e dão menos dor de cabeça para quem vai integrar o seu código ao repositório principal (possivelmente muito tempo depois que você submeteu o patch).
Mesmo o time "central" de um projeto, com permissão para fazer push no repositório principal, costuma trabalhar com uma granularidade mais fina de commits. Grandes unidades de trabalho são geralmente bem subdivididas entre os diversos módulos, e posteriormente subdividas em tarefas menores. O resultado é que existem mais tarefas, cada qual mais "pontual"; logo são feitos mais commits, cada um com menos código.
Já em projetos comerciais é igualmente comum que um desenvolvedor faça vários pequenos commits locais (digamos, em um branch de feature), mas antes do push para o repositório principal, é prática comum fazer um de squash desses commits, dando a impressão de um único grande commit que resolveu determinada tarefa / problema. O ponto principal aqui é que a granularidade das tarefas são maiores, e há um esforço para tornar o repositório mais "limpo".
Cada estratégia possuiu suas vantagens. Commits frequentes e pequenos representam melhor o fluxo real de desenvolvimento, porém, granularidade mais grossa e reescrita de histórico tornam a árvore de commit mais "limpa". Existem bons argumentos da escola "Faça commit rápido, faça commit sempre, nunca reescreva o histórico", bem como da escola "Mantenha seu repositório central limpo". A escolha é inteiramente sua.