O [virtualenv][1] monta um ambiente Python "virtual", armazenando todas as dependências em um diretório.
Pessoalmente, eu gosto de usar o [virtualenvwrapper][2], que é um conjunto de scripts que facilitam um pouco a mecânica de criar esses ambientes.
Os passos para montar um ambiente virtual no Ubuntu com o virtualenvwrapper são:
Instale o virtualenvwrapper:
sudo pip install virtualenvwrapper
echo source /usr/local/bin/virtualenvwrapper.sh >> ~/.bashrc
Crie um diretório onde ficarão seus ambientes virtuais:
mkdir ~/.virtualenvs
Configure a variável de ambiente WORKON_HOME do virtualenvwrapper no ~/.bashrc
:
echo 'export WORKON_HOME=$HOME/.virtualenvs' >> ~/.bashrc && . ~/.bashrc
Está pronta a configuração do virtualenvwrapper. Crie um novo ambiente virtual, com um nome fácil de digitar:
mkvirtualenv web
Esse comando vai criar um ambiente com o nome web e ativá-lo, indicando o nome do ambiente no prompt do shell -- vai ficar algo parecido com (web) [user@host] $. Você pode sair do ambiente a qualquer momento usando o comando deactivate
e voltar a trabalhar nele com o comando workon web
.
Dentro do ambiente, você pode instalar as dependências necessárias usando o pip
, que vai instalar apenas dentro do ambiente, exemplo para uma aplicação [Flask][3]:
pip install flask
Feita a instalação, você pode criar um arquivo com a lista das dependências usando:
pip freeze -l > requirements.txt
Isso vai gerar um arquivo requirements.txt com um conteúdo semelhante a:
Flask==0.10.1
Jinja2==2.7.1
MarkupSafe==0.18
Werkzeug==0.9.4
itsdangerous==0.23
E é isso! Agora, quando outro desenvolvedor quiser se certificar de estar usando as mesmas dependências que você, ele precisa criar um virtualenv também, e instalar as dependências a partir desse mesmo arquivo, usando o comando:
pip install -r requirements.txt
Leia mais:
http://pythonhelp.wordpress.com/2012/10/17/virtualenv-ambientes-virtuais-para-desenvolvimento/
[1]: http://www.virtualenv.org
[2]: http://virtualenvwrapper.readthedocs.org
[3]: http://flask.pocoo.org